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Mostrando postagens de 2015

Uma elite medíocre

O Brasil cansa. É muita ignorância, uma mentalidade totalmente distorcida, um ódio irracional ao capitalismo e uma idolatria absurda ao Estado. As pessoas parecem incapazes de aprender com a história. E não pense que falo do “povão”; a culpa principal é da elite mesmo, uma elite míope, oportunista e sem escrúpulos. Quem ajudou a colocar o PT no poder? A elite. Professores, funcionários públicos, “intelectuais”, artistas, banqueiros! O Brasil tem salvação? Talvez. Mas só quando essa elite mudar. Por Rodrigo Constantino Um ano. Lembro-me como se fosse ontem. Dia 26 de outubro de 2014, um clima de esperança, a contagem dos votos avançada e muitos dando como certa a derrota de Dilma. Finalmente, o país acordava. Como foi possível manter uma gente tão populista, cínica, incompetente e corrupta no poder por tanto tempo? Mas isso agora chegaria ao fim, e uma nova fase de ajustes teria começo. A decepção foi diretamente proporcional à esperança. O sentimento era de incredulidade: entã...

Precisamos falar sobre capitalismo

Hierarquias e privilégios parecem mais naturais no Brasil que a igualdade diante da lei e a impessoalidade Por Gustavo Franco ( O Globo )  No Brasil, pouca gente sabe definir o que é, mas muitos odeiam o capitalismo. O Instituto Millenium (ONG dedicada a promover os valores da liberdade, democracia e economia de mercado), um dia desses, colocou uma pessoa na Cinelândia, Centro do Rio de Janeiro, perguntando aos transeuntes o que pensavam sobre o assunto. Três de cada quatro entrevistados ficaram nervosos com a pergunta, recuavam temerosos do microfone, ou resmungavam desconfortos variados como “aqui no Brasil não tem isso não”, “sei não senhora” e que tais. O restante das respostas, inclusive de uma professora do ensino médio, refletiu o que se esperaria obter de uma região outrora conhecida como a “Brizolândia”. Em um belo livro recentemente lançado (“Capitalismo: modo de usar”), Fábio Giambiagi concentra esta mesma mensagem na sua epígrafe, uma fala de Fernando Henri...

Liberdade ainda que tardia

O estado nada produz. É moroso e corrupto. O cidadão não suporta mais trabalhar para sustentar a adiposa, anacrônica e ineficiente máquina pública.  É preciso desconstruir a cultura, muito enraizada na cabeça dos brasileiros, de que o Estado deve resolver todos os problemas. Por Débora Roichman ( Instituto Liberal ) Mais ou menos engajados, brancos ou negros, patrão ou empregado, participantes ou não de manifestações e panelaços, a sensação de mal estar é generalizada. Estamos todos fartos, entojados do combo de ineficiência, mentira, omissão, corrupção, inflação, recessão e desemprego. A que ponto precisaremos chegar? O Brasil parece estar preso ao estigma do país do futuro. Em um passado não muito distante, pensou-se que decolaríamos, como na imagem do Cristo estampada na capa da The Economist, e de fato, houve crescimento e desenvolvimento social. Crescemos sim, com crédito farto e barato, incentivo ao consumo e surfamos noboom das commodit...

Persuasão é a única alternativa à violência

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Quatro trabalhadores brasileiros são necessários para atingir a mesma produtividade de um norte-americano

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A distância, que vem se acentuando e está próxima da do nível dos anos 1950, reflete o baixo nível educacional no Brasil, a falta de qualificação da mão de obra, os gargalos na infraestrutura e os poucos investimentos em inovação e tecnologia no país. Reportagem Folha de SP Fatores apontados por empresários e por quem estuda o assunto como os principais entraves para a produtividade crescer no país –e que também ajudam a explicar o desempenho fraco do PIB brasileiro nos últimos anos. A comparação entre Brasil e EUA considera como indicador a produtividade do trabalho, uma medida de eficiência que significa quanto cada trabalhador contribui para o PIB de seu país. O dado é do Conference Board, organização americana que reúne cerca de 1.200 empresas públicas e privadas de 60 países e pesquisadores. Ele é importante porque mostra a força de fatores como educação e investimento em setores de ponta, que tornam mais eficiente o uso de recursos. A produtividade costuma ser menor ...

