quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

A terceirização do lado esquerdo do cérebro

Achei interessantíssimo o que ele diz sobre o fim das profissões lógicas e rotineiras e as alternativas para quem ainda opera dessa forma.

Os vídeos são bem curtos.. vale a pena!







quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Pare de reclamar, vá estudar e pensar uma forma de gerar valor as pessoas.

Nos últimos tempos venho me dedicado a leitura de um livro maravilhoso chamado "A Revolta de Atlas" de Ayn Rand. Embora trate de uma ficção, os conceitos nele embuidos estão presentes até hoje em algumas pessoas e consciências políticas, principalmente em países de extrema esquerda autoritária a exemplo da Venezuela de Hugo Chaves.

Não é muito fácil resumir uma historia que precisou de 3 livros para ser contada, mas tentarei.

Trata de um tempo impreciso, nos EUA, onde se instaurou no governo um sentimento de esquerda exagerado e que, através da mídia vendida e corrupta, fez o povo acreditar que os grandes talentos teriam que subsidiar a existência daqueles menos privilegiados. Dessa forma, começa uma onda de leis, decretos, manobras e maracutaias politicas para simplesmente saquear (é esse o termo correto) dos grandes industriais da época. A intervenção estatal se sobrepunha sobre qualquer iniciativa privada de erguer a economia. Atraves de decretos, salários ficam congelados, demissões não são mais permitidas, direitos de propriedade são feridos e tomados pelo estado, e as forças politicas literalmente tomam de assalto toda e qualquer construção da iniciativa privada. 

Com isso, grandes pensadores, cientistas, filósofos, músicos e industriais começam a literalmente sumir do mundo, deixando todas os seus feitos pra trás. Como era de se esperar, as empresas começam a quebrar, a arte a esmaecer e a economia começa a entrar em colapso. Com esse movimento, a incompetência daqueles filósofos de bar, que só sabem saquear com uma caneta na mão, vem a tona uma vez que eles são obrigados a se virarem sozinhos. O Atlas, titã da mitologia grega que recebeu o eterno castigo de carregar nos ombros o peso dos céus, se revoltou.

Ainda não li o final, mas o livro está cada vez melhor. Conto no próximo post.

Enfim, vigora aquele "papinho" de sempre que o dinheiro é o mal do mundo e que os mais "necessitados" precisam de uma oportunidade. A necessidade se sobrepôs ao merecimento. É como se os grandes caras, competentes e talentosos devessem desculpas ao restante da população por serem tão bons. A meritrocacia é jogada no lixo a canetadas.

Embora o livro seja uma ficção, creio definitivamente que grandes talentos e grandes empreendedores são o motor do mundo. Se um dia estes forem impedidos de brilhar em nome dos coitadinhos, certamente o mundo pararia. É como pedir para o Ronaldinho Gaúcho não jogar tanta bola senão o Dunga, que é um perna de pau, não teria oportunidade. É mais ou menos como pedir que a Paola de Oliveira não seja tão linda, pois o que será das outras mulheres. No ramo empresarial não é diferente, ou seja, é como pedir que grandes empresários, que um dia não foram grandes mas que trabalharam 20 horas por dia (ao invés de oito) e 7 dias por semana para serem, investiram seu dinheiro sem previsão de retorno, que são sempre os últimos a receber, que assumem todo prejuízo sozinho, que geram milhões de empregos, que geram muito imposto, etc, não devam se orgulhar disso e nem ganhar muito dinheiro depois disso tudo, porque senão será considerado uma alma do diabo, sem coração, que só pensa em ganhar dinheiro. Me poupe! 

Esses dias vi um outdoor que dizia o seguinte " Os empresários da informática lucram muito" - "Aumento já de 11%". Ou seja, nesse cartaz está explicito o sentimento de saqueamento que o livro quer demonstrar. Desde quando o lucro do empresário é justificativa para o aumento do salário dos caras. Novamente a máxima: "Eu quero, me dá porque eu preciso. Se eu mereço não sei, mas tu tem muito e eu quero um pouco". Eu teria vergonha disso!

Será que as pessoas nunca vão entender que as relações de trabalho são baseados no valor que cada um gera ao outro? Será que nunca entenderão que para ganhar bem devemos ser raros em algo e não somente importantes? Os professores são importantes, mas não são raros, tem um monte por ai. A faxineira da academia onde trabalho é mega importante pro estabelecimento, mas o que ela faz não é nada raro pois tem outras 300 pessoas que fazem o mesmo que ela. Em contra partida, dois caras reuniram todo conteúdo da internet para o mundo inteiro, em apenas um clique, saber o que precisa (google). Isso é raro, por isso esses dois caras são bilionários. Justo, justíssimo!

