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Mostrando postagens de agosto, 2011

Até Marx sabia que, sem riqueza criada, não há riqueza para redistribuir

Nossa, fazia tempo que eu não lia algo tão esclarecedor. Destaco três passagens do texto para quem chegou aqui e não quer ler o texto todo: Não vale a pena repetir o óbvio: um sistema fiscal justo é aquele em que quem tem mais contribui com mais. Mas é também um sistema que não demoniza a riqueza e aqueles que a criam . Exceto se o modelo de sociedade ideal estiver em Cuba ou na Coreia do Norte, onde os únicos recursos são a fome e a violência. Até Marx , que não era propriamente um capitalista (Engels fazia esse serviço por ele), sabia que, sem riqueza criada, não há riqueza para redistribuir. Nem riqueza, nem investimento, nem emprego. Os ricos que paguem a crise? Erro. Em Estados balofos e sem incentivo para reformarem seus modos de vida, são os pobres que acabarão por pagar. A fogueira das vaidades JOÃO PEREIRA COUTINHO, Folha de SP (Via Blog de Rodrigo Constatino ) Os ricos que paguem a crise? Erro. Em Estados balofos são os pobres que acabarão por pagar A fogu...

Uma boa noticia para o Brasil

Aperto no gasto para baixar juro União pretende segurar novas despesas em R$ 10 bilhões para pressionar BC e tentar segurar inflação no caso de retração externa Diante da possibilidade de recessão nos EUA e na Europa, o governo decidiu aproveitar o aumento da arrecadação no ano para prometer uma meta de gastos mais apertada. A estratégia é segurar R$ 10 bilhões extras que deverão entrar nos cofres do Tesouro. Abrir espaço para o Banco Central (BC) reduzir os juros básicos da economia é a finalidade da medida. Na avaliação do governo, a redução do juro seria a principal ferramenta de estímulo à atividade econômica em caso de retração no Exterior. Países importadores poderiam comprar menos do Brasil, o que acabaria prejudicando a indústria nacional. A medida chega um dia antes de o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central iniciar a tradicional reunião para definir o futuro da taxa básica de juro, atualmente em 12,5% ao ano. Segundo economistas, a Selic deverá ser mant...

O reino do faz de conta

O reino do faz de conta 27 de agosto de 2011 Nelson Motta - Convidado Não chamar as coisas pelos seus nomes – principalmente quando são desagradáveis, ilegais ou imorais -, mas por doces eufemismos, é uma das características mais marcantes do estilo brasileiro. Já começa no nosso célebre jeitinho – o nome que damos a transgressões da lei e das normas para levar vantagem em tudo. De gratuito, o horário eleitoral não tem nada: as emissoras recebem créditos fiscais por suas perdas de receita comercial e são os contribuintes que pagam pela boca livre dos partidos, num milionário financiamento público das campanhas. Contribuinte já é um eufemismo que sugere ser facultativo e voluntário o pagamento obrigatório de impostos. Em inglês, os que pagam a conta são chamados literalmente de “pagadores de impostos”. “Prestar contas do mandato” significa que o parlamentar gastou verba oficial para se promover com seu eleitorado. As chantagens, achaques e acertos dos políticos com o gove...

A sociedade civil gaúcha não tem voz. Não discute, não faz manifestação pública, não protesta nas redes sociais.

Esse é o tipo de artigo que deve ser registrado. Grifo as partes contundentes. Fonte: ZH 28.08.2011 Mania de conflito empaca o Rio Grande Moldado por uma cultura que valoriza o conflito e enredado na polarização ideológica e na força do corporativismo, o Rio Grande do Sul está ficando para trás, na comparação com outras unidades da federação, pela incapacidade gaúcha de criar consenso em torno de reformas e projetos fundamentais, um fenômeno que há décadas gera frustração entre os governantes que tentaram modernizar o Estado. Bombachas e vestidos de prenda vão se espalhar pelas ruas, dentro de alguns dias, para as comemorações da Semana Farroupilha, um momento no qual a população gaúcha se irmana em torno de uma causa comum, a reverência ao 20 de Setembro e aos cultuados valores que, celebra o Hino Rio-grandense, devem servir de modelo a toda Terra. Origem desse orgulho e dessa união, a Revolução Farroupilha carrega também, no ventre, a marca da nossa desunião, da disc...

