segunda-feira, 26 de maio de 2014

Brasil é o pior em retorno de imposto à população, aponta estudo

Veja essa tabela que preparei pra você. Relacionei o índice de retorno (IDH versus arrecadação) com os índices de liberdade econômica. 

Perceba que os países mais liberais (economicamente falando) do mundo estão entre os que mais retornam em qualidade de vida aos seus cidadãos. E você ai ainda achando que a solução passa por mais Estado. 

O que tem que acontecer para você mudar de ideia? O Brasil virar um Argentina, com inflação de 40%? Se você continuar acreditando nas bravatas do LULA, que isso é coisa de burgues neoliberal e blá blá blá, continuaremos no caminho do buraco. Aprenda de uma vez por todas, o que ajuda pobre a não ser tão pobre é o governo sair da frente. É alinhar educação de qualidade (essa poderia ser uma das poucas funções do governo, mas ele quer cuidar de tudo) com concorrência entre empresas, ambiente favorável ao negócios e não bolsa disso ou daquilo. Ambiente de concorrencia é que baixa preço e não marretada Estatal. Pegue como exemplo a energia e os juros que a dona Dilma foi na televisão fazer proseletismo barato e baixar os preços na marra. Estão tudo de volta aos mesmo índices. Não adianta, o mercado (oferta e demanda) não aceita desaforo.

Veja o artigo abaixo, vale a pena!


Pela quinta vez consecutiva, o Brasil é o país que proporciona o pior retorno de valores arrecadados com tributos em qualidade de vida para a sua população.
A conclusão consta de estudo do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação) que compara 30 países com maior carga tributária em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) e verifica se o que é arrecadado por essas nações volta aos contribuintes em serviços de qualidade.
Estados Unidos, Austrália e Coreia do Sul ocupam respectivamente as primeiras posições do ranking. O Brasil está em 30º lugar, atrás da Argentina (24º) e do Uruguai (13º), quando se analisa o retorno de tributos em qualidade de vida para a sociedade.
O indicador de retorno é resultado da soma de dois outros parâmetros usados pelo IBPT: a carga tributária em relação ao PIB (soma das riquezas de um país), com ponderação de 15% na composição do índice, e o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), calculado com base em dados sobre educação, renda e saúde e que serve para medir o grau de desenvolvimento econômico. Esse indicador tem peso de 85% na composição do Irbes.Para medir esse retorno, o instituto criou em 2009 o Irbes (Índice de Retorno de Bem-Estar à Sociedade). No Brasil, ele é de 135,34 pontos; nos EUA, 165,78.
Para a carga tributária, o estudo considera as informações da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico). Os dados de IDH usados são da ONU (Organização das Nações Unidas). Ambos são de 2012, último dado disponível.
No Brasil, a carga fiscal em 2012 foi de 36,27%, segundo mostra o levantamento do instituto, que atua no setor.
FISCO
A Receita Federal informou que não comentaria o assunto. Para o Fisco, a carga tributária do Brasil em 2012 foi de 35,85%. O resultado de 2013 ainda não foi divulgado.
Os percentuais do IBPT e da Receita são diferentes porque o instituto considera no cálculo os valores pagos com multas, juros e correção, contribuições e custas judiciais.
Para o presidente do IBPT, João Eloi Olenike, o estudo reforça e mostra a necessidade de cobrar dos governos de todas as esferas -federal, estadual e municipal- a melhor aplicação dos recursos pagos pelos contribuintes.
"Os brasileiros foram às ruas recentemente em protestos em que as faixas também mostravam a insatisfação com a elevada carga tributária e o pouco retorno em qualidade de vida", diz.
RANKING
Na edição anterior do levantamento, o Japão ocupava a quarta posição. Neste ano, passou para sexta. Já a Bélgica estava em 25º lugar e passou para a 8ª colocação.

Fonte: Folha de SP

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