Dando seguimento a série
Na
China, como você pode ver nessa reportagem, já está sendo feito casas com o
preço equivalente a 12 mil reais. A máquina é capaz de fazer 10 casas em 24
horas. Magnifico, não?
Fonte: Olhar Digital
O
mercado de impressão 3D não para de crescer, mas uma nova tecnologia, sendo
pesquisada na University of Southern California, nos EUA, promete mudar o
mundo usando o mesmo conceito. Trata-se da impressão do "Contour
Crafting", que seria capaz de imprimir casas de 230 metros quadrados em
apenas um dia.
Para
funcionar, ela utiliza um robô gigante, que se move por trilhos colocados nas
laterais do que será a casa depois de pronta. Ele substitui as ferramentas
manuais e o trabalho braçal. Em seguida, ele cria camadas de concreto para
criar paredes vazias e em seguida as preenche com mais concreto. Os humanos
ficariam responsáveis por colocar portas e janelas na casa construída.
Os
projetos podem ser criados pelo computador em um programa específico de
modelagem e a expectativa é que a tecnologia possa criar "bairros
inteiros, construídos por uma fração do custo e do tempo, com muito mais
segurança e flexibilidade arquitetural sem precedentes". A modelagem
permite que cada casa seja diferente.
De
acordo com os pesquisadores, as estruturas são ainda mais fortes do que os
métodos tradicionais de construção. Nos testes, as paredes resistiram 10 mil
libras por polegada quadrada, enquanto a média para uma parede normal é de 3
mil libras por polegada quadrada.
Os
pesquisadores dizem que seria possível até mesmo construir grandes escritórios
ou até torres, com máquinas com bocais múltiplos ou fazer a estrutra subir a
construção.
Atualmente,
a Nasa é uma das entidades que bancam a pesquisa, que seria capaz de criar
casas de baixo custo para áreas de desabrigados. Behrokh Khoshnevis,
responsável pelo robô, também diminui os possíveis problemas sobre os problemas
com um possível desemprego para as pessoas que trabalham nas construções,
lembrando que no início de 1900 62% dos americanos trabalhavam em fazendas e
hoje menos de 1,5% estão no ramo de agricultura.
"Construção
é um trabalho perigoso, mais do que mineração e agricultura. Isso mata 10 mil
pessoas por ano", lembra ele, apontando que as pessoas deveriam realizar
trabalhos que ofereçam menos riscos às suas vidas.
A
tecnologia ainda está em fase de desenvolvimento e não há previsão de quando
ela poderia chegar ao mercado.
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