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Mostrando postagens de abril, 2012

Um breve ensaio sobre as cotas raciais, a esquerdopatia, os eco chatos e a praga do politicamente correto

Vivemos tempos estranhos. Isso tem me feito mal, me angustiado. Minha esposa me sugere o tempo todo.   "Thiago, não te expõe. Larga a política, isso não vai dar em nada."   Acho que ela tem razão. Voltarei focar meu blog no empreendedorismo . Talvez as linhas escritas abaixo sejam as minhas ultimas tratando de algo que não seja o tema referido acima. Pro leitor sem tempo e quer saber o que penso, adianto a pauta. Falarei de cotas raciais, da praga do politicamente correto, do  feminismo,  de  politica, de economia e dos eco-chatos. Então vamos lá! NÓS X ELES foi institucionalizado. Negros X Brancos, Homens X Mulheres, Hetero X Homosexuais, Ruralistas X Ambientalistas, etc. Querem segregar a todo tempo, como se o mundo fosse simples de ser entendido  e um código binário desse conta de resolver os problemas do mundo. Algozes e vítimas parecem ser necessários para continuar o discurso e isso me enjoa. Cotas Raciais Começarei pelo assunto do...

A felicidade não existe, o que há são alguns momentos de alegrias.

Diante da miséria que o habita, você se reconstrói a partir de um mito individual, para poder se suportar um pouco mais. Suas ilusões são mecanismos para você continuar se enganando frente a espelhos viciados de um amor narcísico.  Dr. José Nazar * Felicidade, isso não existe! As religiões, as neuroses, as drogas, os bens materiais em excesso, tudo isso são artifícios para que você possa continuar vivendo às custas do esquecimento de uma dor, que é própria de sua vida. Desde que nasce, o ser humano é marcado por uma fratura, aquela que é sua marca originária e que ditará sua maneira particular na vida. Isso lhe causa horror e, por isso, você se defende alimentando-se de amargas ilusões. Qual é o seu grande medo? Você não quer saber que a morte é real! Por isso mesmo, você se arma, se engana, constrói roupagens para se proteger do medo que esse encontro poderia lhe causar. Isso dificulta sua relação com o desejo. A realidade é traumática demais. Você utiliza, como proteção, toda...

Lâmpada de microalgas será a iluminação do futuro, afirma bioquímico francês

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Quando vejo as inovações do tipo relatado abaixo, consolido ainda mais meu pensamento que somos os únicos que podemos superar os problemas que nos auto impomos. Os eco chatos que me perdoem, mas avançaremos somente através do desenvolvimento, fomentando ciência de ponta, engenharia inovadora e muito investimento. Sugerir as pessoas que passem a andar de bicicleta, tomar banho em 3 minutos, retirar as sacolas plasticas do supermercado ou lavar a louça sem detergente não me parece ser o caminho. Vamos a reportagem da revista Exame.com Para o bioquímico francês Pierre Calleja as microalgas são potencialmente úteis para promover os esforços do homem em reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO 2)  na atmosfera. Foi a partir desse conceito que ele teve a ideia de construir lâmpadas de microalgas, que são até 150 a 200 vezes mais eficientes do que as árvores na captura de CO 2.  Elas poderão ser instaladas em estradas, ruas e até mesmo casas e escritórios. ...

A inveja da vagina. Mulheres em posições de poder não gostam de mulheres atraentes em volta

Mulheres em posições de poder não gostam de mulheres atraentes em volta.  Por João Pereira Coutinho ( Folha.com ) Preconceito meu? Pensava que sim. Olhava para algumas amigas que ocupam lugares de destaque --em empresas, grupos de mídia, universidades. E pasmava com a ausência de outras mulheres nas proximidades. Minto. As mulheres até existiam. Mas eram sempre invariavelmente feias ou absurdamente desinteressantes. Estaria a delirar? Partilhei com as próprias as minhas impressões sobre o assunto. Recebi insultos mil: a minha suposta misoginia estava a ofuscar-me a razão, diziam elas, com imaculado espírito feminista. Competência era tudo que interessava. Elas, ao contrário dos homens, nunca se deixavam cegar pelas vacuidades da estética. Pois bem: um estudo veio agora em meu socorro. Conta a revista "The Economist" que dois cientistas sociais israelenses resolveram fazer um teste sobre as vantagens, ou desvantagens, da beleza feminina no mundo laboral. Eis o ...

