Por Afonso Ferreira - Do UOL, em São Paulo
- Com investimento de R$ 5.000, David de Mário Porto abriu a Vital Work, empresa de serviços terapêuticos. Hoje, o negócio fatura R$ 1,5 milhão
A preocupação das grandes empresas com o bem-estar e a qualidade de vida para seus funcionários tem aberto nichos no mercado para empreendedores. Atentos à oportunidade, muitos já lucram oferecendo serviços de ginástica laboral, massagens, quiropraxia – terapia para tratamento de problemas na coluna e articulações – e delivery de frutas nos escritórios.
É o caso do empresário David de Mário Porto, 29, sócio da Vital Work, empresa especializada em terapias de bem-estar. Há sete anos, ele começou seu negócio investindo R$ 5.000. Hoje, a empresa registra faturamento anual de R$ 1,5 milhão.
“Eu e meu sócio adaptamos um escritório no andar de cima de um ateliê de costura. Tínhamos apenas um computador para cada um e um telefone. Os serviços eram prestados diretamente nas empresas”, afirma.
O fato de seu campo de atuação ser dentro de empresas fez com que o empresário percebesse outras necessidades do mercado. Novos serviços foram criados para atender a demanda, como a quiropraxia, acupuntura, fisioterapia e acompanhamento nutricional.
Com o crescimento do negócio, Porto sentiu necessidade de abrir uma clínica. “Quem for começar não precisa ter um estabelecimento montado, mas tem de mudar para um endereço comercial conforme crescer. Uma sede é a imagem da empresa, é a forma de ela se mostrar para o cliente e ter um espaço que é sua vitrine”, diz.
É o caso do empresário David de Mário Porto, 29, sócio da Vital Work, empresa especializada em terapias de bem-estar. Há sete anos, ele começou seu negócio investindo R$ 5.000. Hoje, a empresa registra faturamento anual de R$ 1,5 milhão.
“Eu e meu sócio adaptamos um escritório no andar de cima de um ateliê de costura. Tínhamos apenas um computador para cada um e um telefone. Os serviços eram prestados diretamente nas empresas”, afirma.
O fato de seu campo de atuação ser dentro de empresas fez com que o empresário percebesse outras necessidades do mercado. Novos serviços foram criados para atender a demanda, como a quiropraxia, acupuntura, fisioterapia e acompanhamento nutricional.
Com o crescimento do negócio, Porto sentiu necessidade de abrir uma clínica. “Quem for começar não precisa ter um estabelecimento montado, mas tem de mudar para um endereço comercial conforme crescer. Uma sede é a imagem da empresa, é a forma de ela se mostrar para o cliente e ter um espaço que é sua vitrine”, diz.
Qualidade de vida nas empresas é tendência
De acordo com o empreendedor, o mercado ainda está muito restrito às empresas de grande porte, mas ele acredita que num prazo de dois anos, a preocupação com a qualidade de vida dentro do ambiente corporativo deve se ampliar para as de menor porte.
“Vai estourar e virar uma febre. O empresário que não oferecer qualidade de vida não será competitivo. Hoje, as empresas menores tendem a olhar mais para isso, pois elas se baseiam nas grandes e as utilizam como exemplos”, declara.
“Vai estourar e virar uma febre. O empresário que não oferecer qualidade de vida não será competitivo. Hoje, as empresas menores tendem a olhar mais para isso, pois elas se baseiam nas grandes e as utilizam como exemplos”, declara.
Professores e massagistas podem ser terceirizados
Empresas do segmento podem optar por um quadro fixo de profissionais ou terceirizá-lo. Neste caso, Porto recomenda cuidado ao recrutar um professor, terapeuta ou massagista que visitará o cliente.
“É bom pesquisar fornecedores [de mão-de-obra terceirizada] e auditá-los. Como o trabalho é feito diretamente com cliente, eles podem manchar a imagem da sua empresa. Estes profissionais vão mostrar a qualidade do seu negócio.”