Por isso pare de reclamar, vá estudar e pensar uma forma de gerar valor as pessoas. Obviamente que não precisa ser da proporção do exemplo acima. Se seu trabalho não economiza tempo nem dinheiro das pessoas ou da empresa que tu trabalha, tu vai continuar valendo muito pouco. 

Pense nisso!

Vamos em frente, com força e honra!

sábado, 23 de outubro de 2010

Empreendedorismo de alto impacto

Puxa, achei esse artigo tão maravilhoso, assim como a maioria dos artigos de Nizan Guanaes, que tive que replicar aqui neste blog.
Saliento duas frases deste texto.

"Não consigo ver maior ação social do que gerar empregos, dar futuro a milhões. Empreendedorismo é a nova filantropia."

"Convido o leitor a espalhar a consciência de que a reengenharia de um mundo novo está nas mãos calejadas e incansáveis dos empreendedores."

Demais. Leiam que vale a pena!


Nizan Guanaes: Empreendedorismo de alto impacto

O MUNDO precisa gerar centenas de milhões de empregos, uma demanda que não pode ser atendida sem o empreendedor de alto impacto. Gente que começa numa garagem e em dez anos constrói um bicho do tamanho da Apple.
Esse espírito fundou as nações e sustenta o desenvolvimento.
Dois amigos italianos saíram de uma pequena cidade da Itália: um deles veio para o Brasil e fundou o império Matarazzo; o outro foi para os EUA e criou o Bank of America. A cidade de Alepo, na Síria, nos deu os Safras e os Slim. Esses homens não tiveram vantagens, passaram o diabo, essa cidade não tem pó de pirlimpimpim na água.
O que eles têm é visão, capacidade de trabalho, capacidade de relacionamento e uma chama interior chamada entusiasmo.
O sr. Waldemar Verdi tem mais de 90 anos e foi eleito em 2009 o Empreendedor do Ano. Como ele trabalha no mesmo prédio que eu, encontro-o todos os dias na hora do almoço. É um homem rico, tem um filho muito competente, não precisaria trabalhar, mas está lá todos os dias. Levei meu filho para vê-lo receber o prêmio. Foi emocionante. Admiro demais esses homens, a quem o dinheiro não amoleceu. Porque são mais do que empresários – são empreendedores.
Quem lidera esse movimento de empreendedorismo de alto impacto no mundo é a Endeavor.

Ela analisa em cada país que opera projetos de empreendedores, seleciona-os com rigor e depois ajuda os escolhidos a ter acesso a investidores, a “networking”, à orientação de megaempreendedores de cada país. O resultado é fantástico.
Hoje as empresas que nasceram com a Endeavor geram US$ 5,4 bilhões por ano. Em muitos países, os empreendedores Endeavor já são 1% do PIB. Em 2025, vão gerar US$ 85 bilhões por ano no mundo e milhares de empregos.

É por isso que Thomas Friedman, colunista do “Times”, diz que a Endeavor é o melhor programa antipobreza que existe. Porque o empreendedor já é uma organização não governamental. Não consigo ver maior ação social do que gerar empregos, dar futuro a milhões. Empreendedorismo é a nova filantropia.

Seria muito melhor se os bilionários americanos emprestassem empreendedores pelo mundo em vez de doarem dinheiro. É evidente que não se pode menosprezar a generosidade desses homens. Ela é digna do nosso respeito. Mas, se eles colocassem US$ 1 bilhão na Endeavor, poderiam ter impacto social maior.
Não faço parte da Endeavor, mas trabalho para ela na área de comunicação global, voluntariamente. Dar tempo é mais complicado do que dar dinheiro -e dou meu tempo com entusiasmo.
Existe um ditado que diz: “Um homem sensato se adapta ao mundo, convive com a realidade, e o homem insensato se rebela contra os fatos”. É por isso que o avanço da humanidade se deve aos homens insensatos. Ao sujeito que, sentindo frio, inventou o fogo. Ao sujeito que, se sentindo só, inventou o tambor. Ao sujeito que, para colocar processo na construção de linha de trem, inventou a administração.
Esse homem insensato é o empreendedor, e é desse espírito que, em tempos de descrença e de crise, o mundo mais precisa. O empreendedorismo de um sujeito que venceu na vida trabalhando duro de manhã, à tarde e à noite, porque teve visão, inovação, dedicação. Criou tudo isso para gerar riqueza e desenvolvimento, não para ter um palácio. Não precisa viver com culpa, como um monge, mas não precisa ofender o mundo com fausto.

Ele tem de ser uma luz, uma inspiração e um exemplo.

E, depois de trabalhar muito, sabe o que um empreendedor faz? Ele acorda, vai trabalhar cedo, mas para enriquecer outros e outros e outros, para treinar as novas gerações dentro da sua empresa, para incentivar o empreendedorismo na sociedade, para usar seu talento executivo em áreas que tanto precisam dela, como culturais e sociais. Nesse momento, o empreendedor é mais empreendedor ainda, pois é um empreendedor social.

