quinta-feira, 29 de abril de 2010

A eficiência da propaganda boca-boca

No blog do empreendedor, mais um exemplo que para empreender não é necessário grandes pesquisas e plano de negócios. Sou muito adepto de tentar entender via pesquisa de mercado o que seu possível consumidor está querendo. Sou também adepto a realizar um plano de negócios para buscar a fundo informações sobre sua empresa, seus concorrentes, seu ponto de venda, etc. Mas acho que essas ferramentas não podem atrapalhar a realização de novos negócios..
Aliás, li certa vez que Henry Ford falou que se tivesse perguntado aos seus clientes o que eles queriam, teria feito uma carroça melhor ao inves do Ford T.
Por isso, embora super importante, cuidado com o excesso de uso dessas tecnologias administrativas.

Vamo que vamo!

Papo de Empreendedor


A eficiência da propaganda boca-a-boca

Posted: 27 Apr 2010 11:01 AM PDT

pastel

Semana passada, uma amiga me contou que o melhor pastel de feira da cidade não era feito exatamente em uma feira livre, mas na esquina da rua onde fica a escola que nossos filhos estudaram.

Como ela adora superlativos, decidi no sábado à tarde conferir de perto. E não é que o sujeito transformou a entrada da garagem em uma grande banca e ostenta uma faixa de agradecimento à fiel clientela que o elegeu o melhor pastel de feira de São Paulo. O preço e a fartura dos recheios contribuíram muito para a escolha. Independentemente do sabor, cada pastel custa R$ 2,50. Atrás da bancada de madeira, forrada com plástico, no mínimo seis funcionárias se revezam na elaboração e fritura dos pastéis, cujos pedidos são anunciados a altos brados e numa rapidez assustadora. Há fila para tudo: para pedir, para pagar, para comer, para disputar os poucos lugares para sentar. Eu demorei pelo menos dez minutos para conseguir pedir um pastel de palmito com camarão. Mas, ninguém desanima. A banca é um sucesso.

Na verdade, se antes de abrir a banca o empreendedor fizesse um estudo do ponto, com certeza desistiria de abrir um negócio ali. Com exceção das crianças e adolescentes que frequentam a escola em dois períodos, não há mais movimento. Os estabelecimentos comerciais são raros na rua, que funciona como corredor de ônibus. Nem por isso, a pastelaria improvizada assiste a uma queda de movimento nos fins de semana. Uma prova de que um bom produto com uma eficiente propaganda boca-a-boca é capaz de transformar um ponto considerado morto em um endereço bastante lucrativo. Fica o exemplo.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Se minhas loucuras tivessem explicações, não seriam loucuras.

Os últimos post desse blog foram todos reproduções de publicações que achei interessantes e mereciam constar neste espaço. Estou com dois artigos próprios no forno, mas enquanto não ficam prontos, me sinto obrigado a publicar este texto. Obrigado porque? Porque ele traduz a mais pura realidade sobre empreendedorismo.

Paremos de achar que empreender é coisa de outro mundo e vamos a luta em busca de um mundo mais autônomo, eficiente e de maior liberdade de escolha. Como começo? Inicie pelo começo, um passo de cada vez. Minha experiência mostra que não há nenhum projeto ou negócio bem sucedido de longo prazo com menos de 10 a 12 anos de esforço e muito trabalho. Por isso, não tenha pressa, apenas preze pela qualidade.

Leia o texto que segue, vale a pena!

FONTE:
Ricardo Jordão Magalhães


"Eu aprendi que eu consigo tomar uma boa decisão com 75% dos fatos. O pior não é decidir sem os fatos, mas esperar pelos malucos que não conseguem fazer nada até tudo esteja perfeito ", Lee Iacocca

O doce de brigadeiro mais fantástico e delicioso que eu já comi na minha vida é feito por uma amiga que está desempregada há mais de um ano. O brigadeiro da minha amiga é uma loucura. Todo mundo que já provou insiste em dizer que ela poderia ficar milionária vendendo brigadeiro.

Sabe aquele brigadeiro que a gente faz na panela e passa horas comendo de colherada? A minha amiga faz um brigadeiro melhor do que o melhor brigadeiro que você já comeu. Melhor do que o brigadeiro da sua mãe, da sua avó, da sua namorada, da sua vizinha.

