terça-feira, 27 de maio de 2014
Aumenta a desigualdade
segunda-feira, 26 de maio de 2014
Brasil é o pior em retorno de imposto à população, aponta estudo
Perceba que os países mais liberais (economicamente falando) do mundo estão entre os que mais retornam em qualidade de vida aos seus cidadãos. E você ai ainda achando que a solução passa por mais Estado.
O que tem que acontecer para você mudar de ideia? O Brasil virar um Argentina, com inflação de 40%? Se você continuar acreditando nas bravatas do LULA, que isso é coisa de burgues neoliberal e blá blá blá, continuaremos no caminho do buraco. Aprenda de uma vez por todas, o que ajuda pobre a não ser tão pobre é o governo sair da frente. É alinhar educação de qualidade (essa poderia ser uma das poucas funções do governo, mas ele quer cuidar de tudo) com concorrência entre empresas, ambiente favorável ao negócios e não bolsa disso ou daquilo. Ambiente de concorrencia é que baixa preço e não marretada Estatal. Pegue como exemplo a energia e os juros que a dona Dilma foi na televisão fazer proseletismo barato e baixar os preços na marra. Estão tudo de volta aos mesmo índices. Não adianta, o mercado (oferta e demanda) não aceita desaforo.
Veja o artigo abaixo, vale a pena!
sexta-feira, 23 de maio de 2014
A dama não dá voltas
Thatcher era uma espécie de anti-Lula. Lula baseou as ações do seu governo na gastança do dinheiro público. Recheou os quadros do funcionalismo com mais de 40 mil contratações amigas e distribuiu reais à mancheia para programas, doações, aquisições, o escambau
Por DAVID COIMBRA
“A dama não dá voltas!”, rugiu Margaret Thatcher para os respeitosos parlamentares que a ouviam em um discurso do começo dos anos 80, na Velha Álbion.
A dama não dá voltas. Falava dela própria, a “Dama de Ferro”. Queria dizer que não voltaria atrás em sua política de moralidade pública implacável e feroz enxugamento dos gastos do Estado, como defendiam inclusive vários de seus correligionários.
Thatcher continua sendo discutida com paixão. Quando morreu, no ano passado, alguns ainda a vilipendiavam. Pudera. Thatcher era uma espécie de anti-Lula. Lula baseou as ações do seu governo na gastança do dinheiro público. Recheou os quadros do funcionalismo com mais de 40 mil contratações amigas e distribuiu reais à mancheia para programas, doações, aquisições, o escambau.
Lula repetiu Juscelino, autor daquela excrescência de pedra chamada Brasília. Imagine você, leitor que se espanta com os custos da Copa, que o Brasil levantou uma cidade no meio do nada do Planalto Central e para lá transferiu toda a máquina do governo federal, mais ou menos como Constantino fez nos anos 300, transformando Bizâncio em Constantinopla e tornando-a capital do império romano. Juscelino foi o nosso Queóps, que ergueu das areias do deserto a Grande Pirâmide. E Lula é o nosso Luís XIV, que sustentava os luxos da sua corte com o dinheiro dos impostos.
Luís XIV foi chamado de Rei Sol. Não por acaso. O governante que é pródigo com o dinheiro do Estado em geral se torna popular. Lula, obviamente, é popular. Médici, a seu tempo, tempo do Brasil Grande, também era. Igualmente o já citado Juscelino. Já economizar é chato. O cara tem que dizer não, não, não, e o bom é dizer sim, sim, sim.
Não sei se Margaret Thatcher estava certa ou errada. Analistas econômicos britânicos ainda debatem isso. Mas sei que a Inglaterra é o que é hoje graças a ela. Ou por causa dela, se você prefere. Ela tinha convicções e foi em frente. A dama não dava voltas.
Achei que Dilma seria uma espécie de Thatcher, quando foi eleita. Não que esperasse dela algum tipo de política de austeridade. Não. Dilma é uma desenvolvimentista aos moldes do que foram os militares nos anos 70. O PAC de Dilma é o PND de Reis Velloso. O que achei é que ela governaria com firmeza, e não, o governo não tem firmeza, dança ao sabor dos acontecimentos, cede a quaisquer pressões, vindas de onde vierem e é, mais do que tolerante, leniente. O resultado é um país em que nada é garantido e tudo é permitido. Um país em que ninguém está feliz e todos se rebelam, alguns com causa clara, outros com causa obscura e muitos sem causa alguma, apenas para experimentar o inefável gosto da rebelião pela rebelião. Com a provável exceção dos grandes banqueiros, que não queimam ônibus nem fecham rua, não há uma única categoria satisfeita no Brasil. Não há quem não se revolte. Porque, no Brasil, as damas e os cavalheiros do governo dão voltas.
quinta-feira, 22 de maio de 2014
Populismo, luta de classes e liberdade
A inflação ronda 6%, mas, não fossem as manobras protelatórias, seria 7% a 8%
Sob o manto teórico de que ao governo cabe defender o cidadão contra os abusos do mercado, o governo federal vem intervindo na formação de preços. Interfere nas tarifas de serviços públicos, no preço da gasolina e até nos chamados “preços livres” via alterações de impostos. Para incentivar o consumo, mexeu nos IPIs; para reduzir importações, mexeu nas tarifas de importações; para reduzir a entrada de capitais, mexeu no IOF.