Convido o leitor a conhecer e a apoiar o trabalho da Endeavor (www.endeavor.org.br). E a espalhar a consciência de que a reengenharia de um mundo novo está nas mãos calejadas e incansáveis dos empreendedores.
NIZAN GUANAES, publicitário e presidente do Grupo ABC.

DESPREPARO NO ATENDIMENTO – A ALMA DO NEGÓCIO FALIDO


         Já publiquei nesse blog um post sobre o despreparo de atendimento de alguns comércios e estabelecimento, mas essa semana ouvi uma historia que fiquei chocado, por isso volto ao tema.

Um amigo almoçava num restaurante com certo nome em Porto Alegre e foi quando verificou uma lesma na salada. Segundo ele era um bichinho de respeito. Chamou o garçom para relatar o acontecido e este se apressou em retirar o prato, sem pedir licença ou apresentar alguma solução.

         Esse amigo achou estranha a reação do garçom mas, como perdeu o apetite, se dirigiu ao caixa para relatar o acontecido. No caminho encontrou amigos, que sao "da casa" os quais relatou a historia. Quando chegou ao caixa, esse amigo perguntou se tinha desconto pelo ocorrido. A senhora que estava no caixa ficou meio sem saber o que fazer. Os amigos confirmaram a historia. Mesmo assim a moça cobrou integral sem ao menos pedir desculpa.

OBS: A informação chocante é que a pessoa que estava no caixa é a proprietária.

Resumo: Segundo esse meu amigo, ele ja contou essa historia para mais de 100 pessoas. Mas o pior é que muitas dessas trabalham próximo e almoçavam com freqüência neste restaurante. Tenho certeza que um pedido de desculpa e a isenção da conta desse meu amigo, que era de R$ 15, já bastavam para que a história a ser contada fosse positiva e/ou não tão negativa quanto foi. Da pra calcular o prejuízo? Acho que não, mas tenho certeza que é muito maior que R$ 15.

No mundo de hoje, onde os clientes têm cada vez mais voz, não pode acontecer isso.

Vamos em frente com força e honra!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

E essa nossa política?

O tema politica é sempre bastante polêmico. polêmico porque ou a pessoa abomina discutir, ou ela é interessada e o sentimento dogmático norteia a discussão a um ponto geralmente chamado "vamos deixar assim para não brigarmos".

Por isso, não vai ser eu que vou entrar na discussão.

Mesmo assim, queria publicar aqui algumas reflexões que tenho feito antes de votar.

- Baseio minha escolha pelo candidato/partido que prioriza politicas que me beneficie diretamente ou politicas que beneficie a maioria?

- Baseio meu voto num conceito ou na conveniência do meu candidato?

- Baseio meu voto no personagem que é o candidato ou numa ideologia que teoricamente o seu partido representa?

- Baseio meu voto no perfil de liderança do candidato ou no possível quadro que o seu partido representa para comandar?

- Baseio meu voto apenas no momento ou procuro saber da historia daquele candidato e partido?

Enfim, são algumas questões que fico me fazendo pois afinal de contas, serão estas pessoas que terão a incumbência de trazer as melhorias merecidas que todos precisamos e queremos. Fico pensando se eu precisasse contratar alguém para cuidar da minha empresa o quão criterioso eu seria. Porque não fazer o mesmo na minha escolha politica.

Para fechar, fiz um teste bem legal que ajuda a definir o candidato que pensa mais parecido com você. http://veja.abril.com.br/eleicoes/eleicoes-2010-teste-candidatos-pensa-voce.shtml

O meu deu certinho, faz o teste e veja se o seu também bate.

sábado, 4 de setembro de 2010

ALGO QUE AS ESCOLAS NÃO ENSINAM - Bill Gates

OBS: Recebi um esclarecimento (comentários) abaixo dizendo que o conteúdo dessa estória não é originária de Bill Gates, e sim de Charles J. Sykes. Como não sei qual a versão correta, e também não vou me prestar a procurar, deixo aqui esse pequena observação.


Aqui estão alguns conselhos que Bill Gates recentemente ditou numa conferência em uma escola secundária sobre 11 regras que os estudantes não aprenderiam na escola.

Ele fala sobre como a "política educacional de vida fácil para as crianças" têm criado uma geração sem conceito da realidade, e como esta política têm levado as pessoas a falharem em suas vidas posteriores à escola.

Muito conciso, todos esperavam que ele fosse fazer um discurso de uma hora ou mais... Bill Gates falou por menos de 5 minutos, foi aplaudido por mais de 10 minutos sem parar, agradeceu e foi embora em seu helicóptero...


Regra 1
A vida não é fácil, acostume-se com isso.