Quando rola uma festinha entre amigos, o sanduíche de metro vem do Pão de Açúcar, o bolo da Doce Mania, os salgadinhos da Tia Sinhá, e o brigadeiro, ah, o brigadeiro vem da minha amiga que acaba sendo seduzida pelos pedidos insistentes da turma.

Eu já falei para ela uma dezena de vezes, "Você precisa vender esse brigadeiro. É uma delícia. Vai vender milhões. Faz uma amostra grátis, imprime uma lista de preços, vai de porta em porta oferecendo o brigadeiro. Você vai faturar na hora. Levanta um blog, escreve sobre a história do brigadeiro, escreve sobre o poder de sedução do doce, você vai virar rapidamente a guru do brigadeiro na internet brasileira. Depois você poderia vender o brigadeiro em diferentes formatos, tamanhos, embalagens etc.", e mais, "Todos os brigadeiros que existem por aí são horríveis. Ninguém sabe fazer brigadeiro. Você tem tudo para matar a pau", e ela responde, "E eu quero passar a minha vida inteira fazendo brigadeiro? Você sabe o quanto cansa ficar no fogão fazendo brigadeiro, e depois ficar enrolando um-a-um? As minhas costas não aguentam. Eu é que não quero fazer brigadeiro para o resto da vida".

"Mas quem disse que você precisa fazer brigadeiro o resto da sua vida? É apenas um começo. Uma coisa leva a outra. Vá atrás dos primeiros pedidos, trabalhe duro, faça a segunda venda, contrate uma cozinheira, ensina ela a fazer o brigadeiro e bola prá frente".

"Ah não", responde ela, "eu prefiro continuar enviando o meu currículo para as empresas".

"Poxa, você prefere trabalhar como assistente de produto na Amor aos Pedaços ou na Nestlé do que construir a sua própria empresa com o talento que você tem?"

"Eu prefiro. Seria o máximo ser gerente de produtos do Sonho de Valsa, ou gerenciar as franquias do Amor aos Pedaços! É muito melhor do que ficar com a barriga no fogão dentro de casa fazendo brigadeiro para fora. O que tem de bacana em fazer isso? O que as minhas amigas iriam pensar de mim? Eu não quero virar a tiazinha dos doces!".

Eu lembrei da minha amiga dois dias atrás quando dei de cara com a mais nova loja do Shopping Market Place em São Paulo: a Brigaderia - uma loja 200% focada em vender brigadeiros de luxo para os endinheirados da cidade.

Quem comanda a Brigaderia são as amigas Fernanda Zajd e Taciana Kalili, que há tempos cultivam o hábito de se reunir para fazer brigadeiro . Da mesma maneira que acontecia com a minha amiga, as duas sempre terminavam na cozinha quando rolava alguma reunião entre amigos.

No web site da Brigadeira você tem a foto das duas fundadoras. Elas são bonitinhas. Em nada lembram a Tia Anástica ou Dona Benta do Sítio do Pica Pau Amarelo. A Fernanda e a Taciana são duas mulheres bonitas que poderiam facilmente conseguir qualquer emprego assalariado com crachá pendurado no pescoço em alguma multinacional por aí, entretanto, elas optaram por transformar algo que sabem fazer bem feito em um negócio.

A vida é assim mesmo. Se você dormir com as idéias na cabeça é capaz de acordar no dia seguinte com o barulho de alguém colocando as suas idéias em prática.

Hoje em dia as pessoas são levadas a acreditar que é muito difícil começar uma empresa. Isso é culpa da quantidade de informações sobre empreendedorismo que a internet joga nas nossas cabeças. Se você for seguir a risca tudo que falam, você não começa nada.

Você provavelmente não tem as 55 qualidades do empreendedor moderno segundo o último estudo feito pelo Sebrae, você provavelmente não tem o QI de Empreendedorismo necessário segundo a Associação dos Profissionais de Recursos Humanos. Você provavelmente não entende o suficiente sobre fluxo de caixa par abrir uma empresa. Você provavelmente não sabe escrever um plano de negócios e muito menos gerenciar pessoas.