O gosto do pecado

DAVID COIMBRA Simplesmente demais! Há quem diga que alemães, ingleses e japoneses, povos mais adiantados, não ligam mais para isso de infidelidade. Um inglês moderno, se você deseja a esposa dele e ela deseja você, ele suspira com resignação e, logo depois, dá de ombros: – No problem, baby. E lá vão você e a esposa do inglês para a alcova. Sabe como se chama isso? Ci-vi-li-za-ção. Porque, na essência, o ato em si não é errado. Quer dizer: o fato de uma mulher se repoltrear e se refocilar e até espadanar com um homem, qualquer homem, não prejudica nenhuma outra pessoa. É uma atividade que só diz respeito aos dois envolvidos. A infidelidade só causa dano se assim for convencionado. Por exemplo: a convenção, aqui no Brasil, é de que um homem com duas mulheres é um safado. Bem, nos países muçulmanos um homem pode ter até quatro, desde que as sustente, o que deve dar uma imensa conta de supermercado. Convenções, pois. O pecado, nesse caso, é relativo. Até porqu...

A doença da educação brasileira é ideológica

Saiu um estudo com dados catastróficos sobre a  educação brasileira . Apenas metade dos estudantes tem atingido aquilo que é esperado. Ou seja, 50% dos escolares não sabem ler, redigir ou fazer contas direito. O problema nesse caso são vários, mas tendo a concordar com artigo abaixo que a ideologia esquerdista (escola ciclada, demonização ao mérito,etc) realmente é um entrave. Já falei disso por aqui outras vezes em artigos como A Tal da Meritrocacia ... Vale a pena a leitura! A doença da educação brasileira é ideológica. E seu nome é “petismo” de  Reinaldo Azevedo No post das 16h13, há um retrato do ensino no Brasil, revelado pela Prova ABC. É uma vergonha! Digam o que disserem, acreditem: não chegamos a isso por falta de verba. Dada a realidade do país, o Brasil gasta bastante com a educação. Não dispomos é de mecanismos eficazes para avaliar a qualidade do trabalho feito nas escolas e intervir para corrigir as deficiências. Sempre que o debate...

Agonizante social-democracia

Rodrigo C onstantino, O GLOBO A crise financeira voltou a assombrar o mundo. Assim como em 2008, a busca por bodes expiatórios é automática. Os especuladores são o alvo preferido nessas horas. Mas poucos têm focado no cerne da questão. O que está em jogo é a própria sobrevivência de um modelo de sociedade: a social-democracia. O sonho “igualitário” conquista corações há séculos. O socialismo foi seu grande experimento no século 20. Deixou um rastro de miséria, terror e escravidão por onde passou. Seus “órfãos” encontraram refúgio na social-democracia europeia, uma espécie de “socialismo light”. Todos teriam “direito” a uma vida digna, garantida pelo Estado. Buscando se perpetuar no poder, os políticos faziam leilões de promessas irrealistas. Aquele que oferecesse mais benesses ao maior número de pessoas seria eleito. As “conquistas” trabalhistas foram se amontoando, concomitantemente à perda de competitividade das economias. Todos passaram a esperar tudo do governo, de mão-beijada. S...

Aos “hipócritas do bem” digo: Dinheiro compra sim felicidade!