Regra 2
O mundo não está preocupado com a sua auto-estima.
O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de sentir-se bem com você mesmo.

Regra 3
Você não ganhará R$ 20.000 por mês assim que sair da escola.
Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.

Regra 4
Se você acha seu professor rude, espere até ter um Chefe. Ele não terá pena de você.

Regra 5
Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social.
Seus avós têm uma palavra diferente para isso: eles chamam de oportunidade.

Regra 6
Se você fracassar, não é culpa de seus pais.
Então não lamente seus erros, aprenda com eles.

Regra 7
Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são "ridículos".
Então antes de salvar o planeta para a próxima geração, querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto.

Regra 8
Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim.
Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar.
Isto não se parece com absolutamente  NADA na vida real.
Se pisar na bola, está despedido... RUA !!!
Faça certo da primeira vez!

Regra 9 
A vida não é dividida em semestres.
Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.

Regra 10
Televisão NÃO é vida real.
Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a boite e ir trabalhar.

Regra 11
Seja legal com os C.D.Fs - aqueles estudantes que os demais julgam que são uns babacas. Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar PARA um deles.

sábado, 28 de agosto de 2010

Experiência? Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?

Recebi esta história e resolvi reproduzi-la aqui. Achei brilhante. O texto fala por si só!
Vamos em frente, com força e honra! Thiago



No processo de seleção da Volkswagen do Brasil, os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta: 'Você tem experiência?'


A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso, e com certeza ele será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia e acima de tudo por sua alma.

Redação Vencedora:

Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar.
Já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto.
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo.
Já confundi sentimentos.
Ja peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro.
Já me cortei fazendo a barba apressado.
Já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que eram as mais difíceis de esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas.
Já subi em árvore pra roubar fruta.
Já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas.
Já escrevi no muro da escola.
Já chorei sentado no chão do banheiro.
Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando.
Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado.
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar.
Já bebi uísque até sentir dormente os meus lábios.
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso.
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua.
Já gritei de felicidade.
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.

Foram tantas coisas feitas...

Tantos momentos fotografados pelas lentes da emoção e guardados num baú, chamado coração.
E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: 'Qual sua experiência?' Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência... experiência... Será que ser 'plantador de sorrisos' é uma boa experiência? Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos! Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta: Experiência? Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?

Silvio Calazans - (Publicado no jornal interno do RH - Volkswagen do Brasil - nome do candidato não mencionado)

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Eu QUERIA gastar, mas os vendedores NÃO deixaram!

Nos últimos tempos tive algumas experiências mal sucedidas de consumo que gostaria de aqui relatar. Foram todas mal sucedidas em detrimento do PÉSSIMO TREINAMENTO dos funcionários ou de um PROCEDIMENTO ENGESSADO imposto pela empresa.


Fiquei realmente preocupado pois me fez pensar se minha empresa e meus funcionários não estão agindo da mesma forma. Imagino que não, mas ficarei cada vez mais atento!

História preocupante Nº1:

            Estava interessado em comprar uma calça jeans e um sapatênis. Encontrei um destes sapatos nas Lojas Riachuelo. Como eu estava de abrigo gostaria de experimentá-los estes dois itens em conjunto. Estava querendo ver como ficaria o tênis com a calça jeans, pois afinal de contas, era assim que eu usaria. 

            Fui surpreendido pela vendedora dizendo que eu só poderia entrar no provador com a calça, pois o sapatênis teria que ser experimentado nos bancos espalhados pela loja. Insisti que eu gostaria de experimentar os dois, pois a compra de um dependeria do outro. Fui novamente impedido! Pedi então para chamar a gerente. Quando esta chegou, advinha o que ela me disse? A mesma frase, sem tirar nem por, que a vendedora me disse.

            Fiquei irritado, pois eu esperava no mínimo uma breve explicação para tal procedimento. Sei lá, algo como: os índices de extravios aumentam quando se faz assim; ou, os controles da loja não permitem por isso ou aquilo; ou ainda, a roupas são aqui e os sapatos lá por causa tal e tal; etc; etc. Algo que pudesse me fazer entender o porque de eu não poder experimentar as duas peças juntas. No fim, relatei que acabaria não comprando nem o sapatênis, nem a calça e estas pessoas simplesmente disseram: Tá!

História preocupante Nº2:
            Estes dias fui pedir para manipular um remédio. Como era no shopping e a manipulação duraria em torno de 1 hora, disse a atendente que ficaria pelo shopping e retornaria para buscar a encomenda. Esta foi logo se adiantando para me passar o preço. Disse a ela que eu pagaria na volta e, para minha surpresa, ela me relatou que eu não poderia. Argumentei que eu já voltaria para pagar e retirar o produto. Não foi suficiente!

            Neste instante, lembrei que eu já havia feito pedidos por telefone.

Então perguntei a ela: Vocês aceitam pedido por telefone?

