O estado nada produz. É moroso e corrupto. O cidadão não suporta mais trabalhar para sustentar a adiposa, anacrônica e ineficiente máquina pública. É preciso desconstruir a cultura, muito enraizada na cabeça dos brasileiros, de que o Estado deve resolver todos os problemas.
Por
Débora Roichman (Instituto Liberal)
Mais
ou menos engajados, brancos ou negros, patrão ou empregado, participantes ou
não de manifestações e panelaços, a sensação de mal estar é generalizada.
Estamos
todos fartos, entojados do combo de ineficiência, mentira, omissão, corrupção,
inflação, recessão e desemprego.
A
que ponto precisaremos chegar?
O
Brasil parece estar preso ao estigma do país do futuro.
Em
um passado não muito distante, pensou-se que decolaríamos, como na imagem do
Cristo estampada na capa da The Economist, e de fato, houve crescimento e
desenvolvimento social.
Crescemos
sim, com crédito farto e barato, incentivo ao consumo e surfamos noboom das
commodities. Investimentos em infraestrutura e reformas ficaram em segundo
plano.
No
melhor estilo “Pão e Circo”, as boas notícias e o clima favorável foram
utilizados de maneira inescrupulosa e eleitoreira, de forma a garantir a
perpetuação no poder.
A
ambição de transformar as conquistas de curto prazo em vantagens nas urnas,
aliadas à intervenção e ao viés ideológico, resultaram no péssimo momento
econômico e político que estamos vivendo hoje.
Mas
porque a decolagem falhou? Afinal, o que impede o Brasil de avançar?
O
peso do Estado que esmaga o cidadão e a arrogância populista de nossos líderes!
Em
todo o mundo, observa-se uma correlação direta entre liberdade econômica e
prosperidade.
Não
há maior promotor de desenvolvimento do que o capitalismo.
O
caminho para a prosperidade passa, pelo empreendedorismo.
Trabalhadores,
patrões e empregados, livres para criar e investir, gerando riqueza, emprego e
usufruindo do fruto de seu trabalho.
O
estado nada produz. É moroso e corrupto. O cidadão não suporta mais trabalhar
para sustentar a adiposa, anacrônica e ineficiente máquina pública.
É
preciso desconstruir a cultura, muito enraizada na cabeça dos brasileiros, de
que o Estado deve resolver todos os problemas.
Fundamentalmente,
é preciso conscientizar o indivíduo sobre seu poder como agente de
transformação da sociedade. Quanto mais pessoas com espírito empreendedor,
melhor.
A
Liberdade, além de um princípio constitucional, é uma aspiração humana
universal. Não se engane, caro leitor: quanto maior for o Estado, menos livre
será o cidadão.
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