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Mostrando postagens de agosto, 2012

Escravo tributário

Que escala de valores (em todos os sentidos!) está construindo essa sociedade em que uma pessoa possa ganhar em um mês o que outro cidadão ganhará nos próximos 18, 24 ou 36 meses? Do mais modesto ao mais sofisticado, trabalho nenhum tem essa dimensão plena e suficiente para determinar tamanhas diferenças. Não com dinheiro público! Por Astor Wartchow Somos campeões mundiais em criação de leis, mas poucas “pegam” e funcionam. Recentemente, entrou em vigor a Lei de Acesso à Informação, que exigirá mais transparência dos poderes públicos. A publicidade como um princípio e regra. E os casos de sigilo, como uma exceção. Os órgãos públicos devem disponibilizar na internet suas informações institucionais. E entre elas, principalmente, aquelas relacionadas a licitações, contratos, convênios, auditorias e salários, por exemplo. Bem, vamos falar sobre salários, vencimentos, vantagens e extras, não importa o nome ou a razão, chame-se como quiser, são, finalmente, os ganhos de cada p...

POR QUÊ? A educação precisa de respostas!

Se somos um povo pacífico, ordeiro, criativo e empreendedor; se somos o maior país da América do Sul e a sexta economia do mundo; se temos uma democracia consolidada e desfrutamos de plenas liberdades; se contamos com uma produção agrícola exuberante, uma indústria forte e um promissor parque tecnológico; se a renda do trabalhador brasileiro está aumentando e milhões de pessoas estão ascendendo socialmente; se temos recursos naturais abundantes para promover a qualidade de vida de 190 milhões de brasileiros; se reduzimos significativamente o analfabetismo e ampliamos a rede escolar, por que o Brasil ocupa o constrangedor 88º lugar no ranking mundial de educação medido pelo Relatório de Monitoramento Global da Unesco entre 164 países? Se temos uma juventude saudável; se nos orgulhamos da mistura racial de nossa população; se somos pentacampeões mundiais de futebol e multilaureados na alegria do Carnaval; se nossos talentos esportivos brilham nas competições internacionais; se nossas ...

Empreendedorismo é sobre ALTOS e BAIXOS que as vezes são tão baixos que dá vontade de sair do planeta

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Por Ricardo Jordão ( BIZREVOLUTION ) Para celebrar os 80 anos de  Lego , a empresa acaba de soltar uma animação de 17 minutos contando a história da empresa desde o seu início.  O vídeo-animação é SHOW DE BOLA e ULTRA INSPIRADOR. Tudo começa a partir de um fracasso empreendedor do seu fundador, Ole Kirk Christiansen. Com a morte da esposa, e sozinho com quatro filhos, ele precisa pensar em uma maneira de mantê-los ocupados e felizes.  Nasce a Lego em 1932.  80 anos atrás, e não 8 meses ou 18 meses atrás com gostaria que fosse os apressadinhos do mundo dos negócios.  A Lego fica na Dinamarca, um país teoricamente mais organizado que o Brasil, e mesmo assim levou DÉCADAS para a Lego se tornar a empresa que todos nós conhecemos.  Assista o vídeo e APRENDA que: 1. Empreendedorismo não é sobre sucesso imediato - apesar de vivermos na era das startups de tecnologia; 2. Empreendedorismo não é sobre acertar de cara o que você tem que vender, ...

Mercadante decide maquiar os números do Ideb e prepara o desastre final no ensino médio, que será transferido para as universidades federais. É uma obra de gigante, em parceria com Dilma

Por Reinaldo Azevedo   Se a educação brasileira já amarga alguns vexames em exames internacionais, é porque ainda não vimos — será coisa para os nossos filhos — o resultado dos desastres que estão sendo contratados agora. A dupla Dilma Rousseff-Aloizio Mercadante está preparando uma bomba de efeito retardado, que vai explodir mais adiante. Tão logo a presidente meta as digitais na lei que institui 50% de cotas das universidades federais para alunos oriundos do ensino público, essas instituições estarão marcando um encontro com o declínio. Viverão dias piores do que os atuais, que já não são gloriosos. Preconceito contra aluno da escola pública? Besteira! O problema é que essa é escola é ruim de doer. A seleção dos mais aptos a enfrentar um curso universitário pode ser uma evidência de que o sistema é ruim, mas ao menos preserva o terceiro grau público de horrores extremos. Essa linha está sendo rompida. Nos últimos 10 anos, dobrou o percentual de universitários praticamen...

