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Mostrando postagens de novembro, 2012

1,25 nova regra para cada hora. Empreender no Brasil é uma tarefa Homérica

Não é exagero algum quando se fala que a burocracia prejudica a evolução dos negócios no Brasil. A cada dia, as empresas são envolvidas em normas, regulamentos e obrigações de tal forma que têm departamentos inteiros voltados exclusivamente ao atendimento e cumprimento das regras baixadas pelo Executivo em seus três níveis de poder. Vinte e quatro anos depois de promulgada a Constituição Federal, data comemorada ontem, o país ganhou mais 4,6 milhões de normas federais, estaduais e municipais, 600.912 ainda em vigor. Uma incrível marca de 788 normas editadas por dia útil, mostra estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário. --- Se você achou demais, prepare-se porque o levantamento dá ainda mais detalhes do complexo emaranhado que ronda as empresas. Apenas na questão tributária, foram 30 normas por dia, 1,25 por hora. E, o pior, em nível crescente: de 1989 a 2012, uma foi editada para cada 42 brasileiros. Nos três anos anteriores à promulgação da Constituição, um...

MINHA CELA, MINHA VIDA, do trovador gaúcho Alamir Longo

MINHA CELA, MINHA VIDA O Supremo deu um basta na majestosa pandilha que andava em matilha se achando acima da lei. Protegida pelo ” rei “, ficava tudo em família! Mas desabou o castelo desses bandidos safados. Falo dos atolados na lama do mensalão, saqueadores da Nação da vergonha deserdados! Subestimaram a força dos homens de capa preta, que não usam baioneta mas não temem camarilha, pois desmontaram a quadrilha somente usando caneta. Brilhante Joaquim Barbosa! Ministro de fundamento, homem de conhecimento e do mais notável saber, não precisa nem dizer que é o grande herói do momento. Liderou toda uma equipe com firmeza e maestria, nessa nobre cirurgia feita na quadrilha inteira, pra estancar a roubalheira que há muito se promovia. Mas parte da nossa imprensa, covarde, não fala nada… , pois vem de longe comprada por verbas publicitárias, propagandas milionárias para se manter calada. O que me tapa de nojo nesse covil de falsários é ouvir os comentários de bandidos cond...

Privatize Já

Por Rodrigo Constantino O GLOBO Milton Friedman alertava que se o governo fosse colocado para administrar o deserto do Saara, em cinco anos faltaria areia no local. O que aconteceria se o governo fosse o empresário em um país com abundância de fontes baratas de energia? Sabemos a resposta: apagões frequentes, necessidade de importar combustível e energia cara para os consumidores. É importante notar que este resultado não depende tanto assim de qual partido está no poder, ainda que a capacidade de o PT causar estragos maiores não deva jamais ser ignorada. Mas o principal ponto é que o mecanismo de incentivos na gestão estatal é totalmente inadequado. Quando o empresário depende do lucro para sobreviver no livre mercado, a busca por excelência passa a ser questão de vida ou morte para ele. Manter a elevada produtividade de sua empresa e atender bem à demanda de seus clientes é crucial para ele prosper...

Sonho Grande - Inspiração para empreendedores

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Imposto de rico, serviço de pobre. Ou: Impostos Nórdicos, serviços africanos!

Entre os países que mais cobram impostos de seus cidadãos e empresas, o Brasil é o que proporciona o pior retorno em serviços públicos e bem-estar aos contribuintes dos recursos que arrecada. É o que mostra estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), que a partir de dados da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Organização das Nações Unidas (ONU) relativos a 2011, compara a carga tributária dos 30 países que mais arrecadam impostos como proporção do Produto Interno Bruto (PIB), com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). No ranking dos países mais eficientes em converter impostos em bem-estar a seus cidadãos, a Austrália aparece em primeiro lugar, seguida pelos Estados Unidos. O Brasil fica na lanterna, atrás de emergentes do Leste da Europa, como Eslovênia (17º) e República Tcheca (16º), e de vizinhos latino-americanos, como Uruguai (13º) e Argentina (21º). De acordo com o estudo, o cidadão brasileiro paga em média 30%...

O racismo e os analfabetos morais sustentados por estatais! Até quando, presidente Dilma Rousseff? Ou: Este silêncio ensurdecedor que ouço é o dos movimentos negros?

"Expresso o meu estranhamento porque me recuso a aceitar que um ente de razão — partido ou movimento ideológico — seja o senhor das vontades, o senhor das causas, o senhor das demandas, o senhor dos debates." "Para eles (PT), negro bom é negro que sirva à causa; gay bom é gay que sirva à causa; pobre bom é pobre que sirva à causa… Ou o negro tem alma branca, o gay é uma bicha reacionária, e o pobre é um sem-consciência política…" Por Reinaldo Azevedo Ah, eu adoro uma boa briga. Quando a canalha se excita, eu fico ainda mais animado. Vamos lá. O deputado João Paulo Cunha (PT-SP) organizou uma “plenária” para debater o julgamento do mensalão e esconjurar o Supremo Tribunal Federal. Uma das estrelas do evento foi José Dirceu, aquele que disse querer que se faça nas ruas “o julgamento do julgamento”, remetendo-nos, é inescapável, à China da Revolução Cultural, que julgava os juízes traidores, pondo-os de joelhos e submetendo-os a agressões e cusparadas — ...

