sábado, 22 de outubro de 2011

O Brasil inventou a ONGG: Organização Não-Governamental Governamental


E nosso dinheiro continua indo pro ralo... Estou pensando seriamente e deixar de acompanhar assuntos políticos  pois isso tem me feito um mal tremendo. Enquanto não tomar essa decisão, a estratégia que vigora é fazer desse blog uma espécie de "arquivo" dessas safadezas. Para que fazer um arquivo? Porque a memoria das pessoas quanto a estes assuntos são sempre muito fraca. Assim, de forma proposital, relembrarei minha rede de contatos antes de eleições quem são esses bandidos que habitam o poder e querem continuar habitando. De momento, é a unica forma que tenho para lutar por tempos melhores.



Os cristãos criaram as primeiras ONGs na Roma Antiga; os brasileiros as perverteram no Brasil moderno

Já escrevi aqui uma vez: o Brasil inventou a ONGG: Organização Não-Governamental Governamental. É uma vergonha. Uma piada. A razão de ser de uma ONG é tentar despertar a consciência da sociedade para um determinado problema e convidá-la a agir  - em nome da cidadania ou de um princípio qualquer. Na raiz, tem até um quê de interessante: trata-se de uma espécie de revolta pacífica contra o poder e contra o estado.
Sabem quem criou as primeiras ONGs na história da humanidade? Os cristãos, ainda antes de Constantino, quando estavam sob severa perseguição, como demonstra Rodney Stark no livro The Rise of Christianity: a Sociologist Reconsiders History. A sua rede de assistência aos miseráveis, aos desvalidos, explica por que as epidemias, por exemplo, matavam menos os cristãos.
Entre nós, aconteceu um fenômeno perverso. Em vez de as ONGs darem de ombros para o estado pesado, lento, perdulário, gastão, ineficiente, elas estabeleceram com ele uma sociedade: arrancam dinheiro público e o usam com a mesma ineficiência do ente que, por contraste, justifica a sua existência. E, como não poderia deixar de ser, os larápios também se aproveitaram.
Ongueiro se tornou uma profissão. Pior. Misturou-se com proselitismo político. Aqui e no mundo, essas organizações se tornaram extensões da militância de esquerda - no Brasil, com raras exceções, são tentáculos do PT. Voltaremos, certamente, a este assunto. Mas uma coisa é certa: a vida de muita gente melhorou com a pletora de ONGs que anda por aí: a dos ongueiros. Sei de um famoso da área, homem que gosta de se casar muitas vezes. Ao fim de cada matrimônio, a ex-esposa da vez “herda” uma ONG. Melhor pra ele, que não precisa pagar pensão.
O Brasil é assim: safado e banal.
*
Sabem quando publiquei este texto no blog? Em 8 de julho de 2007. Combato esse método de assalto ao e do estado há pelo menos uns 15 anos. Há só uma lei razoável a ser aplicada nesse caso: ONG não pode receber dinheiro público. E pronto! Ou se abre o caminho da ladroagem.

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