sábado, 29 de setembro de 2012

A visão de que só um lado produz riqueza e o outro só explora é radical, sectária, primária.


Regozijei-me com a entrevista de Ferreira Gullar na paginas amarelas da Veja semana passada. Destaco duas passagens impares...



Por que o capitalismo venceu?

O capitalismo do século XIX era realmente uma coisa abominável, com um nível de exploração inaceitável. As pessoas com espírito de solidariedade e com sentimento de justiça se revoltaram contra aquilo. O Manifesto Comunista, de Marx, em 1848, e o movimento que se seguiu tiveram um papel importante para mudar a sociedade. A luta dos trabalhadores, o movimento sindical, a tomada de consciência dos direitos, tudo isso fez melhorar a relação capital-trabalho. O que está errado é achar, como Marx diz, que quem produz a riqueza é o trabalhador, e o capitalista só o explora. É bobagem. Sem a empresa, não existe riqueza. Um depende do outro. O empresário é um intelectual que, em vez de escrever poesias, monta empresas. É um criador, um indivíduo que faz coisas novas. A visão de que só um lado produz riqueza e o outro só explora é radical, sectária, primária. A partir dessa miopia, tudo o mais deu errado para o campo socialista. (…) O capitalismo não é uma teoria. Ele nasceu da necessidade real da sociedade e dos instintos do ser humano. Por isso ele é invencível. A força que torna o capitalismo invencível vem dessa origem natural indiscutível. Agora mesmo, enquanto falamos, há milhões de pessoas inventando maneiras novas de ganhar dinheiro. É óbvio que um governo central com seis burocratas dirigindo um país não vai ter a capacidade de ditar rumos a esses milhões de pessoas. Não tem cabimento.

  
E Cuba?

Não posso defender um regime sob o qual eu não gostaria de viver. Não posso admirar um país do qual eu não possa sair na hora que quiser. Não dá para defender um regime em que não se possa publicar um livro sem pedir permissão ao governo. Apesar disso, há uma porção de intelectuais brasileiros que defendem Cuba, mas, obviamente, não querem viver lá de jeito nenhum. É difícil para as pessoas reconhecer que estavam erradas, que passaram a vida toda pregando uma coisa que nunca deu certo.




Contra os comissários da ignorância


Conservador não é gente que quer que pobre se ferre, é gente que acha que pobre só para de se ferrar quando vive numa sociedade de mercado que gera emprego. Não existe partido "liberal-conservative" no Brasil, só esquerda fanática e corruptos de esquerda e de direita.

Por Luiz Felipe Pondé (Folha de SP)

O que é conservadorismo? Tratar o pensamento político conservador ("liberal-conservative") como boçalidade da classe média é filosofia de gente que tem medo de debater ideias e gosta de séquitos babões, e não de alunos.

Proponho a leitura de "Conservative Reader" (uma antologia excelente de textos clássicos), organizada pelo filósofo Russel Kirk. Segundo Kirk, o termo começou a ser usado na França pós-revolucionária.

Edmund Burke, autor de "Reflexões sobre a Revolução na França" (ed. UnB, esgotado), no século 18, pai da tradição conservadora, nunca usou o termo. Tampouco outros três pensadores, também ancestrais da tradição, os escoceses David Hume e Adam Smith, ambos do século 18, e o francês Alexis de Tocqueville, do século 19.

Sobre este, vale elogiar o lançamento pela Record de sua biografia, "Alexis de Tocqueville: O Profeta da Democracia", de Hugh Brogan.

Ainda que correta a relação com a Revolução Francesa, a tradição "liberal-conservative" não é apenas reativa. Adam Smith, autor do colossal "Riqueza das Nações", fundou a ideia de "free market society", central na posição "liberal-conservative". Não existe liberdade individual e política sem liberdade de mercado na experiência histórica material.

A historiadora conservadora Gertrude Himmelfarb, no seu essencial "Os Caminhos para a Modernidade" (ed. É Realizações), dá outra descrição para a gênese da oposição "conservador x progressista" na modernidade.

Enquanto os britânicos se preocupavam em pensar uma "sociologia das virtudes" e os americanos, uma "política da liberdade", inaugurando a moderna ciência política de fato, os franceses deliravam com uma razão descolada da realidade e que pretendia "refazer" o mundo como ela achava que devia ser e, com isso, fundaram a falsa ciência política, a da esquerda. Segundo Himmelfarb, uma "ideologia da razão".

O pensamento conservador se caracteriza pela dúvida cética com relação às engenharias político-sociais herdeiras de Jean-Jacques Rousseau (a "ideologia da razão").