E daí? Nada disso faz falta quando o assunto é empreender. Esse papo furado vem intimidando muita gente, e transformando a centelha empreendedora das pessoas em crachá de grande empresa.

O fato é que o plano de negócios que a minha amiga precisa colocar em prática resume-se a fazer o brigadeiro; imprimir a tabela de preço e ir de porta em porta em todas as casas do seu condomínio. Esse é o plano de negócios que ela precisa. Pau na máquina! Depois que os negócios atingirem um primeiro patamar estável, falamos sobre a próxima fase.

Por conta dessa mania de começar perfeito, a grande maioria dos empreendedores estão começando seus negócios como se fossem grandes empresas estabelecidadas há décadas. As pequenas empresas de hoje nascem como se fossem grandes multinacionais. É muito comum você encontrar uma pequena empresa cheia de categorias de produtos , cheia de planos de negócios para atingir os mais variados mercados, cheias de recursos, departamentos e processos antes só disponíveis nas big corporations.

As pequenas empresas estão nascendo grandes! Ao invés de começar com apenas um produto e evoluir, os caras nascem com dezenas de produtos, e depois vão cortando - se houver tempo antes de quebrar - até ficar com o que interessa.

Você conhece alguma pequena empresa que parece grande empresa? Eu conheço dezenas. Não existe curva de crescimento no mix de produtos em uma pequena empresa. Os caras desde sempre falam que vendem de tudo, e teimam em vender de tudo, e por conta disso não conseguem vender nada de nada.

Hoje na hora do almoço em meio aquele calor do inferno, eu praticamente me escondi dentro da geladeira da Kibon. Enquanto detonava uma série de picolés de limão, eu fiquei pensando na evolução da empresa. Em 1942 os caras começaram com o Eskibon e o Chicabon; quase quarenta anos depois veio o lançamento do Cornetto com aquele inesquecível comercial de televisão em plena Veneza. Vinte anos depois, quando percebeu que o Cornetto já não era tão premium assim, a Kibon resolveu lançar a linha de sorvetes Magnum para superar o próprio Cornetto lançado anos atrás.

Quando a Kibon começou, os caras não diziam que tinham sorvetes de todos os tamanhos, cores e preços para todos os tipos de consumidores. Os caras tinham o que podiam ter, e vendiam com entusiasmo aquilo que sabiam fazer. Não era o melhor, não era o mais barato, não era o mais bonito, mas era honesto e verdadeiro.

Os ortodoxos vão dizer que estou errado, você precisa ser bom prá caramba para competir com os líderes.

Mas é exatamente esse o problema.

Você acabou de entrar no campeonato. Essa é a sua primeira corrida. Você está largando na 26a posição. Você não precisar ser melhor que os carros que estão largando na primeira fila. Você não precisa correr mais que o Hamilton ou Schumacher. Você precisa ser melhor que o carro que está na 25a posição, depois melhor que o carro que está na 24a, depois 23a, e assim por diante.

Deixe a sua concorrência botar banca de galã, torrar dinheiro com escritórios bacanas e práticas de grandes empresas, assuma que você é pequeno, não entende nada de gestão de pessoas, não entende nada de plano de negócios, mas mesmo assim vai abrir a sua empresa e aprender na marra o que tem que aprender.

NADA MENOS QUE ISSO INTERESSA!

QUEBRA TUDO! Foi para isso que eu vim! E Você?

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Cases de sucesso - Empresas que promovem o bem estar de seus funcionários

Segue mais uma matéria do Fórum RH de saúde!


O mapeamento e monitoramento dos doentes crônicos foi tema da apresentação de casos de sucesso da Vivo, Philips e Ticket


Por Toni Mello


Para ilustrar o lado prático da questão, o 1° Fórum VOCÊ RH Gestão Estratégica de Saúde trouxe a apresentação de cases - "A importância do mapeamento da população e do monitoramento dos doentes crônicos". Nicolas Toth, gerente geral da Healthways na América Latina, introduziu o assunto apresentando alguns números:

  • As doenças crônicas no mundo representam 60% das causas de morte e 47% dos custos em saúde
  • Nos Estados Unidos, 50% da população apresenta ao menos uma doença crônica, o que representa sete em cada dez causas de morte e 75% dos custos em saúde
  • Para cada US$1,00 investido nos programas de redução de doenças crônicas, há um aumento de US$ 4,00 na produtividade

Para apresentar os cases da Vivo, Philips e Ticket, participaram o diretor de saúde e qualidade de vida da Vivo, Michel Daud Filho, o gerente de saúde, segurança ocupacional e qualidade de vida da Philips, Renato Barreto e a gerente de benefícios e proteção à saúde da Ticket, Catarina Jacob.

