quarta-feira, 28 de novembro de 2012
1,25 nova regra para cada hora. Empreender no Brasil é uma tarefa Homérica
MINHA CELA, MINHA VIDA, do trovador gaúcho Alamir Longo
na majestosa pandilha
que andava em matilha
se achando acima da lei.
Protegida pelo ” rei “,
ficava tudo em família!
desses bandidos safados.
Falo dos atolados
na lama do mensalão,
saqueadores da Nação
da vergonha deserdados!
dos homens de capa preta,
que não usam baioneta
mas não temem camarilha,
pois desmontaram a quadrilha
somente usando caneta.
Ministro de fundamento,
homem de conhecimento
e do mais notável saber,
não precisa nem dizer
que é o grande herói do momento.
com firmeza e maestria,
nessa nobre cirurgia
feita na quadrilha inteira,
pra estancar a roubalheira
que há muito se promovia.
covarde, não fala nada… ,
pois vem de longe comprada
por verbas publicitárias,
propagandas milionárias
para se manter calada.
nesse covil de falsários
é ouvir os comentários
de bandidos condenados
se dizendo “injustiçados”:
mas que bando de ordinários!!!
com a chuva, sol ou com vento,
pois não vai ficar ao relento,
sem casa, cama e comida,
pois ela será incluída
num eficiente programa
que oficialmente se chama:
MINHA CELA, MINHA VIDA!
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Privatize Já
Por Rodrigo Constantino O GLOBO
Milton Friedman alertava que se o governo fosse colocado para administrar o deserto do Saara, em cinco anos faltaria areia no local. O que aconteceria se o governo fosse o empresário em um país com abundância de fontes baratas de energia?
Sabemos a resposta: apagões frequentes, necessidade de importar combustível e energia cara para os consumidores. É importante notar que este resultado não depende tanto assim de qual partido está no poder, ainda que a capacidade de o PT causar estragos maiores não deva jamais ser ignorada. Mas o principal ponto é que o mecanismo de incentivos na gestão estatal é totalmente inadequado.
Quando o empresário depende do lucro para sobreviver no livre mercado, a busca por excelência passa a ser questão de vida ou morte para ele. Manter a elevada produtividade de sua empresa e atender bem à demanda de seus clientes é crucial para ele prosperar. Para tanto, ele terá de estimular seus bons funcionários, e punir os incompetentes.
Já nas estatais, os “donos” somos nós, sem poder algum de influência em sua gestão, que fica sob o controle de políticos e burocratas cujos interesses diferem dos nossos. A troca de favores políticos para a “governabilidade”, o uso da empresa como cabide de empregos para apaniguados ou instrumento de política nacionalista, o descaso com o “dinheiro da viúva”, estas são as características comuns nas estatais.
Não é coincidência a enorme quantidade de escândalos de corrupção que é divulgada na imprensa envolvendo estatais, tampouco o fato de os setores dominados pelo Estado serem os mais precários. Portos e aeroportos, os Correios, os transportes públicos, as escolas e os hospitais administrados pelo governo, o Detran, os presídios, enfim, basta o Estado intervir muito para estragar qualquer setor da economia.
Quando um partido com mentalidade mais estatizante assume o governo, a situação tende a piorar bastante. A arrogância de que o governo pode fazer melhor do que a iniciativa privada acaba levando a um nefasto modelo “desenvolvimentista”. É o caso do governo atual. A presidente Dilma acredita que é realmente capaz de administrar os importantes setores de nossa economia.
Isso explica a quantidade assustadora de intervenções arbitrárias que tanto mal têm causado ao país. A Petrobras virou símbolo de incompetência, com crescimento pífio da produção e enorme destruição de valor para seus milhões de acionistas. Seu valor de mercado já caiu pela metade desde 2010, mesmo com o preço do petróleo estável no mundo. Enquanto isso, o valor da Ambev quase dobrou no mesmo período e chegou a ultrapassar o da estatal.
Os bancos públicos se transformaram em instrumentos de populismo, fornecendo crédito barato a uma taxa de crescimento irresponsável, que vai acabar produzindo uma bolha imobiliária no Brasil, tal como vimos nos EUA, na Irlanda e na Espanha. A Caixa expandiu sua carteira em 45% nos últimos 12 meses!
O BNDES virou um megaesquema de transferência de recursos dos pagadores de impostos para grandes empresas próximas ao governo. Grupos como JBS, Marfrig e EBX, do bilionário Eike Batista, receberam bilhões em empréstimos subsidiados.