Marx nada mais é do que o rebento mais famoso desta herança que costuma "amar a humanidade, mas detestar seu semelhante" (Burke).

O resultado prático desse "amor abstrato" é a maior engenharia de morte que o mundo conheceu: as revoluções marxistas que ainda são levadas a sério por nossos comissários da ignorância que discutem conservadorismo na cozinha de suas casas para sua própria torcida.

Outro traço desta tradição é criar "teorias de gabinete" (Burke), que se caracterizam pelo seguinte: nos termos de David Hume ("Investigações sobre o Entendimento Humano e sobre os Princípios da Moral", ed. Unesp), o racionalismo político é idêntico ao fanatismo calvinista, e nesta posição a razão política delira se fingindo de redentora do mundo. Mundo este que na realidade abomina na sua forma concreta.

A dúvida conservadora é filha da mais pura tradição empirista britânica, ao passo que os comissários da ignorância são filhos dos delírios de Rousseau e de seus fanáticos.

No século 20, proponho a leitura de I. Berlin e M. Oakeshott. No primeiro, "Estudos sobre a Humanidade" (Companhia das Letras), a liberdade negativa, gerada a partir do movimento autônomo das pessoas, é a única verdadeira. A outra, a liberdade positiva (abstrata), decretada por tecnocratas do governo, só destrói a liberdade concreta.

Em Oakeshott, "Rationalism in Politics" (racionalismo na política), os conceitos de Hume de hábito e afeto voltam à tona como matrizes de política e moral, contra delírios violentos dos fanáticos da razão.

No 21, Thomas Sowell (contra os que dizem que conservadores americanos são sempre brancos babões), "Os Intelectuais e a Sociedade" (É Realizações), uma brilhante descrição do que são os comissários da ignorância operando na vida intelectual pública.

Conservador não é gente que quer que pobre se ferre, é gente que acha que pobre só para de se ferrar quando vive numa sociedade de mercado que gera emprego. Não existe partido "liberal-conservative" no Brasil, só esquerda fanática e corruptos de esquerda e de direita.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Gritos presidenciais não ocultam fracassos


O governo é ruim. O crescimento é pífio, a qualidade da gestão dos ministros é sofrível. Os programas "estruturantes" estão atrasados. O modelo econômico se esgotou. (..) Edita pacotes e mais pacotes a cada quinzena, sinal que não tem um consistente programa.



Por Marco Antonio Villa, Folha de SP

O sonho acabou. Sonho ingênuo, registre-se. Durante quase dois anos, a oposição -quase toda ela- tentou transformar Dilma Rousseff em uma estadista, como se vivêssemos em uma república. Ela seria mais "institucional" que Lula. Desejava ter autonomia e se afastar do PT. E até poderia, no limite, romper politicamente com seu criador.

Mas os fatos, sempre os fatos, atrapalharam a fantasia construída pela oposição -e não por Dilma, a bem da verdade.

Nunca na história republicana um sucessor conversou tanto com seu antecessor. E foram muito mais que conversas. A presidente não se encontrou com Lula para simplesmente ouvir sugestões. Não, foi receber ordens, que a boa educação chamou de conselhos.

Para dar um ar "republicano", a maioria das reuniões não ocorreu em Brasília. Foi em São Paulo ou em São Bernardo do Campo que a presidente recebeu as determinações do seu criador. Os últimos acontecimentos, estreitamente vinculados à campanha municipal, reforçaram essa anomalia criada pelo PT, a dupla presidência.

Dilma transformou seu governo em instrumento político-eleitoral. Cada ato está relacionado diretamente à pequena política. Nos últimos meses, a eleição municipal acabou pautado suas ações.

Demitiu ministro para ajeitar a eleição em São Paulo. Em rede nacional de rádio e televisão, aproveitou o Dia da Independência para fazer propaganda eleitoral e atacar a oposição. Um telespectador desavisado poderia achar que estava assistindo um programa eleitoral da campanha de 2010. Mas não, quem estava na TV era a presidente do Brasil.

É o velho problema: o PT não consegue separar Estado, governo e partido. Tudo, absolutamente tudo, tem de seguir a lógica partidária. As instituições não passam de mera correia de transmissão do partido.

Dilma chegou a responder em nota oficial a um simples artigo de jornal que a elogiava, tecendo amenas considerações críticas ao seu antecessor. Como uma criatura disciplinada, retrucou, defendendo e exaltando seu criador.

O governo é ruim. O crescimento é pífio, a qualidade da gestão dos ministros é sofrível. Os programas "estruturantes" estão atrasados. O modelo econômico se esgotou.