Mais um super-herói nacional. Onde está o heroísmo de Joaquim Barbosa?

É comovente como o populismo arruína as estruturas de um país sem perder a ternura. Enquanto a propaganda do oprimido funcionar, o governo sabe que não precisa governar.  Guilherme Fiúza, O GLOBO José Dirceu acertou uma: disse que o populismo chegou ao Supremo Tribunal Federal. E chegou mesmo. Não no mérito do julgamento do mensalão, que é o que Dirceu quer desclassificar. Mas nas maneiras e nos discursos afetados dos ministros, em especial o presidente que a Corte acaba de empossar, Joaquim Barbosa — o novo herói brasileiro.  O presépio está ficando completo: a “presidenta”, afilhada do ex-operário, que indicou o negro para a elite do Judiciário. Negro como Barack Obama, o presidente da nação mais rica, que ganhou o Nobel da Paz sem fazer nada — não por seus belos olhos, mas pela cor da sua pele. O mundo politicamente correto é racista. Depois do Nobel “étnico”, Obama começou a trabalhar e mostrou enfim quem era: um líder fraco, canastrão, tentando se equilibrar entre...

RESTAURE-SE A MORALIDADE

Editorial Zero Hora Ganhar 14º salário já seria uma felicidade para milhões de trabalhadores brasileiros. Com o 15º, então, seria o paraíso. Mas poderia ter algo ainda melhor: receber os dois salários extras e não pagar Imposto de Renda sobre eles. Parece mentira? Mas não é, ao menos para os senadores brasileiros, que na última terça-feira aprovaram um projeto que os livra de recolher o tributo sobre salários adicionais recebidos entre 2007 e 2011. E não é pouca coisa: cada salário extra equivale hoje a R$ 26,7 mil, o teto do funcionalismo público. De qualquer maneira, não é o valor que causa perplexidade: é o abuso. Deputados e senadores continuam se beneficiando de uma vantagem criada na década de 1940 para cobrir despesas dos congressistas que ficavam na capital federal – então o Rio de Janeiro – e retornavam aos seus Estados no final de cada ano legislativo. A Receita Federal vem tentando cobrar o imposto devido desde agosto e alguns senadores até já manifestaram disposiç...

Ganhar a vida é a arte de suportar porradas!

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Obama, o Robin Hood canastrão

E os politicamente corretos amam os clichês, que tornam o mundo mais simples e os liberam da desagradável tarefa de pensar. A modernidade é assim: esconda-se atrás de um bom slogan, e será um virtuoso . Nem tudo está perdido. Se os bonzinhos começarem a admitir que gastam o dinheiro que não têm, das duas uma: ou os povos vão à falência muito bem informados, ou finalmente param de votar nesses Robin Hoods de circo.     Por Guilherme Fiuza (ÉPOCA – edição 757) O negro venceu de novo. E o mundo dos bonzinhos se tornou um pouco mais racista. A maioria das celebrações pela reeleição de Barack Obama nos Estados Unidos destaca o segundo mandato de um negro na presidência do principal país. Ou seja: os “progressistas” continuam exaltando Obama pela cor da sua pele. Isso é racismo. A burrice politicamente correta conseguiu criar mais uma pérola: os progressistas retrógrados. Eles não enxergam bem por trás dos estereótipos. Mas se enxergassem, continuariam g...

Leis trabalhistas - Chance de trocar a tutela pelo diálogo

Em vez de impositiva, é mais pertinente uma lei moderna, que preserve os direitos, mas incentive o diálogo democrático. Sem dúvida, é por meio dessa postura madura e avançada, congruente com as demandas da economia mundial, cada vez mais competitiva, que continuaremos crescendo e desbravando nosso caminho ao futuro. É momento de flexibilizar leis trabalhistas? FABIO ARRUDA MORTARA, FOLHA DE SP Em 1º de maio de 1943, quando assinou o decreto instituidor da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), o presidente Getúlio Vargas, protagonista de uma das ditaduras da República no século passado, certamente não imaginou que o Brasil democrático de 2012 estaria com pleno emprego e teria no capital humano sua melhor oportunidade de conquistar o desenvolvimento. Se tal hipótese lhe tivesse ocorrido, talvez deixasse brechas no texto para futura flexibilização. Infelizmente, passados 69 anos, num Brasil e num mundo inimagináveis na década dos 40, continuamos com a legislaçã...

Guarani Kaiowá de boutique

O que faz alguém colocar nomes indígenas no seu "sobrenome" no Facebook? Carência afetiva? Carência cognitiva? Ausência de qualquer senso do ridículo? Falta de sexo? Falta de dinheiro? Tédio com causas mais comuns como ursinhos pandas e baleias da África? Saiu da moda o aquecimento global, esta pseudo-óbvia ciência? Luiz Felipe Pondé   , Folha de SP As redes sociais são mesmo a maior vitrine da humanidade, nelas vemos sua rara inteligência e sua quase hegemônica banalidade. A moda agora é "assinar" sobrenomes indígenas no Facebook. Qualquer defesa de um modo de vida neolítico no Face é atestado de indigência mental. As redes sociais são um dos maiores frutos da civilização ocidental. Não se "extrai" Macintosh dos povos da floresta; ao contrário, os povos da floresta querem desconto estatal para comprar Macintosh. E quem paga esses descontos somos nós. Pintar-se como índios e postar no Face devia ser incluído no DSM-IV, o Manual Diagnóstic...