Ela me disse: - Sim.

Disse: E se eu pedir por telefone, pago só na retirada?

Resposta: Sim.

            Na mesma hora peguei meu celular e liguei para ela. Ela atendeu na minha frente e por telefone disse a ela o quanto isso tudo era ridículo e que nunca mais voltaria nessa loja.
RESUMO: Não consumi em nenhuma das duas situações e agora estou aqui falando mal das lojas Riachuelo e desta Farmácia (não lembro o nome, pena!). Faltou:
  • ü  ORIENTAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS PARA RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DOS CLIENTES;
  • ü  TREINAMENTO;
  • ü  FLEXIBILIZAÇÃO NO PROCEDIMENTO.

            
Enfim, quantos casos semelhantes a estes não acontecem todos os dias nos mais diversos tipos de negócios. Mais do que nunca, onde a concorrência é feroz e está espalhada em todos os cantos, nenhuma empresa pode hoje se dar ao luxo de perder cliente.

Vamos em frente com força e honra!



quinta-feira, 29 de julho de 2010

Teima filho, é só teimar! Lula o filho do Brasil


Essa semana vi o filme sobre a historia de Lula, chamado Lula o filho do Brasil. Percebi que é mais uma historia de sucesso contada. 

Particularmente fiquei muito emocionado, pois admiro demais pessoas vencedoras. E parece que quanto mais adversidade, maior é a admiraçäo.

Gostaria de chamar a atenção para o sábio e poderoso conselho da mae de Lula. 
Ela dizia: teima filho, é so teimar que dá! 

Essa mulher nordestina, pobre e com nenhuma escolaridade conhece, melhor do que muita gente por ai que se "acha" , o caminho do sucesso. Em outras palavras, a ordem era "seja disciplinado e risiliente na luta por seus sonhos que eles certamente acontecerão". 

Quem de nós insistiria no nosso sonho (no caso de Lula - ser presidente) depois de tantas "derrotas" (Lula perdeu 3 eleicoes antes de se tornar presidente da republica). Ja falei nesse blog tanto sobre risiliencia (http://migre.me/10NY4) quanto sobre derrotas (http://migre.me/10NWy). Vendo o filme sobre a historia de Lula percebi quanto estes dois temas sao realmente importantes.

Depois do filme, passei a admirar Lula ainda mais... O cara era muito pobre, sofria malstratos do pai, perdeu a mulher e o filho, foi preso e ainda assim persistiu nos seus sonhos. 

Seja você eleitor do DEM ou do Psol, Lula definitivamente é digno de admiração. 

Segundo Charlie Brown Jr diz em uma de suas musicas:
O impossivel é uma questao de opiniao.. Isso só os loucos sabem..

Vamos em frente com força e honra!

terça-feira, 6 de julho de 2010

Cinco passos para aumentar seu bem-estar





Recomendo o site Felicidade Interna Bruta. Nele têm conteúdos muito interessantes. Lá encontrei o artigo que segue. Vale a pena! 




A nef (new economics foundation), organização independente no Reino Unido, voltada para a qualidade de vida da população, foi encarregada pelo governo britânico de examinar o trabalho de mais de 400 cientistas de todo o mundo, em 2008. O objetivo da iniciativa, batizada de Projeto Foresight sobre Capital Mental e Bem-Estar, foi identificar um conjunto de ações que pudessem melhorar o bem-estar da população e nortear políticas públicas.
Com base nos resultados dos trabalhos, reproduzimos aqui cinco passos propostos pela nef. São pequenos exemplos de como não só os indivíduos, mas os governantes podem direcionar esforços para melhorar o bem-estar futuro da população, a partir de intervenções políticas. Por seu foco abrangente, as ações, planejadas inicialmente para o Reino Unido, têm aplicação mundial.


1) Relacione-se
As relações sociais são fundamentais para o nosso bem-estar. Estudos constataram que o bem-estar das pessoas aumenta quando seus objetivos de vida estão vinculados a família, amigos, vida social e política. Por outro lado, diminui quando associado a sucesso na carreira e ganhos materiais. Governos podem pensar em formas de incentivar os cidadãos a passar mais tempo com a família e com os amigos do que no trabalho. Por exemplo, com uma política de emprego que promova o trabalho flexível e diminua os deslocamentos, paralelamente a ações destinadas a fortalecer o envolvimento na sociedade local. Isso permitiria que as pessoas passassem mais tempo em casa e em suas comunidades de forma a construir relacionamentos cooperativos e duradouros.