"Elas gostam de apanhar"

Sim, o amor verdadeiro está à venda, e, enquanto você não entender isso, você permanecerá um idiota moral.  O reconhecimento desse fato torna você adulto, não torna você "melhor". E ser adulto é saber que o mundo não é um lugar "bom". Começando por você e eu. Luiz Felipe Pondé, Folha de SP "Elas gostam de apanhar." Esta é uma das máximas mais famosas de Nelson Rodrigues, nascido no dia 23 de agosto de 1912 no Recife. Esta afirmação ainda choca muita gente. "Reacionário!", "machista!", gritam os inteligentinhos que nada entendem da "vida como ela é". É comum se dizer que Nelson está assimilado ao cenário cultural, mas não é verdade. A prova é que livros best-sellers como "Fifty Shades of Grey" ("Cinquenta Tons de Cinza"), de E. L. James, ainda causam ira em setores "progressistas" (a esquerda festiva da qual tanto falava Nelson), apesar de as mulheres "normais", que seg...

BRASIL CARINHOSO

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Nota: Essa carta foi lida por um deputado e por um senador na tribuna, fato este que indica que a carta é verdadeira. Não consegui dar nenhum destaque como geralmente faço nos textos que publico aqui, pois teria que trazer o texto todo. Bom dia, dona Dilma! Eu também assisti ao seu pronunciamento risonho e maternal na véspera do Dia das Mães. Como cidadã da classe média, mãe, avó e bisavó, pagadora de impostos escorchantes descontados na fonte no meu contracheque de professora aposentada da rede pública mineira e em cada Nota Fiscal Avulsa de Produtora Rural, fiquei preocupada com o anúncio do BRASIL CARINHOSO. Brincando de mamãe Noel, dona Dilma? Em ano de eleição municipalista? Faça-me o favor, senhora presidentA!  É preciso que o Brasil crie um mecanismo bastante severo de controle dos impulsos eleitoreiros dos seus executivos (presidente da república, governador e prefeito) para que as matracas de fazer voto sejam banidas da História do Brasil. Setenta reais per...

PEQUENAS EMPRESAS, GRANDES FALÊNCIAS!

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Outro fator que sangra os cofres das empresas é a existência de pesados encargos trabalhistas. A cada real pago de salário, uma empresa pode desembolsar até quase oitenta centavos, somente em encargos sociais. Isso, além de aumentar ainda mais as dificuldades das empresas em honrar seus pagamentos, ainda limita (e muito) as possibilidades de crescimento dos negócios e de abertura de novas vagas de emprego.  Nada nem ninguém proporciona ao Brasil mais empregos do que as micro, pequenas e médias empresas. Mas essas heróicas instituições estão seriamente ameaçadas dentro de nosso cenário econômico. Ao longo de mais de uma década advogando para empresas com problemas econômicos e financeiros, posso, com toda segurança, relacionar os principais motivos que levam uma empresa a fechar suas portas. Entender esses motivos e tentar combater suas causas é muito importante para evitar que essas verdadeiras fábricas de empregos e riquezas deixem de existir e, junto com elas, os milhões de po...

Basta! Querem nos tornar idiotas e pobres, para depois "tomar conta de nós"

Até quando vamos aceitar esta ditadura "light" que "bate nossa carteira" dizendo que é em nome da justiça social? "Justiça social" é uma das assinaturas do fascismo em nossa época. Por Luiz Felipe Pondé, Folha de SP   A Anvisa é uma das agências fascistas que querem controlar nossas vidas nos mínimos detalhes, com sua proposta de exigir receita médica para comprar remédios tarja vermelha. É uma das pragas contemporâneas. Não acredito na boa vontade nem na ciência desses tecnocratas da Anvisa. Acho que eles se masturbam à noite sonhando como vão controlar a vida dos outros em nome da saúde pública. Não acredito em motivações ideológicas para nada, apenas em taras sexuais escondidas. Freud na veia... Dou mais dois exemplos desse tipo de praga: proibir publicidade para crianças e cotas de 50% nas universidade federais para índios, negros e pobres (alguma pequena porcentagem neste último caso vá lá). Nós, contribuintes, não podemos nos defen...