VIVO
A empresa passou de um modelo estatal, vindo da Telesp, para um modelo privado. O que gerou mudanças na estrutura de gestão de pessoas e da gestão de saúde.

Os ambulatórios da empresa se tornaram a porta de entrada do gerenciamento da saúde dos colaboradores - 80% das indicações médicas partem dos ambulatórios da Vivo, que priorizam:

  • Garantir o atendimento
  • Qualidade técnica
  • Foco no cliente

Para atender a essa demanda foram implementados:

  • Planos de saúde
  • PACE (Programa de acompanhamento a casos especiais)
  • Gerenciamento das internações
  • Gerenciamento dos crônicos

Outra iniciativa da empresa foi o programa Vivo Amigo, um número de telefone 0800 para atender aos funcionários, no qual as principais demandas foram:

  • Financeira - 10,8%
  • Jurídica - 33,8%
  • Saúde Mental - 49%

Para mensurar os resultados, a Vivo instituiu indicadores de performance - ambulatoriais, odontológicos e de saúde. Entre os números apresentados:

  • Check-up de executivos - 98% de adesão
  • Imunização contra a gripe - 60% de adesão
  • Vivo em Movimento (programa de corrida e caminhada) - 80% de adesão
  • Programa para gestantes - 133 gestantes ativas

PHILIPS
O público alvo da gestão de saúde na Philips são 9.830 funcionários e 5.282 assistidos e dependentes. Na empresa, 6% dos usuários representam 60% do total de gastos em saúde. Para gerir esses gastos foi criado o programa Vida Assistida, vinculado ao departamento de saúde e qualidade de vida. O programa conta com:

  • Médicos
  • Psicólogos
  • Enfermeiros
  • Fisioterapeutas
  • Fonoaudiólogos
  • Nutricionistas

Para isso, a Philips dispõe de call center (ativo e receptivo), PBM e serviço de urgência. Entre os maiores fatores de risco, nos participantes do programa, estão:

  • Idade (+ de 50 anos) - 84%
  • Hipertensão - 76%
  • Sedentarismo - 52%

TICKET
O programa Accor Estilo de Vida é baseado no projeto da empresa, no qual a pessoas é o centro da organização. Para isso, os objetivos do programa são:

  • Mapear os colaboradores
  • Conscientizar os colaboradores da importância de uma vida saudável
  • Atuar de acordo com a necessidade de cada grupo
  • Dar ferramentas e orientações

Assim, as ações realizadas são:

  • Acompanhamento antiestresse
  • Campanhas nutricionais
  • Ação antitabagismo
  • Subsídio de medicamento
  • Orientações fisioterápicas

Essas ações trouxeram os seguintes resultados:

  • 16% de redução no grupo de alto risco
  • 39% de minimização do abstenceismo
  • 76% de redução dos afastamentos
  • Em seis anos houve economia de 40% no plano médico

Como o RH pode trazer mais eficiência à gestão de saúde

Segue mais uma matéria do Fórum RH de saúde!


Como o RH pode trazer mais eficiência à gestão de saúde


Por Toni Mello

Rogério Rabelo, diretor do Fleury em gestão de saúde, ministrou o workshop “Do check list de práticas ao ROI – a lição de casa para o RH gerar mais eficiência na gestão de saúde”, durante o 1° Fórum VOCÊ RH Gestão Estratégica de Saúde.