Edita pacotes e mais pacotes a cada quinzena, sinal que não tem um consistente programa. E o que faz a presidente? Cercada de auxiliares subservientes e incapazes, de Lobões, Idelis e Cardozos, grita. Como se os gritos ocultassem os fracassos.

O Brasil que ainda cresce é aquele sem relação direta com as ações governamentais. É graças a essa eficiência empresarial que não estamos em uma situação ainda pior. Mas também isso tem limite.

O crescimento brasileiro do último trimestre, comparativamente com os dos outros países dos Brics (Rússia, Índia e China) ou do Mist (México, Indonésia, Coreia do Sul e Turquia), é decepcionante. E o governo não sabe o que fazer.

Acredita que elevar ou baixar a taxa de juros ou suspender momentaneamente alguns impostos tem algum significado duradouro. Sem originalidade, muito menos ousadia, não consegue pensar no novo. Somente manteve, com um ou outro aperfeiçoamento, o que foi organizado no final do século passado.

E a oposição? Sussurra algumas críticas, quase pedindo desculpas.

Ela tem no escândalo do mensalão um excelente instrumento eleitoral para desgastar o governo, mas pouco faz. Não quer fazer política. Optou por esperar que algo sobrenatural aconteça, que o governo se desmanche sem ser combatido. Ao renunciar à política, abdica do Brasil.


MARCO ANTONIO VILLA
, 55, é historiador e professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)


A culpa do povo – David Coimbra


Pelo menos não estou só com o pessimismo que me assola. Já disse isso por aqui e repito: o congresso legislativo nacional nada mais é do que uma pequena amostra representativa do povo brasileiro. Os ladrões, sacanas, incompetentes e corruptos que lá habitam são tudo fruto do nosso ventre.

Rafinha Bastos postou hoje no Facebook:

Independente do que for resolvido por esta CPI do Mensalão, é lindo ver o país buscando punir quem trai a confiança do povo.

A honestidade te faz dormir tranquilo e a nossa busca por ela atrapalha o sono dos mentirosos.

E o problema não se resume aos comandantes. Nós fazemos parte desta merda toda. O Brasil é feito de gente corrupta. Gente que não devolve o troco a mais na padaria, gente que passa o sinal vermelho quando ninguém está olhando, gente que fura a fila quando todos estão desatentos. Chega disso! Jeitinho brasileiro é o caralho!

Chega de ser o Zé Carioca, o malandro, o safo. E chega de culpar "os políticos". Chega de palhaçada. Só quando esta nossa cabeça imbecil mudar, este país vai realmente evoluir.


A culpa do povo – David Coimbra

O Brasil é uma porcaria porque o povo brasileiro é uma porcaria. E, antes que alguém proteste, protesto eu que não vai aí nenhuma consideração racial, pela límpida razão de que raça não existe. Inclusive, o que há de melhor no Brasil é a miscigenação. Entre o final dos anos 30 e a arrancada dos 40, Stefan Zweig viveu seis meses no Rio e escreveu um livro ingênuo em quase tudo, Brasil, o País do Futuro. O livro só não era ingênuo na percepção que Zweig teve da macia integração de povos diferentes no Brasil, ao contrário do que ocorria na Europa belicosa e racista. O estrangeiro chega aqui e vira brasileiro no mesmo dia. Chamam-no de alemão, se for loiro; de turco, se for de algum país vagamente árabe; de japonês, se tiver olhos amendoados; e tudo isso significa que ele será igual a qualquer outro para partilhar uma cerveja ou para ser assaltado.

O problema do brasileiro não é este. O problema do brasileiro é moral. Há quem diga que “as elites” brasileiras têm culpa de tudo o que há de ruim no país. Trata-se de um pensamento elitista, que acredita que a “boa elite” constrói um país mais justo. As elites são tão ruins quanto o resto da população que refocila sob elas. Tome o exemplo da corrupção: um povo que não é corrupto não elege, repetidamente, Congressos corruptos. O brasileiro elege. No Exterior, o brasileiro tem fama de ser ladrão. É o que nós somos. Somos ladrões, egoístas, trapaceiros e vulgares. E somos tudo isso do alto das elites que sobrevoam São Paulo de helicóptero ao subsolo de quem sobrevive com a Bolsa-Família no Nordeste profundo. O brasileiro, em geral, e quando falo em geral é, sim, uma generalização, a sua avó pode ser uma exceção, pois o brasileiro em geral é um deficiente moral, seja qual for sua classe social ou sua conta bancária. Nosso Congresso nos representa bem.