“É bom pesquisar fornecedores [de mão-de-obra terceirizada] e auditá-los. Como o trabalho é feito diretamente com cliente, eles podem manchar a imagem da sua empresa. Estes profissionais vão mostrar a qualidade do seu negócio.”
- Para Márcio Aldecoa, diretor da Life PQV, o maior desafio do setor é convencer o cliente de que qualidade de vida é um investimento
Convencer cliente é o maior desafio do setor
Para Márcio Aldecoa, 45, diretor da Life PQV, empresa especializada em ginástica laboral e avaliações ergonômicas, a maior dificuldade para os empresários do setor é convencer os gestores de recursos humanos de que os serviços prestados não são gastos, mas sim investimentos.
O desafio é mostrar que, no longo prazo, o contratante pode economizar com possíveis afastamentos gerados por doenças ocupacionais. “O empreendedor tem de ser um vendedor, acreditar no trabalho realizado e passar confiança. O maior argumento é ele mesmo”, diz.
Apesar da forte concorrência no segmento, Aldecoa afirma que ainda há espaço para novos negócios no mercado. O tratamento ao cliente, em muitos casos, já pode ser um diferencial. “A parte técnica é igual para todos. O campo de atuação é restrito ao espaço da empresa.”
O desafio é mostrar que, no longo prazo, o contratante pode economizar com possíveis afastamentos gerados por doenças ocupacionais. “O empreendedor tem de ser um vendedor, acreditar no trabalho realizado e passar confiança. O maior argumento é ele mesmo”, diz.
Apesar da forte concorrência no segmento, Aldecoa afirma que ainda há espaço para novos negócios no mercado. O tratamento ao cliente, em muitos casos, já pode ser um diferencial. “A parte técnica é igual para todos. O campo de atuação é restrito ao espaço da empresa.”
Negócio em casa é simples de abrir e também tem credibilidade
Por serem serviços prestados na sede do contratante, negócios na área de bem-estar podem ser iniciados em escritórios adaptados na casa do próprio empreendedor.
Segundo o consultor do Sebrae-SP, serviço de apoio à micro e pequena empresa, Reinaldo Messias, manter a empresa dentro de casa não tira a credibilidade do negócio, desde que o empreendedor tenha conhecimento da parte técnica e gerencial.
“O recém-formado vai ter mais dificuldade para entrar no mercado. Quem já trabalhou na área, tem mais experiência e conquistou bons contatos por onde passou, tem mais chances de ter sucesso.”
À medida em que a empresa cresce, é importante investir em um ponto comercial para ganhar visibilidade. Para Messias, o melhor momento para sair de casa é quando o empreendedor não consegue dar conta da demanda sozinho.
“Sempre que ele deixar de atender um cliente por não dar conta da quantidade de trabalho é hora de expandir o negócio e trazer gente para a equipe. Colocar outras pessoas dentro da própria casa é complicado, por isso é hora de sair”, diz.
Segundo o consultor do Sebrae-SP, serviço de apoio à micro e pequena empresa, Reinaldo Messias, manter a empresa dentro de casa não tira a credibilidade do negócio, desde que o empreendedor tenha conhecimento da parte técnica e gerencial.
“O recém-formado vai ter mais dificuldade para entrar no mercado. Quem já trabalhou na área, tem mais experiência e conquistou bons contatos por onde passou, tem mais chances de ter sucesso.”
À medida em que a empresa cresce, é importante investir em um ponto comercial para ganhar visibilidade. Para Messias, o melhor momento para sair de casa é quando o empreendedor não consegue dar conta da demanda sozinho.
“Sempre que ele deixar de atender um cliente por não dar conta da quantidade de trabalho é hora de expandir o negócio e trazer gente para a equipe. Colocar outras pessoas dentro da própria casa é complicado, por isso é hora de sair”, diz.
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