A Eletrobras já perdeu cerca de 70% de seu valor de mercado apenas este ano, pois o governo resolveu usar a estatal como centro de custo para sua meta de reduzir as tarifas de eletricidade na marra, em vez de cortar os impostos (que correspondem a 45% da tarifa final). Como o cobertor é curto, vai faltar recurso para novos investimentos, prejudicando o futuro do setor.
Existem outros exemplos, mas o ponto está claro: o governo costuma ser um péssimo empresário, e isso se deve a fatores estruturais. Quando um partido convencido de sua suposta clarividência chega ao poder, o estrago por meio das estatais tende a ser ainda pior. Estamos vendo exatamente isso na gestão Dilma. Suas medidas estancaram o crescimento econômico, mas a inflação continua elevada.
O Brasil, para usar um termo dos psicólogos, é hoje um caso borderline. O governo sofre do transtorno de personalidade limítrofe. Ele ainda não sabe se quer fazer parte do grupo dos vizinhos mais decentes, como Chile, Colômbia e Peru, ou do “eixo do mal”, com a Venezuela, Argentina, Bolívia e Equador. Pelos sinais emitidos até aqui, ele parece gostar é do fracasso socialista mesmo.
Imposto de rico, serviço de pobre. Ou: Impostos Nórdicos, serviços africanos!
No ranking dos países mais eficientes em converter impostos em bem-estar a seus cidadãos, a Austrália aparece em primeiro lugar, seguida pelos Estados Unidos. O Brasil fica na lanterna, atrás de emergentes do Leste da Europa, como Eslovênia (17º) e República Tcheca (16º), e de vizinhos latino-americanos, como Uruguai (13º) e Argentina (21º).
O racismo e os analfabetos morais sustentados por estatais! Até quando, presidente Dilma Rousseff? Ou: Este silêncio ensurdecedor que ouço é o dos movimentos negros?
Por Reinaldo Azevedo
Então não há a sugestão de uma ingratidão?
Então não há a sugestão de uma incoerência?
E tudo isso, na boca do próprio deputado, não está diretamente vinculado à cor da pele do ministro?
O meu título — extraído, literalmente, do texto — vai ao âmago do que está em debate e denuncia uma sordidez política.
Sou contra “cotas” — raciais ou outras — nas universidades ou em qualquer lugar, como sabe toda gente. Já expus aqui os meus motivos. O resultado do Enem, aliás, evidenciou, mais uma vez, o desastre da escola pública — não que a média das particulares seja um exemplo a ser aplaudido, é bom deixar claro, mas a distância é imensa. O sistema de cotas, por óbvio, empurra o país para a acomodação. Em vez de se melhorar o ensino público, aplicam-se medidas compensatórias. Mas deixo isso para outra hora. O ponto é outro.
É bobagem achar que a gritaria da escória me intimida. No dia em que essa gente ao menos se financiar no mercado, não dependendo do dinheiro dos miseráveis para sustentar a pança e se comportar como mero esbirro de um partido, talvez eu lhes dê alguma atenção. Sempre precifico o lixo que fazem em residências do “Minha Casa Minha Vida”, em UPAs que Dilma não entrega, em creches que não são feitas, e só consigo vê-los como o que são: ladrões de dinheiro público. Não é por acaso que defendem com unhas, dentes e focinhos corruptores, quadrilheiros e peculadores. Enquanto não se financiarem por sua conta, são o que são: profissionais do nariz marrom. E não pensem que, caso haja alternância de poder, mudarão de profissão. Seu nariz continuará marrom, servindo, então, a novos senhores. Nem mesmo lhes posso dispensar certo respeito que dispenso à coerência estupidamente equivocada. De resto, esses caras, como se vê, não são de todo inúteis. Também eles me estimulam a escrever bons textos. Para que fique claro, ainda outra vez, quem são eles e quem somos nós.
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Mais um super-herói nacional. Onde está o heroísmo de Joaquim Barbosa?
