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Mostrando postagens de agosto, 2013

Ineptocracia

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Ineptocracia: um sistema de governo onde os menos capazes de liderar são eleitos pelos menos capazes de produzir, e onde os membros da sociedade com menos chance de se sustentar ou ser bem-sucedidos são recompensados com bens e serviços pagos pela riqueza confiscada de um número cada vez menor de produtores. 

Formigas na rapadura

Isso se expressa no comportamento de nossos governantes, que não disputam nada pensando no país, mas em abocanhar ou manter o poder, aqui tão hipertrofiado, abarrotado de privilégios e odiosamente infenso ao controle dos governados. Por JOÃO UBALDO RIBEIRO Acho que todo mundo lembra o que disse num discurso o presidente Kennedy: “Não pergunte o que seu país pode fazer por você, pergunte o que você pode fazer por seu país.” Eu estava lendo os jornais e aí me ocorreu, como já deve ter ocorrido a muitos de vocês, que nossa prática política se orienta por uma atitude oposta a essa exortação. Ou seja, queremos saber o que o Brasil pode fazer por nós, mas não alimentamos muita curiosidade sobre o que podemos fazer pelo Brasil. Isso se expressa no comportamento de nossos governantes, que não disputam nada pensando no país, mas em abocanhar ou manter o poder, aqui tão hipertrofiado, abarrotado de privilégios e odiosamente infenso ao controle dos governados. Para que mais, a não ser...

Democracia e liberalismo

Nos países bolivarianos a "democracia" está sendo instrumentalizada para a implementação de seu projeto socialista, destroçando as liberdades, destruindo as instituições, tornando as oposições inviáveis, calando os meios de comunicação e implantando a dominação do "líder máximo" e de seu partido. (..) Eis o contexto ideológico em que se move a diplomacia brasileira, acatando todas as medidas liberticidas dos países bolivarianos e islâmicos, conivente com seus desmandos de subversão da democracia por meios democráticos.   Por DENIS LERRER ROSENFIELD O uso equivocado ou dúbio de palavras não só dificulta a compreensão, como é potente fator de desorientação da ação humana. Quanto pior conceitualizamos um evento, tanto menos somos capazes de entender o que está acontecendo. Os juízos moral e político ficam sem parâmetros, ziguezagueando ao sabor das conveniências ideológicas. Um caso particularmente relevante concerne ao modo como o dito "golpe" egí...

Cego em tiroteio

Mas o governo Dilma desconfia do mercado, desdenha desse poderoso mecanismo “caótico”, sem um controlador no leme, direcionando cada parte importante do todo. Por isso ele pensa ser viável controlar esses preços, com base em decretos estatais. Por isso tanta intervenção na taxa de juros e de câmbio, no preço da energia, no retorno das concessões. (..)  Essa “arrogância fatal”, para usar expressão cunhada por Hayek, está no cerne de nossos problemas.  Por Rodrigo Constantino ( Veja.com ) Nunca antes na história deste país se viu tantas medidas de governo serem desfeitas em tão pouco tempo. O governo Dilma está perdido, sem rumo, sem saber como reagir ao desabamento de sua popularidade, ao risco inflacionário, ao pífio crescimento. Falta um plano de voo, um mapa correto do território. E falta, naturalmente, conhecimento básico de economia. O principal problema, creio eu, está na visão equivocada que a presidente e sua equipe têm acerca do funcionamento da economia. Eles s...

Detonautas - Quem é você?

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A gente gasta são 6 meses de salário dando tudo pro governo e não tem quase nada em troca / E o governo vai tomando e gastando a parte dele eles são o parafuso e você é a a porca  

Partidos políticos ou sabonetes?

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As legendas, salvo raras iniciativas, abdicaram de pensar. Abriram mão de suas ideias. Desistiram de formar opinião. (..) Não importa tanto o que dizer, mas dizer o que a média quer ouvir. A biruta tomou lugar da bússola: o vento dita o rumo. A moda é ser querido, leve, palatável, simpático e não comprar qualquer briga com corporações, grupos de interesse ou famosos do politicamente correto. Por Cleber Benvegnú (Zero Hora 21.08.13) O marketing emprestou inestimáveis contribuições para a política. Migramos de uma linguagem rebuscada e burocrática para uma comunicação moderna, simbólica e emotiva assim como é a própria vida. Porém, essa evolução trouxe consigo diversas contradições, especialmente quando a política subjugou-se à lógica da propaganda como se fosse reles objeto à venda na prateleira do supermercado. Os partidos brasileiros, adotando um viés consumista por cargos, dinheiro e espaços de poder, assumiram a estratégia do sabonete – inclusive no sentido de que desli...