O retorno sobre investimento foi o tema desse workshop, com exemplos práticos e interatividade dos participantes por meio de votação eletrônica instantânea, que trouxe os seguintes resultados:

Como os gastos com o benefício saúde são vistos na sua empresa?
Despesa – 65,9%
Investimento – 27,5%
Nenhuma delas – 6,6%

Neste último ano, qual foi a estratégia principal de sua empresa para controle de custos de saúde?
Redesenho de benefícios – 65,7%
Investimento em programas de gestão de saúde – 34,3%

Sua empresa tem programas de gestão de saúde em andamento?
Sim – 65,7%
Não – 34,3%

Como você avalia sua qualidade de vida hoje?
Excelente – 4,5%
Boa – 43,6%
Regular – 40,8%
Ruim – 10%
Muito ruim – 1%

No último mês, como você avalia seu nível de estresse?
Muito baixo – 1.4%
Baixo – 14,7
Moderado – 39,1%
Alto – 37,3%
Muito alto – 7,5%

Atualmente, a que você mais atribui seu estresse?
Saúde – 2,6%
Família – 11,8%
Situação Financeira – 17,3%
Trabalho – 60,2%
Outros motivos – 8,1%

Qual o indicador mais importante para avaliação do impacto dos programas de gestão de saúde?
Gastos com plano de saúde – 47,6%
Produtividade – 24,6%
Turnover – 2,8%
Satisfação e clima organizacional – 25%

A sua empresa realiza a mensuração de resultados dos programas de gestão de saúde?
Sim – 36,4%
Não – 63,6%

De acordo com dados apresentados por Rabelo, os custos com benefícios de saúde correspondem, em média, a 10% do custo da folha de pagamento, que ressaltou: “Em saúde tudo é passível de mensuração”. Outro dado colocado foi quanto a relação do IMC (Índice de massa Corpórea) com os gastos em saúde.

Segundo o palestrante, o ROI requer foco no planejamento, execução e mensuração. “Isso tem que ser uma neurose, temos que medir tudo o que fizermos”, disse.

Qualidade de vida estratégica

Acompanhei este ano pela internet o II fórum você RH de saúde.

Fiquei muito feliz em saber que as empresas estão discutindo este assunto e que grandes gestores estão alinhados sobre a necessidade de se retirar o foco da doença e promover o bem estar na empresas através de iniciativas de prevenção.

Por este motivo, resolvi publicar aqui as matérias discutidas neste fórum!

Mesa-redonda debate como tirar o foco da doença e valorizar a prevenção por meio de programas de bem-estar

Por Toni Mello

A qualidade de vida é fator básico para a boa saúde. Por isso, esse foi um dos temas debatidos durante o 1° Fórum VOCÊ RH Gestão Estratégica de Saúde, realizado nesta segunda-feira, 03 de agosto. A mesa-redonda “Qualidade de vida estratégica: como tirar o foco da doença e valorizar (e premiar) a prevenção”, foi mediada pelo presidente da ABQV (Associação Brasileira de Qualidade de Vida) Alberto Ogata.

Também participaram Debora Dado, gerente de desenvolvimento de pessoas da Visa Vale, José Renato Domingues, diretor de RH da International Paper e Claudio Tafla, gerente médico da diretoria técnica da Amil.

Ogata colocou que atividade física deve ser algo prazeroso e questionou a gerente de desenvolvimento de pessoas da Visa Vale sobre os programas da empresa na área. Debora disse que a empresa mantém programas de acordo com a necessidade dos colaboradores. Assim, a Visa Vale oferece um programa de corrida, com acompanhamento e treino por profissionais, e aulas de Yôga, a preferida das mulheres. Segundo Debora, a empresa estuda se adota uma nova modalidade requerida pelos colaboradores, a escalada.

Outro questionamento de Ogata para os participantes da mesa foi quanto a qual o foco que cada empresa dá para os programas de bem-estar. De acordo com ele, são três: custo da assistência médica, produtividade e moral. Na Visa Vale o foco é na moral, com destaque para o orgulho de pertencimento. Na International Paper o foco está nos custos, até por ser uma empresa de origem americana, onde essa variante é mais presente. Na Amil o foco também está nos custos com a assistência médica.

A reunião de profissionais de empresas com diferentes culturas corporativas trouxe aos presentes um panorama do que cada uma faz para promover a qualidade de vida e o bem-estar de seus colaboradores.