Guilherme Fiúza, O GLOBO
O presépio está ficando completo: a “presidenta”, afilhada do ex-operário, que indicou o negro para a elite do Judiciário. Negro como Barack Obama, o presidente da nação mais rica, que ganhou o Nobel da Paz sem fazer nada — não por seus belos olhos, mas pela cor da sua pele. O mundo politicamente correto é racista. Depois do Nobel “étnico”, Obama começou a trabalhar e mostrou enfim quem era: um líder fraco, canastrão, tentando se equilibrar entre o conservadorismo americano e seu símbolo de defensor dos fracos. Não agradou verdadeiramente a ninguém. Conseguiu uma reeleição apertada contra um dos piores candidatos republicanos dos últimos tempos. E já saiu anunciando aumento de impostos para os “ricos” — a única coisa que os populistas sabem fazer: garfar quem produz e quem investe para engordar a burocracia estatal.
Claro que Obama não vai produzir bem-estar social nenhum desse jeito, sangrando uma economia asfixiada a pretexto de distribuir renda. Os esquerdistas que emergiram na Europa panfletando contra o rigor fiscal alemão já começaram a dar com os burros n’água. As sociedades cresceram demais, e o que pode salvá-las é mais dinamismo, e não mais impostos e gastos estatais. Mas o mito do governante bonzinho que vai salvar a todos parece indestrutível.
O Brasil vive esse sonho de ter um governo mais humano por ser presidido por uma mulher. As pessoas acreditam em qualquer coisa. Basta ver os argentinos dando corda para os delírios autoritários de Cristina Kirchner (o presépio progressista tinha que ter uma viúva profissional). Cristina e Dilma são irmãs gêmeas em certas decisões maternais, como a redução na marra das tarifas de energia. O desastre decorrente dessa bondade já se consumou na Argentina, e começa a se consumar no Brasil, com as ações das empresas do setor desabando vertiginosamente. É comovente como o populismo arruína as estruturas de um país sem perder a ternura. Enquanto a propaganda do oprimido funcionar, o governo sabe que não precisa governar.
A última pérola é a campanha publicitária da Infraero. Como se sabe, o governo Dilma não planeja nada (não dá tempo), e aí vem a Copa do Mundo jogar um holofote nos remendos da infraestrutura. O que faz então o governo? Propaganda. Após anos de escárnio no Aeroporto Internacional do Galeão, onde já se viu até passageiro arrastando bagagem pela escada por falta de elevador, o contribuinte tem que ouvir agora a mensagem de que a Infraero está trabalhando pelo seu conforto etc. Podem zombar, os brasileiros não ligam. Nem se importam que o ministro da Justiça faça comício contra as prisões brasileiras, quando seus companheiros mensaleiros se encaminham para elas. José Eduardo Cardozo disse que preferia morrer a ir preso no Brasil. Aparentemente, também prefere a morte a ter que descer do palanque e administrar as prisões. Com a crise de violência em São Paulo, um preposto do ministro apareceu para declarar que ofereceu uma maleta detetora de celulares ao governador paulista. O mais importante era avisar à imprensa que o governo tucano não respondera à generosa oferta.
Em meio à onda de mortes, a estratégia do governo popular era fazer pegadinha partidária. Cardozo disse que as prisões brasileiras são medievais. Em seguida, por coincidência, Dias Toffoli, o ministro do PT no Supremo, declarou que as penas de prisão para os mensaleiros são medievais. Os brasileiros não se incomodam de ter um juiz partidário fingindo que julga seus companheiros, e aí ficam achando que o que julga de verdade é herói.
Onde está o heroísmo de Joaquim Barbosa? Ele foi o relator de um processo julgado sete anos depois do fato — e nesse intervalo o partido dos réus fez a festa em três eleições. A estratégia petista de fazer o mensalão sumir no retrovisor só não deu certo porque a imprensa gritou contra o escândalo do escândalo — e praticamente empurrou o STF para o julgamento. Joaquim fez bem o seu trabalho. Mas também fez bravatas, mostrou pouca serenidade em bate-bocas com colegas (tivera um embate público quase infantil com Gilmar Mendes), se empolgou às vezes com sua própria mão pesada, mostrou-se intolerante e preconceituoso ao dizer a jornalistas que eles estavam fazendo “pergunta de branco”. Tomou posse no STF com discurso militante, para delírio dos progressistas que o veneram por sua origem pobre e pela cor da sua pele. O Brasil mimou o ex-operário e não aprendeu nada com isso. Continua em busca do seu super-herói social. Os parasitas da nação agradecem. Eles se saem muito bem no reino da fantasia.
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
RESTAURE-SE A MORALIDADE
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Obama, o Robin Hood canastrão
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Leis trabalhistas - Chance de trocar a tutela pelo diálogo
É momento de flexibilizar leis trabalhistas?