Nenhum outro modelo econômico foi capaz de tirar tantos pobres da miséria quanto o capitalismo e o livre mercado

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Abaixo o vídeo do painel "Livre Mercado" do Fórum da liberdade de 2015 em Porto Alegre. Sugiro especialmente a palestra de Diogo Costa, que se inicia no minuto 47 do vídeo.  

10 coisas que aprendi com os petistas na internet

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Por alguma razão inexplicável, quem não é petista não gosta de pobre viajando de avião. Não me pergunte por quê, mas alguém que não apoia o atual governo só pode assumir essa posição porque perdeu sua escrava doméstica; não consegue alugar seus apartamentos graças ao sucesso do “Minha Casa, Minha Vida“; (..) Não há outra razão possível – quem ataca o PT é rico e não gosta de pobres. Simples assim. Por Rodrigo da Silva ( Editor do Spotniks. Escreve também para o  Brasil Post . rodrigo@spotniks.com ) A grande web é uma arena de gladiadores e um tratado sociológico sobre a vergonha alheia. Aqui aprendemos, como em nenhum outro lugar, como se comportam os partidários das mais diferentes tribos e escolas de pensamento. Uma, em especial, se destaca nesses tempos de crise – a dos petistas. Eis uma classe entregue a desconstruir adversários e críticos, abraçando o governo da maneira mais desavergonhada possível, reinventando-se através das desculpas mais esfarrapadas do mun...

A tragédia petista

O PT é hoje uma neo-Arena que promove, sobretudo, o clientelismo nos grotões. Não aqueles definidos geograficamente, mas os existentes nos interstícios sociais, confundindo as pessoas por meio da mentira, do bolsismo e das mistificações de toda ordem. (..) Por todas essas razões, incluindo o benéfico aperfeiçoamento que, fora do poder, sofrerá o próprio PT, é preciso mudar. E com urgência, pois o Brasil se esfarinhará sob outros quatro anos dessa gigantesca manipulação política, o desprezo pela democracia, o primado da lealdade partidária sobre a meritocracia e a fulgurante incompetência técnico-administrativa do campo petista no poder. Por ZANDER NAVARRO (O Estado de S.Paulo) Peço licença, inicialmente, para um breve relato pessoal. Nos anos 1980 contribuí mensalmente com parte do meu salário para o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Os depósitos duraram de dois a três anos, quando a campanha foi encerrada, por falta de adesão. Com sacrifício, cheguei a ofe...

Os verdadeiros inimigos

Nas democracias representativas sólidas, os papéis estão bem definidos: você escolhe seus representantes e confia neles. Se eles traírem sua confiança, você tem várias alternativas de reação, desde a troca de representantes na eleição seguinte até ações judiciais, passando por protestos públicos para constrangê-los imediatamente. (..)  Já a democracia participativa é um engodo. Porque a maioria das pessoas não participa da democracia participativa. A maioria das pessoas não quer ir a conselhos, reuniões e plenárias. A maioria das pessoas quer cuidar dos seus assuntos particulares e deixar que os assuntos públicos sejam resolvidos pelos seus representantes. Por David Coimbra ( Zero Hora 7/3/2015 ) O líder não é líder porque manda; é líder porque decide. As pessoas não gostam de tomar decisões. Você quer fazer o seu filho sofrer? Dê a ele o direito de escolha. É uma crueldade. Criança não tem de escolher coisa alguma. Nem quer, mesmo que diga que quer. A obrigação dos pais é...