A falência múltipla dos órgãos públicos

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Roberto Jefferson denunciou os bolchevistas no poder, os corruptos que roubavam por “bons motivos”, pelo “bem do povo”, na base dos “fins que justificam os meios”. E, assim, defenestrou a gangue de netinhos de Lenin que cercavam o Lula que, com sua imensa sorte, se livrou dos mandachuvas que o dominavam Demóstenes foi uma isca. O PT inventou a isca e foi o primeiro a mordê-la. “Otimo!” – berrou o famoso estalinista Rui Falcão – “Agora vamos revelar a farsa do mensalão!” – no mesmo tom em que o assassino iraniano disse que não houve holocausto. “Não houve o mensalão; foi a mídia que inventou, porque está comprada pela oposição!” Os neototalitários não desistem da repressão à imprensa democrática… ARNALDO JABOR (O Globo) Os corruptos ajudam-nos a descobrir o País. Há sete anos, Roberto Jefferson nos abriu a cortina do mensalão. Agora, com a dupla personalidade de Demóstenes Torres, descortinamos rios e florestas e a imensa paisagem de Cachoeira. Jefferson teve uma importância...

Intolerância religiosa

Não se trata de opção ideológica: o ateu não acredita simplesmente porque não consegue. O mesmo mecanismo intelectual que leva alguém a crer leva outro a desacreditar. (..)  O fervor religioso é uma arma assustadora, sempre disposta a disparar contra os que pensam de modo diverso. Em vez de unir, ele divide a sociedade -quando não semeia o ódio que leva às perseguições e aos massacres. Dráuzio Varella, Folha de SP SOU ATEU e mereço o mesmo respeito que tenho pelos religiosos. A humanidade inteira segue uma religião ou crê em algum ser ou fenômeno transcendental que dê sentido à existência. Os que não sentem necessidade de teorias para explicar a que viemos e para onde iremos são tão poucos que parecem extraterrestres. Dono de um cérebro com capacidade de processamento de dados incomparável na escala animal, ao que tudo indica só o homem faz conjecturas sobre o destino depois da morte. A possibilidade de que a última batida do coração decrete o fim do espetáculo é aterradora. Do ...

Querem que eu me envergonhe de meu sucesso

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Não tenho sobrenome famoso (..) Faço parte de um grupo de brasileiros que, a partir do trabalho honesto, construiu seu patrimônio.(..) Sou “dazelite”. (..) Querem me responsabilizar pela miséria dos desafortunados. Me chamam de burguês, explorador dos proletários. Querem que eu me envergonhe de ter o que nem todos têm. Tenho lido e ouvido um papo antigo, que parece ganhar cada vez mais espaço na mídia. É um papo-furado, repetido como ameaça por todo canto. Querem que eu tenha vergonha. Vergonha de ter um bom emprego.  Vergonha de ter um bom carro. Vergonha de morar numa bela casa, em um bairro classe “A”. Vergonha de ter educação superior. Vergonha de viajar em férias para o exterior. Querem que eu tenha vergonha de usar roupas de marca.  Vergonha de ter amigos “bem de vida”. De manter meus filhos em escolas particulares. Vergonha de falar inglês. Vergonha de ter mais de duas televisões em casa. Vergonha de sair pra comer em restaurantes, de ir ao teatro quando quero...

A competência transpira!

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Admiro as papas na língua que esse senho NÃO tem!

