quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

A terceirização do lado esquerdo do cérebro

Achei interessantíssimo o que ele diz sobre o fim das profissões lógicas e rotineiras e as alternativas para quem ainda opera dessa forma.

Os vídeos são bem curtos.. vale a pena!







quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Pare de reclamar, vá estudar e pensar uma forma de gerar valor as pessoas.

Nos últimos tempos venho me dedicado a leitura de um livro maravilhoso chamado "A Revolta de Atlas" de Ayn Rand. Embora trate de uma ficção, os conceitos nele embuidos estão presentes até hoje em algumas pessoas e consciências políticas, principalmente em países de extrema esquerda autoritária a exemplo da Venezuela de Hugo Chaves.

Não é muito fácil resumir uma historia que precisou de 3 livros para ser contada, mas tentarei.

Trata de um tempo impreciso, nos EUA, onde se instaurou no governo um sentimento de esquerda exagerado e que, através da mídia vendida e corrupta, fez o povo acreditar que os grandes talentos teriam que subsidiar a existência daqueles menos privilegiados. Dessa forma, começa uma onda de leis, decretos, manobras e maracutaias politicas para simplesmente saquear (é esse o termo correto) dos grandes industriais da época. A intervenção estatal se sobrepunha sobre qualquer iniciativa privada de erguer a economia. Atraves de decretos, salários ficam congelados, demissões não são mais permitidas, direitos de propriedade são feridos e tomados pelo estado, e as forças politicas literalmente tomam de assalto toda e qualquer construção da iniciativa privada. 

Com isso, grandes pensadores, cientistas, filósofos, músicos e industriais começam a literalmente sumir do mundo, deixando todas os seus feitos pra trás. Como era de se esperar, as empresas começam a quebrar, a arte a esmaecer e a economia começa a entrar em colapso. Com esse movimento, a incompetência daqueles filósofos de bar, que só sabem saquear com uma caneta na mão, vem a tona uma vez que eles são obrigados a se virarem sozinhos. O Atlas, titã da mitologia grega que recebeu o eterno castigo de carregar nos ombros o peso dos céus, se revoltou.

Ainda não li o final, mas o livro está cada vez melhor. Conto no próximo post.

Enfim, vigora aquele "papinho" de sempre que o dinheiro é o mal do mundo e que os mais "necessitados" precisam de uma oportunidade. A necessidade se sobrepôs ao merecimento. É como se os grandes caras, competentes e talentosos devessem desculpas ao restante da população por serem tão bons. A meritrocacia é jogada no lixo a canetadas.

Embora o livro seja uma ficção, creio definitivamente que grandes talentos e grandes empreendedores são o motor do mundo. Se um dia estes forem impedidos de brilhar em nome dos coitadinhos, certamente o mundo pararia. É como pedir para o Ronaldinho Gaúcho não jogar tanta bola senão o Dunga, que é um perna de pau, não teria oportunidade. É mais ou menos como pedir que a Paola de Oliveira não seja tão linda, pois o que será das outras mulheres. No ramo empresarial não é diferente, ou seja, é como pedir que grandes empresários, que um dia não foram grandes mas que trabalharam 20 horas por dia (ao invés de oito) e 7 dias por semana para serem, investiram seu dinheiro sem previsão de retorno, que são sempre os últimos a receber, que assumem todo prejuízo sozinho, que geram milhões de empregos, que geram muito imposto, etc, não devam se orgulhar disso e nem ganhar muito dinheiro depois disso tudo, porque senão será considerado uma alma do diabo, sem coração, que só pensa em ganhar dinheiro. Me poupe! 

Esses dias vi um outdoor que dizia o seguinte " Os empresários da informática lucram muito" - "Aumento já de 11%". Ou seja, nesse cartaz está explicito o sentimento de saqueamento que o livro quer demonstrar. Desde quando o lucro do empresário é justificativa para o aumento do salário dos caras. Novamente a máxima: "Eu quero, me dá porque eu preciso. Se eu mereço não sei, mas tu tem muito e eu quero um pouco". Eu teria vergonha disso!

Será que as pessoas nunca vão entender que as relações de trabalho são baseados no valor que cada um gera ao outro? Será que nunca entenderão que para ganhar bem devemos ser raros em algo e não somente importantes? Os professores são importantes, mas não são raros, tem um monte por ai. A faxineira da academia onde trabalho é mega importante pro estabelecimento, mas o que ela faz não é nada raro pois tem outras 300 pessoas que fazem o mesmo que ela. Em contra partida, dois caras reuniram todo conteúdo da internet para o mundo inteiro, em apenas um clique, saber o que precisa (google). Isso é raro, por isso esses dois caras são bilionários. Justo, justíssimo!

Por isso pare de reclamar, vá estudar e pensar uma forma de gerar valor as pessoas. Obviamente que não precisa ser da proporção do exemplo acima. Se seu trabalho não economiza tempo nem dinheiro das pessoas ou da empresa que tu trabalha, tu vai continuar valendo muito pouco. 

Pense nisso!

Vamos em frente, com força e honra!