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Análise Crítica da Diferença Salarial entre Gêneros

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Qual a sua interpretação ao ver essa imagem e as informações nela contidas? Ontem, foi publicado o Relatório Nacional de Igualdade Salarial pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que revela uma diferença salarial média de cerca de 20% a favor dos homens no mercado formal de trabalho brasileiro. Não estou aqui para duvidar dos dados ou dessa realidade, mas considero fundamental interpretá-los corretamente, sem distorções, para abordar efetivamente o problema Não sei para vocês, mas para mim, sempre que surge esse assunto, as manchetes me influenciam a acreditar que as mulheres recebem salários inferiores aos dos homens unicamente por serem mulheres , mesmo quando ocupam o mesmo cargo e desempenham as “mesmas funções”. Sempre penso o mesmo: “Isso não faz sentido”. É difícil imaginar que uma frentista mulher ganhe menos do que seu colega homem, ou que gerentes de uma mesma empresa tenham remunerações diferentes apenas por causa de seus sexos. A imagem refere-se a "funções idênt...

O Hábito Libertador de Opinar com Fatos: A Segurança sob Análise

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Vivemos tempos de violência crescente, certo? Errado! Se você ligar a TV nos dias de hoje ou navegar pelas redes sociais, provavelmente vai achar que a segurança pública está em níveis alarmantes. A narrativa comum é de que tudo está piorando, e que vivemos tempos de violência crescente, certo? Talvez não. Disclaimer: Minha entrada no doutorado renovou meu interesse por ciência de dados e estatísticas. Coincidentemente, comecei a ler o livro *Factfulness*, que apresenta diversos dados globais sobre saúde, riqueza, segurança, entre outros, desafiando percepções comuns. Essa leitura me motivou a analisar os dados de segurança pública no Brasil. Confesso que me incomoda quando as pessoas retratam o passado como se tudo fosse maravilhoso em comparação ao “caos” atual. Embora algumas comparações façam sentido, na maioria das vezes, não. A frase “são outros tempos” é frequente em conversas sobre segurança e reflete mudanças nos hábitos das pessoas. Mas será que antes era realmente mais seg...

As pessoas de esquerda são muito mais chatas do que as de direita

  E o que me irrita nelas nem são suas ideias, até porque não sou dogmático nessa disputa entre Estado e mercado. Tudo depende da circunstância.(..)  O problema é que elas acreditam ser moralmente superiores. Quem não concorda com elas é canalha. Ponto. As pessoas de esquerda são muito mais chatas do que as de direita. Muito, muito mais chatas. Elas despertam os meus mais bolsonaros sentimentos. E o que me irrita nelas nem são suas ideias, até porque não sou dogmático nessa disputa entre Estado e mercado. Tudo depende da circunstância. Às vezes é preciso ter mais liberdade de mercado, às vezes é preciso dar mais controle ao Estado. Quanto às questões sociais, em geral as esquerdas são mesmo mais arejadas. Mas nem sempre. Prefiro analisar cada caso em separado. Só que não é esse o problema das pessoas de esquerda. O problema é que elas acreditam ser moralmente superiores. Quem não concorda com elas é canalha. Ponto. Esse sentimento se origina do conceito de luta de ...

Uma elite medíocre

O Brasil cansa. É muita ignorância, uma mentalidade totalmente distorcida, um ódio irracional ao capitalismo e uma idolatria absurda ao Estado. As pessoas parecem incapazes de aprender com a história. E não pense que falo do “povão”; a culpa principal é da elite mesmo, uma elite míope, oportunista e sem escrúpulos. Quem ajudou a colocar o PT no poder? A elite. Professores, funcionários públicos, “intelectuais”, artistas, banqueiros! O Brasil tem salvação? Talvez. Mas só quando essa elite mudar. Por Rodrigo Constantino Um ano. Lembro-me como se fosse ontem. Dia 26 de outubro de 2014, um clima de esperança, a contagem dos votos avançada e muitos dando como certa a derrota de Dilma. Finalmente, o país acordava. Como foi possível manter uma gente tão populista, cínica, incompetente e corrupta no poder por tanto tempo? Mas isso agora chegaria ao fim, e uma nova fase de ajustes teria começo. A decepção foi diretamente proporcional à esperança. O sentimento era de incredulidade: entã...

Precisamos falar sobre capitalismo

Hierarquias e privilégios parecem mais naturais no Brasil que a igualdade diante da lei e a impessoalidade Por Gustavo Franco ( O Globo )  No Brasil, pouca gente sabe definir o que é, mas muitos odeiam o capitalismo. O Instituto Millenium (ONG dedicada a promover os valores da liberdade, democracia e economia de mercado), um dia desses, colocou uma pessoa na Cinelândia, Centro do Rio de Janeiro, perguntando aos transeuntes o que pensavam sobre o assunto. Três de cada quatro entrevistados ficaram nervosos com a pergunta, recuavam temerosos do microfone, ou resmungavam desconfortos variados como “aqui no Brasil não tem isso não”, “sei não senhora” e que tais. O restante das respostas, inclusive de uma professora do ensino médio, refletiu o que se esperaria obter de uma região outrora conhecida como a “Brizolândia”. Em um belo livro recentemente lançado (“Capitalismo: modo de usar”), Fábio Giambiagi concentra esta mesma mensagem na sua epígrafe, uma fala de Fernando Henri...

Liberdade ainda que tardia

O estado nada produz. É moroso e corrupto. O cidadão não suporta mais trabalhar para sustentar a adiposa, anacrônica e ineficiente máquina pública.  É preciso desconstruir a cultura, muito enraizada na cabeça dos brasileiros, de que o Estado deve resolver todos os problemas. Por Débora Roichman ( Instituto Liberal ) Mais ou menos engajados, brancos ou negros, patrão ou empregado, participantes ou não de manifestações e panelaços, a sensação de mal estar é generalizada. Estamos todos fartos, entojados do combo de ineficiência, mentira, omissão, corrupção, inflação, recessão e desemprego. A que ponto precisaremos chegar? O Brasil parece estar preso ao estigma do país do futuro. Em um passado não muito distante, pensou-se que decolaríamos, como na imagem do Cristo estampada na capa da The Economist, e de fato, houve crescimento e desenvolvimento social. Crescemos sim, com crédito farto e barato, incentivo ao consumo e surfamos noboom das commodit...

Persuasão é a única alternativa à violência

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