Sempre fui livre. Deixem-me terminar a vida livre

“Sempre fui livre. Deixem-me terminar a vida livre. Quando eu morrer, que digam de mim: ‘Não pertenceu a nenhuma escola, a nenhum partido, a nenhuma religião, a nenhuma academia, e muitos menos a algum regime exceto o regime da liberdade’.” Gustave Courbet

Algo que as mulheres sabem (David Coimbra)

Não sei se o governo de Dilma será um bom governo, suspeito de que lhe falte o essencial, como falta à imensa maioria dos políticos: projeto. Mas percebo nela a capacidade de perceber o fundamental: que as pessoas é que são importantes. As mulheres têm a capacidade instintiva de identificar o que realmente é importante na vida. Para um homem, é fascinante e, às vezes, constrangedor. Você está numa mesa de bar com amigos e amigas. De repente, estoura uma discussão sobre qualquer assunto, política, economia, futebol ou religião. Três ou quatro homens se põem a debater candentemente a questão, eles vibram argumentos no ar da noite, eles desferem estocadas verbais num e noutro. As mulheres, em geral, ficam só olhando, caladas. No máximo, sibilam pequenas interferências pontuais. O que essas mulheres silenciosas estão pensando daquilo tudo? Vou dizer: se não estão rindo e achando ridículo, estão entediadas. Porque nada disso, política, economia, futebol ou religião, nada disso t...

Capitalismo de exortação

"Em termos de capacidade inovadora, de competitividade, de agressividade comercial, de conhecimento dos mercados mais promissores – fatores decisivos no mundo de hoje -, convenhamos, não passamos de jecas-tatus, descalços e com bicho-de-pé. Precisamos aprender a calçar botinas para começar a andar." O velho PT, dos tempos das grandes lutas, metia o pau no capitalismo “selvagem” – e o capitalismo era só selvagem na visão petista. A presidente que o PT ajudou a eleger enseja criar um novo tipo de capitalismo: o “capitalismo de exortação”. O método é o do vamo-qui-vamo: consiste em reunir o maior número de capitalistas do maior número possível de atividades e exortá-los a investir. Capitalistas de verdade nunca precisaram de exortação de políticos para investir. Para o impulso inicial, basta-lhes o vislumbre de bons lucros e o senso de oportunidade. Claro que o sucesso da empreitada exige outras qualidades: empenho, disciplina, capacidade de planejamento, tirocínio ad...

O paraíso não é igual para todos

"Eu sou um utópico em tudo, menos em política. Creio que em política faço esforços intrépidos, há mais de trinta anos, para ser realista e democrático. A utopia é a negação da democracia ou, melhor dizendo, a democracia é a negação da utopia. A democracia é o possível, o imperfeito, parte do pressuposto de que a sociedade perfeita não existe nem existirá, nunca, que a sociedade só pode ser perfectível e que essa melhora só será realidade caso ocorra simultaneamente em muitos domínios. Creio que a democracia foi o que trouxe os maiores progressos em política. Mas creio também que isso é absolutamente insuficiente para aplacar os desejos, as ambições, os sonhos dos seres humanos - que buscam a perfeição. Então, acredito que a perfeição deve ser procurada em outros domínios. Devemos buscar a perfeição na criação, na vocação, no amor, no prazer. Mas tudo isso no campo individual. No coletivo, não devemos tentar trazer a felicidade para toda a sociedade. O paraíso não é igual para todo...