2) Exercite-se
Pesquisas sugerem que fazer exercício melhora o humor e afasta a depressão e a ansiedade. Ser ativo também desenvolve as habilidades motoras das crianças e protege contra o declínio da capacidade cognitiva nos idosos. No entanto, pela primeira vez na história, a maioria da população mundial vive em áreas urbanas. Pelo desenho das cidades e pela política de transportes, os governos influenciam a maneira como circulamos na vizinhança e nos bairros. Para melhorar o bem-estar da população, a abertura de parques e áreas verdes incentivaria o exercício e o lazer. Priorizar as caminhadas e o uso da bicicleta em detrimento do automóvel é outra boa prática.


3) Fique ligado
Pesquisa feita nos Estados Unidos mostrou que a consciência de sensações, pensamentos e sentimentos pode melhorar tanto o conhecimento que temos sobre nós mesmos como o nosso bem-estar durante vários anos. Entretanto, no século XXI, o fluxo incessante de mensagens publicitárias de produtos e serviços deixa pouca oportunidade para saborearmos e refletirmos sobre as nossas experiências. Uma política que contemple ações de sensibilização emocional e educação para lidar com a mídia pode capacitar os indivíduos para navegar à sua maneira pela estrada da informação, preservando o seu bem-estar. A regulamentação de espaços livres de publicidade poderiam melhorar os índices de bem-estar.


4) Continue aprendendo
Aprender estimula a interação social, aumenta a auto-estima e nossa percepção de valor. Pessoas com um comportamento dirigido por objetivos pessoais para alcançar algo novo são capazes de aumentar a satisfação com a vida. Embora muitas vezes as políticas de ensino priorizem os primeiros anos de vida da pessoa, pesquisas psicológicas sugerem que esse é um aspecto importante para todas as faixas etárias. Portanto, políticas que estimulem o aprendizado, mesmo nos idosos, permitem que as pessoas desenvolvam novas competências, fortaleçam as redes sociais e se sintam mais preparadas para enfrentar os desafios da vida.


5) Seja generoso
Estudos em neurociência têm demonstrado que um comportamento cooperativo ativa áreas de recompensa do cérebro. Ou seja, ajudar uns aos outros dá prazer. Indivíduos que participam ativamente da vida de suas comunidades relataram maior bem-estar. E mais: sua ajuda e seus gestos tiveram a capacidade de repercutir positivamente entre as pessoas, gerando um círculo virtuoso. Pesquisa feita pela nef mostra que a troca mútua – o dar e receber – é a maneira mais simples e determinante de construir uma relação de confiança entre as pessoas e criar relacionamentos saudáveis. Sendo assim, os governantes poderiam investir mais numa política econômica que privilegie a vida em família e em comunidade.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

SER, FAZER e TER - Nunca ao contrário.

Os livros de auto-ajuda e publicações e afins falam muito desta tríade se é que se pode assim chamar. Autores deste segmento desenvolvem inúmeros argumentos para defender a idéia de que o fundamental é você se preocupar primeiro em SER antes de pensar em TER. Em minha opinião isso faz muito sentido nessa sociedade de aparências em que vivemos. Vivemos em uma era onde muitas pessoas são respeitadas por suas posses materiais e não por aquilo que produzem ou fazem. As pessoas hoje em dia prezam muito pelo seu status. Procuram em demasia aquilo que é de "grife" e muitas vezes se tornam vazias.


Ha uma frase que eu acho muito interessante que diz o seguinte: Status é comprar coisas que você não gosta, com um dinheiro que você não tem, para mostrar para uma pessoa que você nem conhece direito um ser que você não é.



Mas também há o outro lado. Aqueles que prezam apenas pelo SER e esquecem-se da importância de botar para FAZER e TER algo mais (melhor reconhecimento, bens materiais, etc) também estão estrategicamente enganados.

Lembro que certa vez estava saindo da faculdade onde eu fazia meu mestrado apos uma banca de doutorado onde o nível de discussão tinha sido maravilhoso. Na ocasião tinha um professor da banca que eu achei genial. Ao chegar ao estacionamento o vi entrando num carro velho, velho mesmo. Perece que todo aquele endeusamento que criei em minha cabeça foi pro espaço na hora. Na minha cabeça, pessoas interessantes e inteligentes deveriam ganhar bem, morar na casa e andar no carro que quisessem. Não parecia ser o caso!

Por isso, hoje tenho uma filosofia bem simples quanto ao tema. Tente fazer a diferença, seja lá onde você estiver. Mas preste atenção nas possibilidades de crescimento. Crescimento em termos de carreira e grana. Você pode ser o melhor professor da escola, mas vai ganhar igualzinho ao pior se não fizer nada diferente. Diferente pode ser um monte de coisa, como criar um método de ensino novo, escrever um livro, montar seu próprio curso, etc, etc, etc. Certamente a conseqüência disso será um SER respeitável, que FAZ a diferença e por isso TEM aquilo que maioria não tem.

Vamo que vamo com força e honra!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

O porteiro do puteiro. História de um empreendedor

Não havia no povoado pior ofício do que 'porteiro do prostíbulo'. Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem? O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício.