Como vender Valor? Conte histórias!

Tem cliente que sabe o preço de tudo e o valor de nada. Se não puder educá-lo, caia fora! O consumidor NUNCA usou a Ferrari mas ACREDITA que a Ferrari é melhor do que o fusquinha que ele usa.  Como a turma da Ferrari conseguiu construir esse tipo de percepção? Por Ricardo Jordão (BizRevolution) O que leva um marmanjo que nunca dirigiu um carro da Ferrari, que nunca entrou em um carro da Ferrari, que nunca sentou na frente de um volante de um carro da Ferrari, e muitas vezes nunca sequer tocou em um carro da Ferrari, acreditar de pé junto que um carro da Ferrari vale 1 milhão de reais? Afinal, o carro da Ferrari tem as mesmas quatro rodas, cadeiras, limpadores de para-brisas, vidros traseiros e dianteiros que um Golzinho da Volkswagem, certo?; na verdade, o Golzinho tem várias coisas que o carro da Ferrari inclusive não tem, como possibilidade de levar os filhos no banco de trás em cadeirinha apropriada, porta-malas espaçoso e uma rede de mecânicas autorizadas insta...

Dior not war - Keynes é a servidão, Hayek, a liberdade.

Por que muitas nações são pobres, miseráveis, atrasadas, enterradas em crime e fome?Causas geográficas? Culturais? Religiosas? Étnicas? Não.  A diferença está num modo de organização política e social específico que cria condições para as pessoas buscarem livremente seus interesses. (..) Numa palavra, sociedade de mercado. Foi isso que derrotou o comunismo, mas muitos já esqueceram. Por Luiz felipe Pondé ( Folha de S.Paulo ) "Dior não guerra." Vi esta frase numa camiseta. Lembra a clássica dos anos 60: "faça amor, não faça guerra". Melhor do que a bobagem com o rosto do assassino mais chique da América Latina, o Che. O que me encantou na frase é que a Dior representa --ou qualquer outra marca-- a capacidade humana de produzir riqueza como forma de civilização, em vez de nos matarmos. Todo mundo sabe que riqueza material não é apenas riqueza material. O que aborrece no Brasil é que ainda não entendemos que a riqueza da qual falam autores como Adam Smith ...

A OVERDOSE DO PETISMO

O povo deu uma olhada no próprio país e percebeu que, por trás da publicidade, dos cenários, das montagens, das invenções e versões, tudo - simplesmente tudo! - vai muito mal. Depois de dois PACs lançados às urtigas, que não valiam a tinta e o papel gastos para redigi-los, a economia arqueja sobre uma infraestrutura carente de tudo que importa - energia, rodovias, ferrovias, armazenagem, portos. Quanto mais PAC, menos PIB. O Rio São Francisco continua no mesmo lugar, levando, dolente, suas águas para o mar de Alagoas. Nas refinarias projetadas, nada se avoluma com maior rapidez do que o preço inicialmente previsto. Aqui no Rio Grande do Sul, de onde escrevo, as ditas "obra da Copa" ficarão para depois da Copa.  Por Percival Puggina Raras vezes se viu tamanha barafunda num "mar de rosas". Dilma Rousseff já cumpriu dois terços de seu mandato acumulando trapalhadas e fracassos. Demorou duas décadas mas, finalmente, o PT está alcançando seu objetivo de 1994 - ...

‘Pai o que é plebiscito?’, por Arnaldo Jabor

Você não acha que querem disfarçar sua incompetência administrativa? Afinal, quem governou o país nos últimos dez anos? (..) Você acha, meu filho, que o Lula vai ser candidato de novo? E será eleito como “pai do povo” , para salvar o país que ele destruiu? Por ARNALDO JABOR Pai, o que é plebiscito? ─ assim perguntava o menino, no conto de Artur Azevedo, em 1890. O mesmo aconteceu comigo. Estava na sala e de repente meu filho levanta a cabeça e pergunta: ─ Pai, o que é plebiscito? Eu fechei os olhos imediatamente para fingir que dormia. O menino insiste: ─ Papai? O que é? Não tenho remédio senão abrir os olhos. ─ Ora essa, rapaz, tens treze anos e não sabes ainda o que é plebiscito? ─ Se soubesse, não perguntava. ─ Plebiscito, meu filho, é quando o governo pergunta ao povo o que ele acha de determinado assunto importante para o país. Voltou à tona depois que houve as manifestações de rua, com mais de um milhão de pessoas protestando contra o caos brasileiro. ...