O Brasil de hoje não tem jeito, nem tem saída. Certas fronteiras morais foram ultrapassadas, e agora não há mais como voltar. Não é o crescimento econômico que vai ajudar o país, como se acredita. Se o governo destinar R$ 20 mil mensais vitalícios a cada brasileiro, o Brasil não vai melhorar. Talvez piore.

A única solução para o Brasil está no título do pueril livro de Stefan Zweig. É pensar no país do futuro. Nas crianças. Os brasileiros, nós todos, devíamos fazer um pacto: tudo o que construiremos, daqui para frente, será para as crianças. Esqueçamos de nós mesmos, nós velhos, nós adultos, e pensemos nas crianças. Só elas, daqui a 30 ou 40 anos, terão chance de viver num país em que as pessoas não tenham medo de ser assaltadas e, depois, atropeladas pelo próprio carro roubado, como ocorreu dias atrás com um homem de 80 anos de idade em Porto Alegre. Só elas poderão, talvez, sair de casa sem ter de levar um “kit assalto”, como recomendam especialistas em segurança. Só elas, quem sabe, se orgulharão de seus eleitos, em vez de se envergonhar deles. Só elas terão possibilidade de morar num lugar em que as pessoas se respeitam, e não desconfiam umas das outras.

As crianças, só as crianças podem fazer com que, bem depois do nosso desaparecimento, o Brasil seja, de fato, o país do futuro.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Bingo!


A obsessão pelo melhor


Sofremos demais pelo pouco que nos falta e alegramo-nos pouco pelo muito que temos
Por Leila Ferreira
Estamos obcecados com “o melhor”.
Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do “melhor”.
Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.
Bom não basta.
O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com “o melhor”.
Isso até que outro “melhor” apareça e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer.
Novas marcas surgem a todo instante.
Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.
O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego.
Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter.
Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.
Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros…) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários.
Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis.
Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente.
Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?
Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa?
E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?
O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o
“melhor chef”?
Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro?
O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo “melhor cabeleireiro”?
Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixado ansiosos e nos impedido de desfrutar o “bom” que já temos.
A casa que é pequena, mas nos acolhe.
O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria.
A TV que está velha, mas nunca deu defeito.
O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens “perfeitos”.
As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar a chance de estar perto de quem amo…
O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem.
O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.
Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso?
Ou será que isso já é o melhor e na busca do “melhor” a gente nem percebeu?
Sofremos demais pelo pouco que nos falta
e alegramo-nos pouco pelo muito que temos.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Veja 8 livros que podem ajudar os empreendedores nos negócios


Os livros podem ajudar o empresário que não pode frequentar cursos ou workshops devido a falta de tempo ou excesso de trabalho

Por Karla Santana Mamona (Portal InfoMoney)

A falta de tempo e o trabalho em excesso são alguns dos motivos que afastam os empreendedores da sala de aula. Uma maneira de se atualizar sem ter de frenquentar cursos e workshops é por meio dos livros.

Pensando nisso, o Portal InfoMoney, em parceria com a professora de Administração e coordenadora do Núcleo de empreendedorismo da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Rose Mary Lopes e professor de Empreendedorismo do Insper, Alvaro Armond, apontaram oito obras que os empresários não podem deixar de ler. Confira abaixo:

·         Como Fazer Uma Empresa Dar Certo em um País Incerto” (Elsevier Editora): o livro lançado pelo Instituto Endeavor traz o depoimento de mais de 50 empresários de sucesso no Brasil, como Abilio Diniz, Emílio Odebrecht, Jorge Gerdau, Marcel Telles, entre outros. “No final de cada capítulo existe um aprendizado, com uma linguagem fácil, acessível e inspiradora”, explica Armond.
·          
·         O Andar do Bebâdo” (Editora Zahar): o físico americano Leonard Mlodinow, autor da obra, explica porque as pessoas têm dificuldades em lidar com o acaso. Para Armond, a leitura é indicada porque muitas pessoas não sabem o que fazer quando acontece algo que não estava nos planos da empresa. “Muitos têm visão racional, mas o empresário tem que aprender a lidar com o acaso. Já que o acaso acontece”, diz o professor.
·          
·         Desenhando Negócios” (Editora Campus): o autor do livro, Dam Roam, mostra ao leitor como pensar com imagens, ajudando assim a descobrir e ter novas ideias, resolver problemas de maneiras inesperadas e melhorar a capacidade de expor insights. “O livro ajuda o leitor a desenvolver a competência visual, além de ensinar a vender ideias, por meio da interpretação de imagens”, acrescenta o professor do Insper.
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·         Startup Brasil” (Editora Agir): Os autores Pedro Mello e Marina Vidigal contam como dez empresários, como Miguel Krigsner (O Boticário) e Alexandre Tadeu da Costa (Cacau Show), enfrentaram problemas como concorrência, crescimento além do esperado, dificuldades para entrar no mercado, entre outros, superaram estes problemas e alcançaram o sucesso. “São empreendedores de valor. Muitos quando pensam em empresários pensam nos americanos, mas no Brasil temos empresários que devemos nos orgulhar”, afirma Rose Mary.
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·         Empreendedorismo Inovador - Como Criar Startups de Tecnologia No Brasil” (Editora Évora): o livro é destinado a todos que desejam abrir um negócio voltado a tecnologia. A obra escrita por 25 especialistas explica desde contexto do empreendedorismo no Brasil até as vantagens e desvantagens de se ter sócios. “Apesar de falar sobre empresas de tecnologia, as informações servem para todos. Os cases citados são interessantes e didáticos”, acrescenta a professora.
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·         Inovação Em Modelos de Negócios – Business Model Generation” (Editora Alta Books): a obra de Alexander Osterwalder oferece ferramentas simples e testadas para que o empresário tente compreender, projetar, retrabalhar e implementar modelos de negócio. “Esta ferramenta serve tanto para quem está abrindo um negócio ou para quem quer melhorar a sua empresa”, diz Rose.
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·         Investidor Anjo - Guia Prático Para Empreendedores e Investidores” (Editora nVersos): o livro escrito por Cassio Spina, fundador da Anjos do Brasil, é um guia que apresenta, passo a passo, como obter ou efetivar investimento-anjo, além de apresentar modelos e melhores práticas. A obra orienta tanto empreendedores quanto investidores. “É ideal para quem quer alavancar o negócio”, diz Rose.
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·         Pioneiros e Empreendedores: A Saga do Desenvolvimento no Brasil” (Editora Saraiva): de Jacques Marcovitch, o livro conta a história de grandes êxitos empresariais brasileiros. Os casos e dificuldades da família Prado, de Nami Jafet, Francisco Matarazzo, Ramos de Azevedo, Jorge Street, Roberto Simonsen, Julio Mesquita, entre outros. “É interessante analisar como estes empresários conseguiram alcançar o sucesso em uma época totalmente diferente”, finaliza a professora da ESPM.

A ofensiva dos "amigos do povo" contra o princípio do mérito tem a finalidade de perpetuar e estender o controle dos partidos sobre a administração pública

O Estado brasileiro desembaraça-se do princípio do mérito alegando que se trata de critério "elitista". Na verdade, é o avesso disso: a meritocracia difundiu-se no pensamento ocidental com as Luzes, junto com o princípio da igualdade perante a lei, na hora do combate aos critérios aristocráticos de promoção escolar e preenchimento de cargos no serviço público. Naquele contexto, para suprimir a influência do "sangue azul" na constituição das burocracias públicas, nasceram os concursos baseados em exames.

A meritocracia é o alicerce que sustenta as modernas burocracias estatais, traçando limites ao aparelhamento político da administração pública. Escandalosamente, a elite política brasileira reserva para si a prerrogativa de nomear os ocupantes de centenas de milhares de cargos de livre provimento, uma fonte inigualável de poder e corrupção. A ofensiva dos "amigos do povo" contra o princípio do mérito tem a finalidade indireta, mas estratégica, de perpetuar e estender o controle dos partidos sobre a administração pública.


Por Demétrio Magnoli


A assinatura da deputada Nice Lobão - campeã em faltas na Câmara e esposa do ministro Edison Lobão, protegido de José Sarney - no projeto de lei de cotas nas instituições federais de ensino superior e médio é um desses acasos repletos de significados. Por intermédio de Nice, a nova elite política petista se abraça às elites tradicionais numa santa aliança contra o princípio do mérito. Os aliados exibem o projeto como um reencontro do Brasil consigo mesmo. De um modo perverso, eles têm razão.

Nunca antes uma democracia aprovou lei similar. Nos EUA as políticas de preferências raciais jamais se cristalizaram em reservas de cotas numéricas. Índia e África do Sul reservaram parcelas pequenas das vagas universitárias a grupos populacionais específicos. O Brasil prepara-se para excluir 50% das vagas das instituições federais da concorrência geral, destinando-as a estudantes provenientes de escolas públicas.