Um dia, entrou como gerente do puteiro um jovem cheio de ideias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento. Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções.


Ao porteiro disse:
- A partir de hoje, o senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços.
- Eu adoraria fazer isso, senhor. - Balbuciou - Mas eu não sei ler nem escrever!
- Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.
- Mas senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa.
- Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo senhor. Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte.


Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora. O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer? Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho. Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego. Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado. Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa.
Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra. E assim o fez.
No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:
- Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar.
- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar ... já que..
- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.
- Se é assim, está bom. Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:
- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?
- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens mais próxima está a dois dias de viagem sobre a mula.
- Façamos um trato - disse o vizinho. Eu pagarei os dias de ida e volta mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece?
Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias.... aceitou. Voltou a montar na sua mula e viajou. No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua casa.
- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo. Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras. Que lhe parece?
O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora.
E nosso amigo guardou as palavras que escutara: 'não disponho de tempo para viajar para fazer compras'. Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas. Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido. De fato, poderia economizar algum tempo em viagens. A notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viagem, faziam encomendas. Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes.
Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira loja de ferragens do povoado. Todos estavam contentes e compravam dele. Já não viajava, os fabricantes lhe enviavam seus pedidos. Ele era um bom cliente.
Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, a ter de gastar dias em viagens. Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos. E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc. E após foram os pregos e os parafusos... Em poucos anos, nosso amigo se transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas.
Um dia decidiu doar uma escola ao povoado. Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício. No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e lhe disse:
- É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do livro de atas desta nova escola.
- A honra seria minha - disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto.
- O Senhor?!?! - Disse o prefeito sem acreditar. O senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado. Eu pergunto:
- O que teria sido do senhor se soubesse ler e escrever?
- Isso eu posso responder. Disse o homem com calma.
- Se eu soubesse ler e escrever... ainda seria o PORTEIRO DO PUTEIRO!!!


*Geralmente as mudanças são vistas como adversidades. As adversidades podem ser bênçãos.
*As crises estão cheias de oportunidades.
*Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas.
*Lembre-se da sabedoria da água:'A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna'.
*Que a sua vida seja cheia de vitórias, não importa se são grandes ou pequenas, o importante é comemorar cada uma delas.
*Quando você quiser saber o seu valor, procure pessoas capazes de entender seus medos e fracassos e,acima de tudo, reconhecer suas virtudes.


quinta-feira, 20 de maio de 2010

Dunga e sua estratégia coerente!

Há alguns dias atrás Dunga divulgou sua lista de convocados. 23 jogadores que representarão um pais de 200 milhões de habitantes num dos eventos esportivos mais importantes do mundo. Descrevo isso, pois esses números geram ima idéia da pressão que é fazer estas escolhas.

Pois bem, ele foi coerente com aquilo que ele se comprometeu desde o primeiro dia que assumiu. Foi coerente com sua estratégia. E qual era sua estratégia? Levar 100% de jogadores que valorizam jogar pela seleção e que fazem de tudo para estar lá. Segundo ele Dunga, selecionou aqueles com postura de campeão comprometidos com a equipe. Acho que sobre essa ótica Dunga acertou! Sobre a coerência de suas escolhas, não tenho a menor dúvida que estão alinhadas a sua estratégia inicial.

Dito tudo isso, quero falar brevemente qual seria a MINHA estratégia em seu lugar.

Ao invés de 100% de jogadores que dão e sangue e tal, reservaria 80% para estes jogadores. Realmenete estes caras que comem a grama e só param de correr quando o árbrito apita são fundamentais, essenciais. Mas 20% eu deixaria de “cota” para os craques. Por um motivo simples, o Brasil tem muito deles. Aliás, isso é motivo de inveja ao mundo todo e nosso treinador, que tem estes craques a sua disposição, não os utilizam. Porque será? Não quer ser questionado sobre suas decisões? É autoritário demais para conviver com quem diverge de suas opiniões?

Olhando a lista de jogadores, acho sim que temos grandes chances de sermos novamente campeões do mundo, mas certamente veremos jogos burocráticos. Aqueles jogos ganhos de meio a zero. Olhando esta lista, vejo que se em determinado jogo as coisas na estiverem dando certo, indo como o treinador gostaria, não teremos nenhum “grande craque” para resolver a coisa pela gente. Dunga abriu mão 100% daquela resolução individual eventual em detrimento do coletivo. Repito: E quando o coletivo não for bem, quem resolve? Grafite? Josué?

Parece que Dunga aderiu a campanha da RBS TV. Craque Não, Craque Nem Pensar.

Enfim, torcemos então para não sentirmos falta da genialidade de Ronaldinho Gaucho, Adriano, Neymar, Ganso, etc.!

