domingo, 6 de novembro de 2011

Quem ajuda mais o Brasil, o Thiago independente (empresário) ou o Thiago estado-dependente (concurseiro)?


Nossa! A historinha abaixo é de lavar a alma. Tenho me sentido essa galinha já faz algum tempo. Minha esposa diz que estou "revoltado" com o sistema. Sempre respondo: Sim, estou mesmo! Porque? Porque a fábula abaixo se traduz na mais pura realidade do empreendedor.

A história finaliza assim: Mas os vizinhos sempre se perguntavam por que a galinha nunca mais fez um pão"

Fico pensando: 
- E se, nós empreendedores, desistirmos de "fazer o pão"?
- E se largássemos tudo? 
- E se fossemos todos fazer um concurso público (iriamos ganhar mais e trabalhar menos)?
- E no meu caso específico, como ficariam os 20 empregos que minha empresa gera? 
- E o caminhão de dinheiro que minha empresa paga de imposto? 
- Quem será que ajuda mais o Brasil, o Thiago empresário ou o Thiago concurseiro? 
- Quem ajuda mais o Brasil, o Thiago independente (empresário) ou o Thiago estado-dependente (funcionário público)? 
- Porque ainda assim nossa cultura favorece muito mais o caminho do concurso do que do empreendedorismo?

Continuarei na luta, porque não sou de esmaecer, mas continuarei "gritando" por aqui, vai que as pessoas abram os olhos...

ESCRITO POR VLADIMIR LENIN (Vanguarda popular)
Nota do Coletivo Editorial: esta é uma fábula atribuída a Ronald Reagan, aquele reacionário empedernido. Foi encontrada durante uma rigorosa fiscalização ideológica nas escolinhas revolucionárias do MST. O “professor” (lacaio infiltrado do imperialismo) portador desta infâmia, que nada merece além de ser fuzilado, foi preso e deportado para Cuba, aonde cumprirá 30 anos de trabalhos forçados.

A arte de corromper a mente das crianças ou: A fábula da galinha porca capitalista

Uma galinha achou alguns grãos de trigo e disse aos vizinhos:

- Se plantarmos este trigo, teremos pão para comer. Alguém me quer ajudar a plantá-lo?
- Eu não! - disse a vaca.
- Nem eu, tenho mais que fazer! - emendou o pato.
- Eu também não - retorquiu o porco.
- Eu muito menos - completou o bode.
- Então, eu mesma planto - disse a galinha.

E assim o fez. O trigo cresceu alto e amadureceu, com grãos dourados.

- Quem vai me ajudar a colher o trigo? - quis saber a galinha.
- Eu não - disse o pato.
- Não faz parte das minhas funções - disse o porco.
- Não, depois de tantos anos de serviço - exclamou a vaca.
- Eu me arriscaria a perder o seguro-desemprego - disse o bode.
- Então, eu mesma colho - disse a galinha, e colheu o trigo, ela própria.
Finalmente, chegara a hora de preparar o pão.

- Quem me vai ajudar a cozer o pão? - indagou a galinha.
- Eu fugi da escola e nunca aprendi a fazer pão - disse o porco.
- Eu não posso por em risco meu auxílio-doença - continuou o pato.
- Caso só eu ajude, é discriminação - resmungou o bode.
- Só se me pagarem hora extra - exclamou a vaca.
- Então, eu mesma faço - exclamou a pequena galinha. Ela assou cinco pães, e pôs todos numa cesta para que os vizinhos pudessem ver.

De repente, todo mundo queria pão, e exigiu um pedaço. A galinha simplesmente disse:

- Não! Vou comer os cinco pães sozinha.
- Lucros excessivos, sua agiota burguesa! - gritou a vaca.
- Sanguessuga capitalista! - exclamou o pato.
- Eu exijo direitos iguais! - bradou o bode.
O porco grunhiu: - A Paz, o Pão e a Educação são para todos! Direitos do Povo!

Pintaram faixas e cartazes dizendo “Injustiça Social” e marcharam em protesto contra a galinha, gritando palavras de ordem: “Fascista”, “O pão é nosso!”, “País rico é país com pães para todos!”, “Exijo a minha cota de pães!”, “Morte aos padeiros que lucram com a fome!”.
Chamado um fiscal do governo, disse à pobre galinha: 

- Você, galinha, não pode ser assim tão egoísta. Você ganhou pão a mais, tem de pagar muito imposto.
- Mas dona Raposa, eu ganhei esse pão com meu próprio trabalho e suor - defendeu-se a galinha. Os outros não quiseram trabalhar! - retorquiu sentida.
- Exatamente - disse o funcionário do governo - essa é a vantagem da livre iniciativa. Qualquer pessoa, numa empresa, pode ganhar o que quiser. Pode trabalhar ou não trabalhar. Mas, de acordo com a nossa moderna legislação, a mais avançada do Mundo, os trabalhadores mais produtivos têm que dividir o produto do trabalho com os que não fazem nada. Além disso, existe a mais-valia, o Imposto de Renda, o IPTU, o IPVA, o IPI, o ICMS, o mensalão, as Organizações NÃO Governamentais que vivem às custas de dinheiro público, etc., etc., que têm de ser pagos para garantir a nossa Saúde, a nossa Educação e a nossa Justiça! Todas elas as melhores do Mundo!

E todos viveram felizes para sempre, inclusive a pequena galinha, que sorriu e cacarejou: "eu estou grata", "eu estou grata".

Mas os vizinhos sempre se perguntavam por que a galinha nunca mais fez um pão.

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