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Mostrando postagens de maio, 2013

Bolsa família - 30 segundos que resumem o Brasil

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Sim, é possível que haja alguns milhões de brasileiros que precisam efetivamente de um Bolsa Família, mas serão mesmo 40 milhões, 45 milhões talvez, divididos em mais de 13 milhões de família? Não é só dona Diane dos Santos que prova que não. Vocês certamente se lembram desta senhora, que, diz, “só ganha R$ 134 há oito anos”, o que, segundo ela, não dá nem comprar uma calça para a filha, “uma jovem de 16 anos”, porque, afinal, uma calça para essa faixa etária custaria R$ 300… Por Reinaldo Azevedo Quero que vocês vejam este vídeo, bem curtinho. Esta senhora que fala aí é uma assistida do Bolsa Família lá de Fortaleza. São só 30 segundos. Mas eles resumem o Brasil que aí está e também apontam para um futuro — não muito promissor. Assistam. Volto em seguida. Voltei Escrevi ontem à noite um   post  sobre a irresponsabilidade dupla da Caixa Econômica Federal — que alterou o sistema de pagamento do Bolsa Família sem avisar ninguém e depois negou que o tivesse f...

"Bolsa Família – É esta a cara da pobreza quase famélica?

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O pobrezinho, coitado!, sacou do bolso o celular e ligou para o outro pobrezinho. “Ó, tem dinheiro mesmo…” E aí foi aquela correria de gente gorda e feliz — que bom! — buscar a graninha sem a qual, entendo, não é possível sobreviver, né? Foi um espetáculo melancólico, sob vários aspectos. Por Reinaldo Azevedo É ridículo! É patético! O governo decidiu empreender uma investigação severa (!!!) para saber quem estava por trás dos tumultos provocados pela boataria envolvendo o pagamento do Bolsa Família. Antes que pudesse encontrar um bode expiatório (ainda está para aparecer um…), a verdade veio à tona: a culpada era a própria Caixa Econômica Federal, que efetua os pagamentos. O banco antecipou a disponibilidade de rendimentos sem prévio aviso, alguém descobriu, a coisa começou a correr de boca em boca, de celular em celular e nas redes sociais — afinal, os pobres e a “pobras” do Brasil já são digitalmente incluídos, certo? —, e aí foi aquilo que se viu. Tão forte quan...

Jovem de 16 anos cala em 10 segundos socióloga de miolo mole portuguesa

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Falando da parte empreendedora de Martin, dá gosto de ver o quão articulado ele é, fala do mercado da moda no mundo e cria, por conta própria, campanhas de marketing (meninas bonitas da escola).     Já pelo lado político, é uma vergonha uma senhora "tão preparada" ser humilhada, de maneira tão curta e definitiva, por um garoto. Ele a silenciou de forma tão acachapante que, no lugar dela, eu ficaria uns 10 anos em retiro, revendo meus conceitos. ´Se você acha que seu pensamento é exceção, deveria ver o vídeo ao final desse texto.      Chama a atenção os aplausos da plateia, que me parece que pensa como eu, como a gente (embora silenciada por essas minorias barulhentas e profissionalizadas) e não como esses ideólogos do atraso, que se dizem preocupados com todos mas que nunca ousaram gerar um emprego.     Aplausos para Martim, o que não espera que outros façam por ele o que ele próprio pode fazer. Martim cria, trabalha, ganha a vida....

A defesa da classe média

Para bancar as esmolas, tanto para os mais pobres como para os grandes empresários favorecidos pelo BNDES, o governo avança sobre a classe média. É esta que paga o preço mais alto desse modelo perverso. Ela tem seu couro esfolado para sustentar um estado paquidérmico e “benevolente” . Por Rodrigo Constantino ( O Globo ) Todos vimos, chocados, uma turba ensandecida invadindo agências da Caixa em diferentes estados, após rumores de suspensão do pagamento do Bolsa Família. Impressionou o fato de que a maioria ali era bem nutrida, em perfeitas condições de trabalho em um país com pleno emprego. Uma das beneficiadas pelo programa, em entrevista, reclamou que a quantia não era suficiente para comprar uma calça para sua filha de 16 anos. O valor da calça: trezentos reais! Talvez seja parte do conceito de “justiça social” da esquerda progressista garantir que adolescentes tenham roupas de grife para bailes funk. Não quero, naturalmente, alegar que todos aqueles agraciados pelas ...