DIZEM QUE DINHEIRO   não compra felicidade. Você pode sim se perder por dinheiro, mas isso não torna mais verdadeira essa negativa: dinheiro não compra felicidade. Ao contrário, e é por isso mesmo que você pode se perder por dinheiro: a infame afirma ção “dinheiro compra felicidade” é quase sempre verdade. Volto a citar aquela frase do grande Nelson Rodrigues: “dinheiro só compra amor verdadeiro”.  No mundo capitalista, dinheiro é o instrumento máximo de conhecimento do que é a experiência humana concreta. Se dinheiro não comprasse amor verdadeiro, estaríamos a salvo. Mas não estamos. O cinema está cheio de exemplos de como devemos resistir ao dinheiro. As novelas e as pedagogas das escolas também vendem lições morais contra o dinheiro como ferramenta da felicidade. Fazem-no por medo ou simples mau-caráter, porque todo mundo sabe que dinheiro compra felicidade.  O pensador americano Henry Adams, no século XVIII, dizia que um professor é um empregado encarregad...

Prova da OAB - Mais uma vez a caneta (leis) e não o mérito prevalecerá!

Novamente volta a pauta no Brasil, embora as pessoas dêem a ela vários nomes, aquilo que chama-se MERITOCRACIA (ou a falta dela). A bola da vez é movimento de mais um grupo de "vitimizados" nesse pais. Os advogados que não passam na prova da OAB. Como diz o autor do texto abaixo,  a grande maioria não passa porque não poderia mesmo passar . E veja bem, não existe um número restrito de vagas. O candidato deve apenas superar os requisitos (conhecimentos) mínimos. Ele não precisa ser melhor que ninguém. No entanto, mais uma vez a caneta (leis) e não o mérito prevalecerá . É bem provável que se extinga o valor da prova da ordem, facilitando assim a atuação dos profissionais medíocres. As cotas raciais, a escola ciclada (aquela que o aluno não roda de ano), o ENEM, e outras tantas "medidas sociais" de "inclusão" tendem, cada vez mais, a diminuir o valor e o mérito daqueles que se esforçam para ser profissionais de qualidade. No Brasil parece ser mu...

Meu filho, você não merece nada

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Achei esse artigo excelente do ponto de visto de formação. Embora um pouco repetitivo, a mensagem é clara: "[os filhos] Acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa." Destaco outras duas passagens no texto que achei interessante e as quais concordo plenamente: Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “ Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”.   Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito. Vale a leitura! Vamo que vamo, com força e honra! Meu filho, você não merece nada A crença...

Na politica, incoerência elege a liderança do mundo!

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A conclusão do título é minha mesma. Se antes de estar no poder, o cara fala "A" e depois quando assume o poder executa "Z", e ainda se reelege, penso que deve ser essa a fórmula para o sucesso político. Obama e Lula sabem bem disso! Vejam isso! “O fato de que estamos aqui hoje para debater o aumento do limite da dívida americana é um sinal de fracasso das nossas lideranças. É um sinal de que o governo dos Estados Unidos não pode pagar suas próprias contas. É um sinal de que agora dependemos da assistência financeira de países estrangeiros para financiar as políticas fiscais irresponsáveis do nosso governo.... O aumento do limite da dívida da América nos enfraquece nacional e internacionalmente. Liderança significa responsabilidade pelas próprias dicisões. Em vez disso, Washington está jogando o ônus de suas más escolhas de hoje nas costas dos nossos filhos e netos. A América tem um problema com a dívida e uma falha de liderança. Os americanos não merecem isso. E...

De esquerda ou direita?

Fonte: Blog do NOBLAT De esquerda ou direita? Quando um tipo de direita não gosta das armas, não as compra. Quando um tipo de esquerda não gosta das armas, quer proibi-las. Quando um tipo de direita é vegetariano, não come carne. Quando um tipo de esquerda é vegetariano, quer fazer campanha contra os produtos à base de proteínas animais. Quando um tipo de direita é homossexual, vive tranquilamente a sua vida como tal. Quando um tipo de esquerda é homossexual, faz um chinfrim para que todos o respeitem. Quando um tipo de direita é prejudicado no trabalho, reflecte sobre a forma de sair desta situação e age em conformidade. Quando um tipo de esquerda é prejudicado no trabalho, levanta uma queixa contra a discriminação que foi alvo. Quando um tipo de direita não gosta de um debate emitido por televisão, apaga a televisão ou muda de canal. Quando um tipo de esquerda não gosta de um debate emitido por televisão, quer prosseguir em justiça contra os sacanas ...