Também interferiu no mercado de crédito ao produzir uma avalanche de empréstimos subsidiados, mascarando política fiscal com política creditícia. E no mercado de trabalho, ao reduzir as contribuições do INSS, estimulou a demanda por um recurso que, à altura da medida, se afigurava escasso.
Quem estudou as economias centralmente planejadas sabe que a supressão do sistema de preços produz investimentos ineficientes e desajustes entre oferta e demanda que terão que ser resolvidos adiante.
Essa é uma história econômica com repercussões políticas. O governo passou a mensagem de que “ele manda”. Ora, se ele manda, tem que entregar. E vai entregar a quem tiver mais poder de barganha, quem gritar mais alto. Esse ambiente incita os grupos de interesse a reivindicar mais para os seus associados. Isso vale para empresários, políticos e sindicatos de servidores privados e públicos. Ao impedir o funcionamento do mercado de bens e serviços, o governo realça o mercado político.
Acrescente-se um fator circunstancial, as eleições, e temos um contexto favorável para as trocas entre o governo, que manda, e os grupos organizados, que reivindicam. Não por outra razão, o governo, que começou o ano dizendo que ia ser mais moderado nas áreas fiscal e creditícia, já mudou de ideia e, nas últimas semanas, voltou ao regime de provimento de benesses. Trata-se de populismo em estado puro.
A barganha exacerbada pode produzir uma espiral em que os grupos reivindicam e o governo, acuado, tem que entregar. Mas esse processo tem um limite.
A inflação ronda 6%, mas, não fossem as manobras protelatórias, seria 7% a 8%. O superávit primário ronda 1,5%, mas, não fossem as artimanhas contábeis, estaria em zero. A pilhagem fiscal fez o governo chegar ao limite, assim como as represas que nos levarão ao racionamento de energia.
A crítica à viabilidade do modelo tem provocado uma furiosa reação do PT, para quem se trata de uma visão da elite que deseja a volta do arrocho salarial e do desemprego. Esse clima de luta de classes terá dois legados. Primeiro, com o tempo, o governo se tornará refém dos grupos organizados na sanha por mais benefícios. Segundo, a folga fiscal se extinguirá e, no momento da verdade, haverá grande frustração de expectativas. Já estamos assistindo a um pouco dos dois.
Que os governos erram — como errou o governo do PT — há centenas de exemplos na História. O insucesso deve servir de combustível para o aperfeiçoamento através da pesquisa, das reformas e da ação essencial dos atores políticos em um ambiente democrático. Que o governo defenda seus métodos e produza uma alegoria baseada na luta de classes também é aceitável.
Mas usar o argumento do oligopólio da comunicação como mote de campanha e ameaçar com a censura à imprensa é permitir que a política partidária venha a suprimir o oxigênio do organismo social, que é a liberdade de expressão. Porque é da livre expressão dos indivíduos que se faz a convivência humana, senão criativa e virtuosa, pelo menos suportável.
Edward Amadeo é economista
Fonte: O Globo
Uma empresa não pode mudar sempre, a toda hora, mas também não pode não mudar nunca
Fonte: ENDEAVOR
quarta-feira, 21 de maio de 2014
Lanchonete australiana usa paraquedas para entregar sanduíches
É possível aprender a empreender?
segunda-feira, 19 de maio de 2014
Safatle contra os pobres
Empresa produz pastilha para revestimento com garrafa PET reciclada
Incomodado com a quantidade de garrafas PET boiando no rio Tietê, o empresário Rafael Sorano resolveu colocar em prática a ideia de fazer um produto industrial envolvendo reciclagem e voltado para a arquitetura. Foram três anos de pesquisa e desenvolvimento até o lançamento no mês passado da pastilha para revestimento feita com garrafas PET recicladas.
Sorano investiu R$ 5,5 milhões para criar a empresa Rivesti com a sócia Miriam Braga. A expectativa é faturar R$ 20 milhões em 2015. "Entendo que esses trabalhos envolvendo reciclagem só vão surtir efeito prático se você conseguir agregar valor a esse material", pontua Sorano. E para isso, o empresário desenvolveu uma pastilha ecológica feita com uma mistura de PET reciclado e aditivos minerais reaproveitados.