Afif e as lições da Dama de Ferro

“Um sistema econômico controlado pelo Estado não se torna bom só porque é dirigido por pessoas ‘inteligentes’ que pensam, de forma arrogante, saber mais que todo mundo, ou porque estão servindo ao ‘interesse público’ – interesse este, obviamente, determinado por elas . O controle do Estado é fundamentalmente ruim porque nega às pessoas o poder de escolha e a oportunidade de assumir a responsabilidade por suas próprias ações.” Por Joao Luiz Mauad ( Portal Midia@mais ) O momento atual, por melhores que sejam as próprias intenções, é um momento de fazer oposição, não de beijar a mão do príncipe. Acordei semana passada com o estômago revirado. Na primeira página do jornal, uma foto do recém nomeado ministro, Guilherme Afif Domingos, num literal “beija-mão” da presidenta (como ele mesmo, de forma subserviente, passou a chamar a chefe). Aquela imagem era a síntese da relação entre os políticos brasileiros e o poder: para eles, sempre com a desculpa esfarrapada do pragmatismo, não importam ...

O bandido e o frentista

Se preocupar com direitos dos bandidos é apenas um modo chique de continuar se lixando para o "povo", assim como os coronéis nordestinos sempre se lixaram, a diferença agora é que a indiferença para com o destino das pessoas comuns vem regada a vinho chileno e leituras de Foucault . Por Luiz Felipe Pondé A população está entregue às traças, enquanto nos palácios, gente inteligentinha de todo tipo (com o mesmo caráter da aristocracia pré-revolucionária de Versailles) discursa sobre "direitos humanos dos bandidos", toma vinho chileno, paga escola de esquerda da zona oeste de São Paulo que custa 3 mil reais mensais e vai para Nova York brincar de culta . A inteligência ocidental está podre, mergulhada em seus delírios de reconstrução do mundo a partir de seus três gnomos Marx, Foucault e Bourdieu . Nós, desta casta de ungidos, desprezamos o povo comum porque pensamos que o que eles pensam é coisa de gente ignorante . Outro dia fui abordado por um f...

A casta dos dodóis

Sobrecarregados de trabalho e estressados pelas pressões cotidianas, os combalidos servidores (do senado) tiraram mais de 87 mil dias de licenças médicas em apenas dois anos, que custaram 50 milhões de reais. (..)  Mesmo com um grande número de faltas, ninguém notou diferenças no Senado. Ou seja, os funcionários que deixaram de ir ao trabalho não fizeram a menor falta. Por Nelson Motta (O Globo - 17/05/2013) O país está muito preocupado com a saúde dos funcionários do Senado. Sobrecarregados de trabalho e estressados pelas pressões cotidianas, os combalidos servidores tiraram mais de 87 mil dias de licenças médicas em apenas dois anos, que custaram 50 milhões de reais. E quantos médicos trabalharam milhares de horas para examinar, diagnosticar, receitar e licenciar tantos servidores doentes? Agora se entende por que o Senado precisa de tantos médicos concursados, terceirizados e comissionados. E por que os senadores voam para o Sírio-Libanês ao menor sintoma de qualquer c...

Um negócio bom ou ruim depende de três fatores que dizem respeito somente ao empreendedor

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Quando se trata de empreender, não existe negócio bom nem ruim .  Essa avaliação depende de três fatores: 1) do seu nível de ambição; 2) do seu propósito de vida; 3) do seu empenho para torna-lo um negócio rentável e interessante . Por Jerônimo Mendes  ( administradores.com.br ) Há pouco tempo recebi um extenso e-mail de um pequeno empreendedor mineiro alegando que depois que passou a ler com mais frequência meus artigos, conseguiu mudar várias coisas na microempresa que mantém com a esposa, em especial, o discurso negativo diante dos cinco empregados e da própria família . Na mensagem, ele se diz muito cético em relação a conselhos de “estranhos” e às novidades tecnológicas, entretanto, encorajado por um amigo em comum, outro leitor dos meus artigos, resolveu “gastar” um pouco de tempo comigo . Durante muito tempo ele foi o fiel escudeiro de um empresário, proprietário de algumas fazendas em Minas .  Diante do falecimento do patrão e do pouco interess...