domingo, 18 de setembro de 2011

As regulamentações e o senso da realidade


por  - Instituto Ludwig von Mises - Brasil ("IMB")

Por mais de 100 anos, a esquerda sempre disse que suas regulamentações teriam o efeito de aumentar a eficiência, poupar dinheiro, criar empregos e todo o resto. 

No caso da legislação do "ar limpo", a ideia é que ela irá criar "empregos verdes", melhorar todo o ambiente -- de modo que os indivíduos viverão mais felizes --, aprimorar o uso dos recursos, acabar com a exploração dos trabalhadores e inúmeras outras benesses. 

É por isso que a Nova Esquerda sempre considerou que gastos governamentais são na verdade "investimentos", que regulamentações são na verdade "padrões de qualidade", e que impostos são "contribuições." 

A ilusão que essas pessoas tentam urdir é a ideia de que as intervenções governamentais sobre a economia irão na realidade melhorar a vida de todos. (Eu poderia acrescentar que, não obstante a retórica, a direita não é nada melhor na prática.)

A questão é que tais afirmações são evidentemente falsas por uma variedade de razões: proprietários sabem melhor do que burocratas como alocar seus recursos; consumidores podem sozinhos cuidar de seus próprios interesses; empreendedores precisam de liberdade e oportunidade para poder criar e produzir; e o sistema de preços é o garantidor supremo da eficiência. 

O governo, por sua vez, não possui recursos próprios; tudo o que ele tem, ele confiscou da sociedade. Mais ainda: ele não tem como saber a maneira correta de gerenciar a sociedade. Tal conhecimento está disperso pelos indivíduos da sociedade, de modo que são eles, e apenas eles, que devem se gerenciar a si próprios. O governo é apenas uma instituição essencialmente ignorante e obtusa.

Leia o artigo na íntegra aqui

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