"Foi mais difícil do que imaginei. Achei que em seis meses teria condições de colocar o produto no mercado, mas demorei mais de três anos com pesquisa e desenvolvimento", conta Sorano. As pastilhas pesam um terço de uma placa tradicional e o processo de instalação é até seis vezes mais rápido que o processo tradicional (Confira o vídeo abaixo).
Para solucionar o problema de alinhamento das pastilhas na hora da aplicação, o empresário criou encaixes laterais para facilitar a instalação. Outro diferencial da Rivesti é a variedade de cores. Atualmente a empresa trabalha com uma coleção permanente de 33 cores, mas pode produzir qualquer cor da escala Pantone.
Lançado em abril, o produto custa a partir de R$ 225 o metro quadrado e atualmente está à venda em 50 lojas de 20 estados. O foco são as butiques de revestimento. O plano de negócios ainda prevê um faturamento de R$ 200 milhões em cinco anos. Para atingir esse número, os sócios buscam investidores interessados na empresa.
sábado, 17 de maio de 2014
Socialismo para milionários
A principal tensão do mundo contemporâneo não advém do conflito distributivo entre capital e trabalho. O cabo de guerra é entre empreendedores e burocratas, seja na forma da grossa camada de gestores cujo intuito é a autopreservação ou nas inúmeras esferas estatais que esclerosam o dinamismo econômico.
Por Marcos Troyjo (Folha de SP)
Pego emprestado título de um livro de Bernard Shaw para esta coluna. A frase é perfeita para descrever o atual frenesi em torno da dualidade "crescimento-desigualdade".
Duas investidas recentes acirram o debate. A primeira é o Índice de Progresso Social (IPS), que busca aferir o desenvolvimento relativo dos países sem utilizar o referencial do PIB. A segunda, a acalorada recepção ao "Capital no Século 21", de Thomas Piketty.
A repercussão de ambos é multiplicada, na Europa e nos EUA, pelos traumas não curados da Grande Recessão –sobretudo as elevadas taxas de desemprego.
Tanto o IPS quanto o "Capital" de Piketty apontam para a prevalência do investimento social "para além do crescimento da economia". Convidam a retomar a questão da moralidade do capitalismo. Repisam (sobretudo em Piketty) a desproporção nas remunerações a capital e trabalho como principal obstáculo ao bem-estar social.
De acordo com esses apontamentos, a desigualdade, mal maior do capitalismo, poderia remediar-se com maior carga tributária e mais investimentos "no social".
Sem entrar demais nos altos e baixos do IPS ou de Piketty, minha percepção é que ambos devem interessar mais a países avançados do que a nações em desenvolvimento. É papo para ricos.
Dos países que ocupam as 20 primeiras posições do IPS (em que supostamente o PIB não conta), todos apresentam renda per capita anual superior a US$ 30 mil. Ainda assim, mesmo para os que já se desgarraram da armadilha da renda média, como sustentar amplo acesso a educação e saúde pública sem crescimento ao longo do tempo?
Nesse contexto, o atual debate sobre desigualdade reflete a binária consideração de "crescimento" ou "austeridade" como alternativas para países em crise de dívida soberana, caso da Europa mediterrânea em 2011.
Há mérito na crítica à inércia patrimonialista no Ocidente. As soluções tributário-distributivistas apontadas por Piketty, contudo, não tratam de questão –importante o suficiente para os ricos– e absolutamente essencial para países em desenvolvimento. Que padrão de economia política adotar para, ao final do dia, gerar excedentes que custeiem os trampolins sociais?
Decepciona, em Piketty, não ver referência a "empreendedorismo", "competitividade", "start-ups", "papel da inovação", ou à "destruição criativa" de Schumpeter.
A principal tensão do mundo contemporâneo não advém do conflito distributivo entre capital e trabalho. O cabo de guerra é entre empreendedores e burocratas, seja na forma da grossa camada de gestores cujo intuito é a autopreservação ou nas inúmeras esferas estatais que esclerosam o dinamismo econômico.
Para países como o Brasil, o grande desafio é encontrar seu próprio modelo de capitalismo competitivo que o permita pagar o preço da civilização.
Deixemos para amanhã manuais de instalação de um "Welfare State 2.0", como o IPS ou o tijolo de Piketty. Concentremo-nos, agora, nas lições de Acemoglu e Robinson em "Por que as Nações Fracassam".
quinta-feira, 8 de maio de 2014
"Impressora 3D gigante" pode construir casas em apenas um dia

Dando seguimento a série
Com uso de drones, Amazon promete entrega de pedidos em até meia hora
quarta-feira, 7 de maio de 2014
O Brasil está com ódio de si mesmo - Nunca pensei que a incompetência casada com o delírio ideológico promoveria este caos
(..) O Brasil está sofrendo uma mutação gravíssima, e nossas cabeças também. É preciso tirar do poder esses caras que se julgam os “sujeitos da história”. Até que são mesmo, só que de uma história suja e calamitosa.