Sorte ao Dunga e aos seus 23 soldados!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Um olhar de sucesso sobre derrotas e fracassos


Ouvi certa vez que feliz é aquele que já teve fracassos na vida. Eles ensinam demais!

Concordo com esta frase!

Acho que tudo depende do olhar que você imprimiu nas coisas. A velha estória dos diferentes óculos que podemos colocar para enxergar as mesmas coisas. Por isso concordo com esta frase! 

Feliz aquele que fracassou e tem agora uma oportunidade de recomeçar melhor do que da primeira vez. Feliz aquele que entende que uma derrota eventual é apenas um aprendizado para se aprimorar. Aprende-se muito mais errando do que acertando. Feliz aquele ainda que possa ter estas situações enquanto jovens para ter tempo de dar a volta por cima. Talvez por isso, por uma questão de tempo e fracasso, que as pessoas deveriam empreender mais. Cair mais e levantar melhor e melhor. E quanto antes melhor. Li certa uma vez uma frase que dizia. Pedras no caminho? Junto todas para construir meu castelo. Essa frase tem tudo a ver com a bagagem que se adquiri arriscando, errando e acertando, buscando cada vez melhor..

Certa vez ouvi uma historia que o treinador de certa seleção esportiva, as vésperas das olimpíadas, e indeciso sobre quem selecionar, leva-os todos aqueles atletas com possibilidades a uma floresta fechada, no auge do inverno, e lhe propôs atividades cujo sucesso demandaria quase nenhuma habilidade especifica, mas sim superar o frio, à noite, a falta de sono para poder chegar ao destino acordado! Na realidade, todos aqueles sabiam praticar o esporte muito bem. Então o que este treinador estava querendo saber? Uma coisa chamada resiliencia. A capacidade daqueles atletas em se superar, agüentar condições adversas, suportar pressão, controlar os nervos, etc.! Enfim, aqueles que desistissem no meio do caminho não seriam selecionados! Achei ótima essa historia na medida em que mostra que pessoas bem sucedidas não têm muito com ver com suas habilidades técnicas ou sua formação, e sim com a capacidade de seguir em frente mesmo quando os ventos não são favoráveis..

Falei em muitas estórias pois AINDA não posso usar meu exemplo (mesmo o blog sendo meu - risos), mas em breve espero poder!

Espero ter contribuindo. 

Vamos em frente com força e honra!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

A eficiência da propaganda boca-boca

No blog do empreendedor, mais um exemplo que para empreender não é necessário grandes pesquisas e plano de negócios. Sou muito adepto de tentar entender via pesquisa de mercado o que seu possível consumidor está querendo. Sou também adepto a realizar um plano de negócios para buscar a fundo informações sobre sua empresa, seus concorrentes, seu ponto de venda, etc. Mas acho que essas ferramentas não podem atrapalhar a realização de novos negócios..
Aliás, li certa vez que Henry Ford falou que se tivesse perguntado aos seus clientes o que eles queriam, teria feito uma carroça melhor ao inves do Ford T.
Por isso, embora super importante, cuidado com o excesso de uso dessas tecnologias administrativas.

Vamo que vamo!

Papo de Empreendedor


A eficiência da propaganda boca-a-boca

Posted: 27 Apr 2010 11:01 AM PDT

pastel

Semana passada, uma amiga me contou que o melhor pastel de feira da cidade não era feito exatamente em uma feira livre, mas na esquina da rua onde fica a escola que nossos filhos estudaram.

Como ela adora superlativos, decidi no sábado à tarde conferir de perto. E não é que o sujeito transformou a entrada da garagem em uma grande banca e ostenta uma faixa de agradecimento à fiel clientela que o elegeu o melhor pastel de feira de São Paulo. O preço e a fartura dos recheios contribuíram muito para a escolha. Independentemente do sabor, cada pastel custa R$ 2,50. Atrás da bancada de madeira, forrada com plástico, no mínimo seis funcionárias se revezam na elaboração e fritura dos pastéis, cujos pedidos são anunciados a altos brados e numa rapidez assustadora. Há fila para tudo: para pedir, para pagar, para comer, para disputar os poucos lugares para sentar. Eu demorei pelo menos dez minutos para conseguir pedir um pastel de palmito com camarão. Mas, ninguém desanima. A banca é um sucesso.

Na verdade, se antes de abrir a banca o empreendedor fizesse um estudo do ponto, com certeza desistiria de abrir um negócio ali. Com exceção das crianças e adolescentes que frequentam a escola em dois períodos, não há mais movimento. Os estabelecimentos comerciais são raros na rua, que funciona como corredor de ônibus. Nem por isso, a pastelaria improvizada assiste a uma queda de movimento nos fins de semana. Uma prova de que um bom produto com uma eficiente propaganda boca-a-boca é capaz de transformar um ponto considerado morto em um endereço bastante lucrativo. Fica o exemplo.