Em sua visita a Cuba, Dilma tinha muitos assuntos comerciais a tratar, mas, assim como aconteceu com Lula, teria de enfrentar a saia justa em relação aos direitos humanos na ilha. “Vamos falar de direitos humanos em todos os lugares”, disse ela. Ótimo, já faz tempo que estou esperando por isso. Quero ver Dilma cobrar de Obama o fechamento de Guantánamo com o mesmo rigor que quero vê-la cobrar dos irmãos Castro sobre as violações em Cuba. Dá pra incluir China, Irã, Israel, Coreia do Norte para engrossar o caldo dos direitos humanos…
Só faltou combinar com o chanceler Antonio Patriota, que disse que “a situação dos direitos humanos em Cuba não é emergencial”. Chefes de estado sabem que direitos humanos não é uma via de uma só mão, mas jamais pegarão o retorno no final da estrada. É por isso que a proposta de tornar essa discussão um debate multilateral nunca dará certo, pois sempre tem países que os governantes vão preferir deixar para depois.
Do blog Trágico e Cômico
Nenhum comentário:
Postar um comentário