O texto votado no Senado, ilustração acabada dos costumes políticos em voga, concilia pelo método da justaposição as demandas dos mais diversos "amigos do povo". Metade das vagas reservadas contemplará jovens oriundos de famílias com renda não superior a 1,5 salário mínimo. Todas elas, em cada "curso e turno", serão repartidas em subcotas raciais destinadas a "negros, pardos e indígenas" nas proporções de tais grupos na população do Estado em que se situa a instituição. Uma extravagância final abole os exames gerais, determinando que os cotistas sejam selecionados pelas notas obtidas em suas escolas de origem.

Gueto é o nome do jogo. Só haverá uma espécie viciada de concorrência entre "iguais": alunos de escolas públicas concorrem entre si, mas não com alunos de escolas privadas. Jovens miseráveis não concorrem com jovens pobres. "Pardos" competem entre si, mas não com "brancos" ou "negros", detentores de suas próprias cotas. Cada um no seu quadrado: todos têm um lugar ao sol - mas o sol que ilumina uns não é o mesmo que ilumina os outros. No fim do arco-íris, cada cotista portará o rótulo de representante de uma minoria oficialmente reconhecida. O "branco" se sentará ao lado do "negro", do "pardo", do "indígena", do "pobre" e do "miserável" - e todos, separados, mas iguais, agradecerão a seus padrinhos políticos pela vaga concedida.

Nice Lobão é apenas um detalhe significativo. O projeto reflete um consenso de Estado. Nasce no Congresso, tem o apoio da presidente, que prometeu sancioná-lo, e a bênção prévia do STF, que atirou o princípio da igualdade dos cidadãos à lixeira das formalidades jurídicas ao declarar a constitucionalidade das cotas raciais. O Estado brasileiro desembaraça-se do princípio do mérito alegando que se trata de critério "elitista". Na verdade, é o avesso disso: a meritocracia difundiu-se no pensamento ocidental com as Luzes, junto com o princípio da igualdade perante a lei, na hora do combate aos critérios aristocráticos de promoção escolar e preenchimento de cargos no serviço público. Naquele contexto, para suprimir a influência do "sangue azul" na constituição das burocracias públicas, nasceram os concursos baseados em exames.

O princípio do mérito não produz, magicamente, a igualdade de oportunidades, mas registra com eficiência as injustiças sociais. Os vestibulares e o Enem revelam as intoleráveis disparidades de qualidade entre escolas privadas e públicas. Entretanto, revelam também que em todos os Estados existem escolas públicas com desempenho similar ao das melhores escolas particulares. A constatação deveria ser o ponto de partida para uma revolução no ensino público destinada a equalizar por cima a qualidade da educação oferecida aos jovens. No lugar disso, a lei de cotas oculta o fracasso do ensino público, evitando o cotejo entre escolas públicas e privadas. Os "amigos do povo" asseguram, pela abolição do mérito, a continuidade do apartheid educacional brasileiro.

O ingresso em massa de cotistas terá impacto devastador nas universidades federais. Por motivos óbvios, elas estão condenadas a espelhar o nível médio das escolas públicas que fornecerão 50% de seus graduandos. Hoje quase todos os reitores das federais funcionam como meros despachantes do poder de turno. Mesmo assim, eles alertam para os efeitos do populismo sem freios. O Brasil queima a meta da excelência na pira de sacrifício dos interesses de curto prazo de sua elite política. Os "amigos do povo" convertem o ensino público superior em ferramenta de mistificação ideológica e fabricação de clientelas eleitorais.

No STF, durante o julgamento das cotas raciais, Marco Aurélio Mello pediu a "generalização" das políticas de cotas. A "lei Lobão" atende ao apelo do juiz que, como seus pares, fulminou o artigo 208 da Constituição, no qual está consagrado o princípio do mérito para o acesso ao ensino superior. Mas a virtual abolição do princípio surtirá efeitos em cascata na esfera do funcionalismo público, que interessa crucialmente à elite política. As próximas leis de cotas tratarão de desmoralizar os concursos públicos nos processos de contratação, nos diversos níveis de governo.

A meritocracia é o alicerce que sustenta as modernas burocracias estatais, traçando limites ao aparelhamento político da administração pública. Escandalosamente, a elite política brasileira reserva para si a prerrogativa de nomear os ocupantes de centenas de milhares de cargos de livre provimento, uma fonte inigualável de poder e corrupção. A ofensiva dos "amigos do povo" contra o princípio do mérito tem a finalidade indireta, mas estratégica, de perpetuar e estender o controle dos partidos sobre a administração pública.

