Fonte: Estadão PME
Incomodado com a quantidade de garrafas PET boiando no rio Tietê, o empresário Rafael Sorano resolveu colocar em prática a ideia de fazer um produto industrial envolvendo reciclagem e voltado para a arquitetura. Foram três anos de pesquisa e desenvolvimento até o lançamento no mês passado da pastilha para revestimento feita com garrafas PET recicladas.
Sorano investiu R$ 5,5 milhões para criar a empresa Rivesti com a sócia Miriam Braga. A expectativa é faturar R$ 20 milhões em 2015. "Entendo que esses trabalhos envolvendo reciclagem só vão surtir efeito prático se você conseguir agregar valor a esse material", pontua Sorano. E para isso, o empresário desenvolveu uma pastilha ecológica feita com uma mistura de PET reciclado e aditivos minerais reaproveitados.
"Foi mais difícil do que imaginei. Achei que em seis meses teria condições de colocar o produto no mercado, mas demorei mais de três anos com pesquisa e desenvolvimento", conta Sorano. As pastilhas pesam um terço de uma placa tradicional e o processo de instalação é até seis vezes mais rápido que o processo tradicional (Confira o vídeo abaixo).
Para solucionar o problema de alinhamento das pastilhas na hora da aplicação, o empresário criou encaixes laterais para facilitar a instalação. Outro diferencial da Rivesti é a variedade de cores. Atualmente a empresa trabalha com uma coleção permanente de 33 cores, mas pode produzir qualquer cor da escala Pantone.
Lançado em abril, o produto custa a partir de R$ 225 o metro quadrado e atualmente está à venda em 50 lojas de 20 estados. O foco são as butiques de revestimento. O plano de negócios ainda prevê um faturamento de R$ 200 milhões em cinco anos. Para atingir esse número, os sócios buscam investidores interessados na empresa.
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