Para sentir vergonha (David Coimbra)

Governador Tarso Genro, o senhor não tem vergonha? O Estado que o senhor governa confina seres humanos em masmorras onde fezes e urina escorrem pelas paredes, onde dezenas de pessoas se amontoam em cubículos do tamanho de um banheiro, mal havendo lugar para dormir no chão, onde a sífilis, a hepatite e a aids são disseminadas através do estupro, onde homens convivem com ratazanas maiores do que gatos, onde a comida é preparada em meio à imundície. Essas pessoas, quando o Estado as mete em tais calabouços, ao mesmo tempo em que as pune por algum ilícito, esse Estado torna-se responsável por elas. Elas estão sob a tutela do Estado. É do Estado, ou seja, do governador e de todos nós, cidadãos, a responsabilidade de alimentar, abrigar e cuidar dessas pessoas. Se o Estado não tem condições de tratá-las com dignidade, não pode assumir esse encargo. Não pode puni-las. Pelo menos, não com a reclusão. Tempos atrás, surgiu a proposta de privatização dos presídios. Houve todo tipo de argumento...

2037: que Brasil será o seu?

O primeiro passo para projetarmos o futuro que queremos com precisão é conhecer o nosso ponto de partida. Brasil, abril de 2012. Que país é este? Alguns índices aproximados chamam bastante atenção do país que tem em sua bandeira como lema nacional “Ordem e Progresso”. Trata-se da sexta economia do mundo. No Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), está ranqueado na posição 84. No item qualidade da infraestrutura, posição 104. No que tange à educação, prioridade para qualquer país que pretende alavancar a sua nação, já que é capaz de influenciar positivamente a todos os outros aspectos de um sistema político econômico e social, o que temos? Somos o 115º colocado na qualidade do sistema educacional. Impossível não mencionar o tema que nos deprime e nos tira um pouco de energia todos os dias com novidades na mídia: a corrupção. Estamos na posição 73 no índice de percepção da corrupção e isso nos custa aproximadamente R$ 82 bilhões por ano. Para finalizar essa breve apresentação deste país...

Rumo à asfixia tributária

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Rodrigo Constantino “Não há hoje no mundo outra economia emergente relevante com carga tributária tão alta quanto a do Brasil”. Eis a lúgubre constatação que o professor Rogério Furquim Werneck faz em seu artigo no jornal O Globo hoje. Werneck relata que, nos últimos 20 anos, a carta tributária saltou de 24% para 36% do PIB, e segue em alta. Para ele, trata-se da “crônica de uma asfixia anunciada”. Tal expansão do setor público sobre a economia representa um enorme peso para a iniciativa privada, e acaba sufocando o crescimento da economia. Entretanto, o governo petista não dá sinais de que compreende tal relação entre causa e efeito, ou se entende, parece aplaudir. Conforme alerta o professor, o governo vinha apostando suas fichas na possibilidade de manter a arrecadação crescendo acima do PIB, “para que o gasto público pudesse continuar em rápida expansão, em consonância com seu projeto político”. Entre inúmeros males que assolam este país, a hipertrofia estatal é o maior deles. ...

A diferença entre um estado benfeitor e um estado totalitário é uma questão de tempo

Viveremos agora sob a ditadura da abobrinha e da ginástica? Por Reinaldo Azevedo A tolerância anda em baixa. É claro que eu não me orgulho de fumar. Dizem que faz mal, e eu acredito. Infelizmente, não faço apenas coisas que são boas pra mim. Lembro-me de Lucrécio, que vai citado de cabeça. Se alguém achar o literal, pode mandar: se a alma fosse imortal, não deploraria tanto o fato de, morrendo, dissolver-se. Não é aquilo em que acredito. Mas gosto dessa consciência da finitude. Até parece que defendi soltar baforadas na cara de quem não fuma. Eu não. Sou um rapaz educado. Quero ter o direito de fumar onde nao incomode ninguém. Não é pedir tanto assim, convenham. Não quero é o estado enfiando o dedo no meu nariz dizendo: “Você não tem o direito de se matar”. Ele que vá se danar. É igual a droga ou a dirigir alcoolizado? Não é. Quero fumar onde outros também fumem, de sorte que não possamos fazer mal nenhum a não ser a nós mesmos — se for essa a nossa escolha. De fato, ...