O país do patrimonialismo, do clientelismo, dos amigos e dos favores moderniza sua própria tradição ao se desvencilhar de um efêmero flerte com o princípio do mérito. Nice Lobão é um retrato fiel da elite política remodelada pelo lulismo.

sábado, 8 de setembro de 2012

O fascismo corporativo do Brasil

Observando o panorama político e associativo no Brasil, nos últimos anos, acho que está se desenvolvendo, mas poucas pessoas percebem o processo, uma espécie de fascismo corporativo que não se distingue mais pelas camisas negras, botas e milícias armadas, mas pela existência de agências estatais superpoderosas que pretendem determinar como organizamos nossas vidas.

Receita e Anvisa, por exemplo, são dois orgaos essencialmente fascistas no comportamento, nas práticas, na vontade de seus dirigentes. Elas existem para servir ao Estado, não aos cidadãos. Para mim, isso é essencialmente fascismo. Esse fascismo invisivel, insidioso e progressivo vem sendo obviamente facilitado pela preeminência de um partido neobolchevique, que manipula organizações pretensamente sociais, movimentos "populares" e sobretudo sindicatos comprados com o dinheiro público, para impor uma transferência crescente de renda dos setores produtivos da sociedade para os mandarins do Estado, para as corporações organizadas e, com menor peso, para um exército de assistidos que se converteu em poderoso curral eleitoral desse partido proto-totalitário.

Posso estar errado, mas como costumo observar o processo histórico com lentes de longo alcance, é o que vejo no Brasil atualmente. Vai ser preciso uma fronda empresarial, ou uma revolução "burguesa", ou seja, iluminista e liberal, para reverter esse processo de crescente fascistização da vida social. Lamento ser portador de más notícias... (na verdade, um processo...).

Paulo Roberto de Almeida

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Para viver com os FODÁSTICOS, você vai ter que virar as costas para a multidão


O homem que deseja dirigir uma orquestra deve voltar as costas para a multidão.

Eu estou competindo contra a mediocridade. E Você?

Existem dois tipos de pais. Aqueles que sonham em dar segurança para o filho, e aqueles que sonham em dar liberdade para o filho.

Que tipo de pai você é?

Ninguém nesse país é a favor do empreendedorismo. E o problema começa no berço.

Uma prova cultural que demonstra o quanto o Brasil não é um país que incentiva o empreendedorismo acontece quando os pais enchem o saco dos filhos durante toda a sua infância para que eles façam uma excelente faculdade para conseguir um emprego legal em algum lugar bacana.

80% dos pais brasileiros esperam que os seus filhos sejam administradores, engenheiros ou advogados em grandes empresas.

Você espera isso para os seus filhos?

Como o moleque vai crescer empreendedor se os pais esperam que ele se transforme em um funcionário???

Quantos moleques não estão sendo castrados nesse momento por pais ignorantes que cortam o barato do jovem quando o bicho vai pedir um conselho para aquele que deveria saber o futuro das coisas?

"Pai, eu quero ser "Especialista em Mecanismos de Busca", tem um curso técnico que ensina essa profissão em 60 horas, eu vou me matricular nele”; "O quê?? Você tá louco?! "Especialista em Mecanismos de busca??" Esse troço não dá dinheiro! Você tem que fazer um curso de administração. O curso de administração é genérico, e você terá sempre um "leque" maior de possibilidades para a sua vida".

“Leque” maior de possibilidades para a vida?!

Quem quer um “leque” maior de possibilidades??? Para que serve isso?? Você é o que você faz e não o que você sabe. Eu quero ser especialista em alguma coisa, e não um generalista fanfarrão.

Isso sem falar dos milhões de pais que estão aconselhando os filhos nesse exato momento a prestar algum concurso público que tem por ai para mamar nas tetas do estado. 

Nada como um conselho do Século 20 para matar o tesão de um jovem do Século 21.  

O melhor momento para empreender na vida é quando se é jovem. O jovem não tem nada a perder. O jovem não tem filhos, não tem família, não tem custos fixos altos, e nem nada do tipo. É exatamente nesse momento que os pais deveriam incentivar os seus filhos a transformarem seus hobbies e sonhos em um negócio que gera riqueza. 

Todo pai deveria incentivar o seu filho a arriscar, a apostar, a ter coragem. 

Todo pai deveria ser o primeiro “Anjo Investidor” da idéia do seu filho.

Todo pai deveria passar a sacolinha entre os seus amigos mais velhos para igualmente investirem como anjos no negócio do filho.

Se o moleque começar a empreender com vinte anos de idade, ele será bem sucedido aos quarenta. Geralmente são necessários dez a vinte anos de convivência com o mundo dos negócios para uma pessoa perceber o foco que ela deve seguir com a sua empresa.

