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Mostrando postagens de agosto, 2014

Chute a santa, mas adore Dilma

Os descontentes ou estão a serviço da reação ou são pessoas abduzidas por um espírito maligno, que as faz perder a capacidade até de arbitrar o que é melhor para si mesmas. A matriz dessa visão de mundo é o fascismo, de direita ou de esquerda. Os novos arautos, como antes, falam em nome do progresso, da igualdade e do Bem. Foi com a colaboração de obreiros assim que Hitler e Stálin se apresentaram como engenheiros de homens. Mataram milhões sem piscar. Por Reinaldo Azevedo (Folha de SP) No Brasil, é permitido chutar a santa. No Brasil, é permitido dizer que Jesus Cristo era um banana. No Brasil, é permitido sacanear com igual ignorância ou sabedoria o sagrado e o profano. E não esperem ler aqui a defesa de alguma forma de censura. Cada um diga o que quiser. E arque com as consequências aceitáveis na democracia. É a natureza do jogo. Mas um território se pretende verdadeiramente divino e imune à crítica: o do petismo, incluindo os espaços que ele diviniza. Os quatro anali...

Sem palavras

Daí que um check up da economia brasileira mostra que o paciente não corre risco de morte. Mas o  colesterol das contas públicas não para de subir , o que aumenta a pressão cardíaca sobre preços e estabilidade da economia . Por Iuri Dantas  Como a particular jabuticaba, exclusivamente nacional em todos os parâmetros, a contaminação cada dia mais intensa da economia por versões políticas de integrantes do governo, de olho nas eleições de outubro, parecem indicar a necessidade de um léxico próprio para o atual estado da economia. Se bastassem adjetivos, evitáveis em todo os casos, seria mais fácil dizer apenas que a coisa anda ruim. Ontem o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini , uniu-se à prática comum de integrantes da equipe econômica. Servidores públicos que são, poderiam, numa visão altruísta e republicana por exemplo, explicar que o contr...

Carta ao Povo Brasileiro: Governo sem plano é desgoverno

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Carta ao Povo Brasileiro - (Rodrigo Constantino VEJA -  Movimento Brasil Eficiente (MBE) ) Brasil, agosto de 2014 Sr.(a) Governante: Quem aqui se manifesta é o coletivo que chamamos de Brasil. Nossa voz aprendeu a reconhecer, a respeitar e a defender a terra onde escrevemos nossa história e a transmitimos à geração seguinte. Esse é o Brasil que fala agora ao Governante.  Dessa vez é o povo que manda o recado. Um recado mais do que necessário, porque o velho monólogo dos marqueteiros do governo, soprando crenças no ouvido do povo, não funciona mais. O povo que lê e escreve nas redes sociais não precisa de intérpretes de pensamento. O governante que queremos é aquele que vai governar com o povo. O governante moderno aprende porque escuta, em seguida planeja suas ações e as executa como combinado. Governo sem plano é desgoverno. Chegamos ao ponto-limite. Brasília virou uma fantasia bilionária, de fato trilionária, cercada de desperdícios e ineficiências. O...