“Vinte anos???!!! Eu quero ser gerente com 25 anos de idade, e Vice-Presidente com 35 anos.”

Beleza cara, vai fundo.

Quem sabe você faz carreira em uma dessas mega empresas com escritório envidraçado na Nova Faria Lima ou Vila Olímpia.

O problema é que ao trabalhar para essa turma, você nunca vai saber de verdade como o mundo funciona.

Eu tenho um amigo que trabalhou por mais de dez anos como consultor de gestão para grandes empresas na Bain & Company – uma das maiores empresas de consultoria de gestão do mundo. Ele estava me dizendo que a sua maior frustração nesse tempo todo foi se envolver em projetos que nunca foram implementados pelas grandes empresas.

“Mas apesar de 90% dos projetos de consultoria virarem vaporware nas grandes empresas, o negócio de consultoria para mega corporations nunca vai acabar. Sabe por que nunca vai acabar?”, perguntou o meu amigo, “Porque os Vice-Presidentes das grandes empresas tem medo de tomar decisões sozinhos, e precisam de um relatório para decidir, mesmo que a decisão seja não fazer nada”.

Hoje, o diretor de marketing de uma grande empresa não tem a mínima idéia de como funciona o Google AdWords, ele precisa de uma pequena e criativa empresa de marketing para lidar com o novo e moderno mundo do marketing digital; o diretor de vendas não tem a mínima idéia de como funciona o processo de compras dos seus clientes, ele precisa de uma pequena e ágil empresa de software de CRM para adaptar os seus vendedores ao sofisticado mundo das Vendas 2.0; o diretor de recursos humanos não tem a mínima idéia de como fazer para preencher a vaga de diretor de logística, ele precisa da ajuda de uma pequena e ágil empresa de assessment para dizer a ele quem contratar ou promover a partir de sofisticadas metodologias de ciências humanas; o diretor de produtos não tem a mínima idéia de como deve ser a nova embalagem do produto que ele tem que lançar no mês que vem, ele precisa das idéias de uma pequena e elegante empresa de design para desenhar para ele uma embalagem sustentável e adequada aos mais altos padrões de ergonomia do planeta; o diretor de tecnologia não tem a mínima idéia de como funciona os servidores que sustentam as milhões de transações da sua empresa, ele precisa dos serviços gerenciados de uma pequena e inteligente empresa de tecnologia para decifrar o quê a sua centena de servidores está dizendo.

O que seria do mundo de hoje se não fosse a inteligência, os insights, a elegância, a agilidade e a coragem das pequenas empresas??

NADA!

Onde você quer trabalhar na sua vida?

Em uma grande empresa que não tem a mínima idéia de como o mundo funciona e passa o dia inteiro tentando entender relatórios feitos por pessoas inteligentes; ou em uma pequena empresa onde você coloca a mão na massa, a alma na ponta do sapato, e queima centenas de neurônios todos os dias porque você tem a oportunidade de inventar as tecnologias que tocam o mundo para frente?

Nunca na história desse planeta uma grande empresa inventou alguma coisa bacana. Nunca! 99% das inovações do mundo sairam de pequenas empresas que depois foram absorvidas pelas gigantes corporativas.

Nunca na história desse planeta as pequenas empresas e o empreendedorismo teve tantas oportunidades para se desenvolver.

Eu acabo de conhecer uma personal trainer que ganha 7 mil reais por mês dando aulas de corrida e bicicleta com a sua empresa-móvel baseada em sua saveiro velha, e ela está super feliz por ter abandonado o seu emprego de crachá de escritório para se dedicar a sua verdadeira paixão; dias atrás eu conheci três artistas plásticos que ganham a vida vendendo os seus quadros através de exposições itinerantes nas centenas de pequenas galerias de arte que existem no Brasil; hoje eu almocei com um professor que ganha 8 mil reais por mês dando aulas pela internet a partir do seu home office no bairro do Brás.

Nunca na história desse país houve tantas oportunidades para você transformar a sua paixão em um negócio.

Não deixe a visão desatualizada e o medo desenfreado dos seus pais impedirem você de fazer exatamente o que você gosta.

Hoje em dia você pode fazer o que gosta, e ainda viver disso.

Para viver com os FODÁSTICOS, você vai ter que virar as costas para a multidão.

Topas?

NADA MENOS QUE ISSO INTERESSA!

QUEBRA TUDO! Foi para isso que eu vim! E Você?

Ricardo Jordão Magalhães 
Maestro do Empreendedorismo
 
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